Madredeus

Nucha Madredeus Santamaria Outros Rio Grande Rui Veloso Ala dos Namorados Amalia Carlos do Carmo DULCE PONTES Fausto

A andorinha da primavera À Margem A Praia do Mar A Tempestade A vaca de fogo Agora Canção aos Novos Ainda
Ajuda Alfama Amargura Ao longe o mar As cidades e os campos As cores do sol Carta para Ti
Claridade Coisas Pequenas Culpa Céu da Mouraria Destino Guitarra Haja o que Houver
Milagre Não Muito Distante O Fim da Estrada O ladrão O mar O Menino O Paraíso
O Pastor O Sonho O Tejo Os Dias são à Noite Os senhores da guerra Pregão Sentimento
Silêncio Vem

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A andorinha da primavera
(Música: Carlos Maria Trindade)
(Letra: Pedro Ayres Magalhães)
In: "Paraíso", 1997

Andorinha de asa negra aonde vais?
que andas a voar tão alta
Leva-me ao céu contigo, vá
Qu'eu lá de cima digo adeus ao meu amor

Ó andorinha
da Primavera
Ai quem me dera também voar
Que bom que era
Ó andorinha
na Primavera 
também voar

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À Margem
(Letra e música: Pedro Ayres Magalhães)

À margem
estarei
estarei
bem por sobre as águas
muito bem

À margem,
também
serei
serei sobre as águas
sabe bem

Margens, bravas, vagas
Margens, claras, vagas

Ausente, não sou diferente;
- Eu ando nas margens da corrente
E o tempo que voa - à toa eu ando,
nas margens da corrente

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A Praia do Mar
(Música: José Peixoto)
(Letra: Pedro Ayres Magalhães)
In: "Paraíso", 1997

Corre menina à beira do mar
corre, corre, pela praia fora
que belo dia que está, não está
e o primeiro a chegar não perde

Andam as ondas a rebentar
e o relógio a marcar horas
a sombra é quente, e quase não há
e o sol a brilhar já ferve

Corre a menina à beira do mar
corre enquanto a gaivota voa
vem o menino para a apanhar
e a menina sentindo

Anda o barquinho a navegar
vem do Porto pra Lisboa
foge a menina da beira mar
foge logo quando a maré sobe

Andam a brincar
na praia do mar
as ondas do mar
andam a rebentar
na praia do mar
andam a brincar
as ondas do mar
andam a rebentar 
as ondas do mar
andam a rebentar

E é tão bonita a onda que vem
como a outra que vejo ao fundo
a espuma branca que cada tem
é a vida de todo o mundo

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A Tempestade
(Letra e música: Carlos Maria Trindade)

A grande nuvem escura vai-se embora
dissolve-se a loucura da tormenta
a maré recua agora plana e lenta
as gaivotas largam terra sem demora


sobrevoam sem ruído o seu rochedo
de tanta vaga e espuma já dormente
enquanto o sol que brilha novamente
lá beija a areia toda já sem medo


Fui ver
Fui ver
a tempestade
vim a correr


Fui ver
Fui ver
a tempestade
vim-te dizer


Destroços de madeira na corrente
deixam ver o que em tempos foi uma proa
pintada de carinho e muitas côres
ao estilo desta nossa boa gente


Fica o drama dos que esperam na falésia
por quem Deus já destinou à eternidade
e é lição que contra Deus não há vontade
fica a fúria calma da grande saudade

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A vaca de fogo
(Letra e música: Pedro Ayres Magalhães)
In: "Os dias de Madredeus"

À porta
daquela igreja
vai um grande corropio
À volta
duma coisa velha
reina grande confusão
Os putos
já fogem dela
deita o fogo a rebentar
soltaram
uma vaca em chamas
com um homem a guiar

São voltas
Ai amor são voltas
sete voltas
são as voltas da maralha
Ai são voltas
Ai amor são voltas
são as voltas
são as voltas da canalha

No largo
daquela igreja
vive o ser tradicional
à volta
duma coisa velha
e não muda a condição

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Agora Canção aos Novos
(João Afonso Lima)

Canto à minha Idade, ó Ai,
Canto às cores que ainda são,
e ao amor que me dão
as manhãs deste mundo,

São,
janelas para ver,
são ainda,
São
vontades de ter
um mundo sem armas
na mão


Canto esta verdade, ó Ai,
Canto à luz do meu sol,
sol do meu mundo inteiro
que queria guardar, ó Ai,
guardar para ti
ter na mão e dar
dar-te logo a ti
Mas há tantas armas aí...


- E eu, que força tenho?
- E tu que força tens?
- Temos a voz só, cantamos alto,
- a nossa voz só, canta bem alto

É agora, é a hora
É agora, é a hora

Cantai de madrugada
até ao Sol raiar
Levai a vida boa
Cantai sempre cantai
E a cada pessoa
Cantai esta canção
Lembrai ao Mundo inteiro
a sua condição

E assim cantai também
como eu sempre cantei
Cantai o Amor do Mundo
e tudo o que está bem
Cantai a viva voz
pela terra inteira
E assim se ensina a Paz
da melhor maneira

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Ainda
(Letra e música: Pedro Ayres Magalhães)

Vou dizendo
Certas coisas
Vou sabendo
Certas outras
São verdades
Amizades
Aventuras
Quem alcança
Mora longe
Da mudança
Do seu nome
Alegria
Vã tristeza
Fantasia
Incerteza
São verdades
São procuras
Amizades
Aventuras
Quem avança
Guarda o amor
Guarda a esperança
Sem favor
Ainda
Ainda
Ainda
Ainda

 

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Ajuda
(Letra e música: Pedro Ayres Magalhães)
In: "Espírito da Paz"

A cantar
Lá vou nesta terra
Ao meio do mundo
E amanhece, O futuro
Sou assim
Sou este mistério
Maior que tudo
Que acontece
No meu mundo
Vontade, Mistério
Verdade, Ajuda

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Alfama
(Música: Pedro Ayres Magalhães; Rodrigo Leão)
(Letra: Pedro Ayres Magalhães)

Agora,
que lembro,
As horas ao longo do tempo;

Desejo,
Voltar,
Voltar a ti,
desejo-te encontrar;

Esquecida,
em cada dia que passa,
nunca mais revi a graça
dos teus olhos 
que eu amei.

Má sorte,
foi amor que não retive,
e se calhar distrai-me...
- Qualquer coisa que encontrei.

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Amargura
(Letra e música: Pedro Ayres Magalhães)
In: "Espírito da Paz"

Amargura, descansada triste
Parece lonjura ou medo?
É quase certo, 
Que nada existe
Nada está perto,
Nem eu estou triste

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Ao longe o mar
(Letra e música: Pedro Ayres Magalhães)
In: "Espírito da Paz"

Porto calmo de abrigo
De um futuro melhor(maior)
Porventura(Ainda não está) perdido
No presente temor
Não faz muito sentido
Não esperar (Já não espero) o melhor
Vem da nevoa saindo
A promessa anterior
Quando avistei ao longe o mar
Ali fiquei, Parada a olhar
Sim, eu canto a vontade
Canto o teu despertar
E abraçando a saudade
Canto o tempo a passar
Quando avistei ao longe o mar
Ali fiquei, Parada a olhar
Quando avistei ao longe o mar
Sem querer, deixei-me ali ficar

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As cidades e os campos
(Letra e música: Francisco Ribeiro)

Longe das aldeias, longe das casas
Ouvimos cantar todas as fontes
E na solidão dos velhos montes
Beijamos as águas dos ribeiros

Mas de tudo já esqueceste
Neste mundo tudo muda

Agora estou triste e sozinho
Nesta cidade escura e fria
Onde a vida é uma agonia
Minha vida
Vida

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As cores do sol
(Música: Pedro Ayres Magalhães; Gabriel Gomes)
(Letra: Pedro Ayres Magalhães)
In: "Espírito da Paz"

Ao cair da tarde
Penso sempre mais
E a luz que me invade
São as cores naturais
Cada figura
que passa por mim
nem me perturba
e eu fico assim
Longe me leva este silêncio
e o sentir que se altera
são as cores do sol
E eu fico encantada
e eu sinto-me a arder
quando o dia se apaga
fica tanto por fazer

 

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Carta para Ti
(Letra e música: José Peixoto)

Fico
Para ti
Como sou

Aqui espero
Desespero
Como era
Sou quem era

Foi assim
Foi no tempo que passou
Foi sentir o teu olhar
Por mim fica quem já me chamou
Assim

Era 
Para ti
Como sou

É o tempo
Que lamento
Vou esperar
Não vou esquecer

Foi assim
Que o tempo parou
Num lugar em mim
Que p'ra ti ficou

Estou aqui
No desejo
Do que vi
Do que vejo

Quero saber de ti
P´ra voltar a ver
Em mim o que vi
E não vou esquecer

Estou aqui
No desejo
Do que vi
Do que vejo

Fico
Para ti
Como sou

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Claridade
(Letra: Pedro Ayres Magalhães)
(Música: José Peixoto)

Suave e calma sei
Na claridade do céu vem
a luz do Sol
Breve,
Qual,
um pensamento, sempre igual...
E é tão fácil assim confirmar
o tão grande tormento
que nos faz andar em constante questão.
- Quantas são as liberdades que nos dão?
Quantas perguntas graves vão ser encontradas
Quantos vão
de mãos atadas
viver sempre em causa
causas abraçadas
perdendo essa luz
que se esconde atrás
duma
Suave e calma claridade
escondendo a luz à vontade
- Doce e calma claridade
escondes a luz à vontade

Suave e calma sei
na claridade do Sol vem...
-Quantas perguntas graves vão
[ser encontradas?
-Quantas vão, de mãos atadas viver
[sempre em causa
causas abraçadas
Perdendo essa luz que se esconde atrás
duma
Suave e calma claridade
escondendo a luz à vontade
- Doce e calma claridade
escondes a luz à vontade

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Coisas Pequenas
(Letra e música: Pedro Ayres Magalhães)

Coisas pequenas são
Coisas pequenas
São tudo o que eu te quero dar
e estas palavras são, coisas pequenas
que dizem que eu te quero amar

Amar, amar, amar
só vale a pena
se tu quiseres confirmar
que um grande amor não é, coisa pequena,
que nada é maior que amar

E a hora, que te espreita, é só tua
decerto, não será só a que resta,
a hora que esperei a vida toda
é esta

E a hora, que te espreita, é derradeira
decerto já bateu à tua porta
a hora que esperei a vida inteira
é agora
é agora

 

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Culpa
(Letra e música: Pedro Ayres Magalhães)
In: "Espírito da Paz"

Culpa que me segues sem eu querer
Jura que me deixas decidir
Aceitas ou não que nunca é tarde
aceitas ou não que voltarei
Se calhar, se calhar
Amanha há-de haver mais, mas eu não sei
Se calhar, devagar
Vou voltar á magoa que deixei

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Céu da Mouraria
(Letra e música: Pedro Ayres Magalhães)

Quando Lisboa acordar
Do sono antigo que é seu,
Hei-de ser eu a cantar,
Que eu tenho um recado só meu.

Céu da Mouraria... ouve,
Vai chegar o dia novo!

E o sol, das madrugadas todas,
Névoa de um povo a sonhar,
Os teus mistérios, Lisboa
São, as pombas que ainda há...

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Destino
(Letra e música: Pedro Ayres Magalhães)
In: "Espírito da Paz"

Águas paradas, Claro mar
um quase nada, muito melhor
Nesta viagem que comecei
Grave miragem a mim chamei
Se foi meu destino
contar com uma historia tão breve
e longo o caminho
mas a alma quer
Se foi meu destino
Cantar com uma voz que me chora
e longo caminho
Mas a alma adora

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Guitarra
(Música: Pedro Ayres Magalhães; Rodrigo Leão)
(Letra: popular: poetas do fado)

Quando uma guitarra trina
Nas mãos de um bom tocador
A própria guitarra ensina 
A cantar seja quem for

Eu quero que o meu caixão
Tenha uma forma bizarra
A forma de um coração
A forma de uma guitarra

Guitarra, guitarra querida
Eu venho chorar contigo
Sinto mais suave a vida
Quando tu choras comigo

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Haja o que Houver
(Letra e música: Pedro Ayres Magalhães)

Haja o que houver
eu estou aqui
Haja o que houver
espero por ti
Volta no vento
Ó meu amor
volta depressa
por favor
Há quanto tempo
já esqueci
Porque fiquei
Longe de ti
Cada momento
é pior
Volta no vento
Por favor

Eu sei, eu sei
Quem és para mim
Haja o que houver
espero por ti

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Milagre
(Música: Rodrigo Leão)
(Letra: Pedro Ayres Magalhães)

É grande o silêncio,
Aguardo o milagre,
chegas amor finalmente,
Ó meu amor, mesmo tarde;

E vou livremente,
contigo a meu lado,
tenho o meu mundo contente,
neste sonhar acordado.

- Onde está a tua voz, quero ouvir a tua voz...
- Onde está a tua voz, queria ouvir a tua voz...

O desejo pretende,
louvar a saudade,
A tua voz anda ausente,
e eu estar contigo é milagre.

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Não Muito Distante
(João Afonso Lima)

Eu queria mais alegria,
isso é que eu queria,
alegria a correr todo o ano
era só isso que eu queria, mais alegria,
mas não foi, não foi bem, o meu caso

É que eu também já sabia,
eu já sabia,
já sabia qual era o engano
é que eu não tive o que eu queria, quando podia,
e depois, mais alguém, nunca mais

Disse-me um dia, não muito distante
Volta num dia, não muito distante

Quem sentiu o que eu sentia, quando partia,
e partia levando o encanto
Fica a saber que eu choro, por tanta alegria
como eu sei, sei tão bem, e não tive

Disse-me um dia, não muito distante
Volta num dia, não muito distante
e eu disse um dia, não muito distante
Disse-lhe um dia, não muito distante

 

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O Fim da Estrada
(Letra: Pedro Ayres Magalhães)
(Música: José Peixoto)

Quem será que vai me acompanhar
Quando o fim da estrada enfim chegar
Que será que vou achar
Alguém quer adivinhar
Quando a certeza for em vão
uns estão à vontade e outros não

Amanhã
Amanhã
Quem me conta o amanhã

Amanhã
Amanhã
Só vou saber amanhã

Uns vão à vontade e outros não
oiçam o que diz esta canção
- Quem virá ser o meu par ?
- Alguém quer adivinhar ?
Tenho uma pergunta para fazer,
Uma só pergunta para fazer

Amanhã
Amanhã
Quem me conta o amanhã

Amanhã
Amanhã
Só vou saber amanhã

Quem será que vai m’acompanhar
Quando o fim da estrada enfim chegar

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O ladrão
Música: Madredeus
(Letra: Pedro Ayres Magalhães; Teresa Salgueiro; Francisco Ribeiro)
In: "MadreDeus-Existir", 1990

Basta-me um segundo
Saio porta fora
Quando o tribunal
Acordar a senhora

(e) vou ser eu quem conta
tudo ao sr. polícia
a acordar a esquadra
a trazer a milícia

A porta fechou-se
e ninguém lhe bateu
o senhor ladrão 
nem sequer apareceu

Abriu-se a janela
veio o jardineiro
agarrou-se a ela
não sei que lhe deu

-Ah mas onde é que estão
as aldeias todas?
não veio o ladrão
já não há pessoas?

A porta fechou-se
e ninguém lhe bateu
o senhor ladrão 
nem sequer apareceu

Oh Sr. Sinistro
tenha lá cuidado
que o melhor do mundo
é não ser enganado...

-Ah mas onde é que estão
as aldeias todas?
não veio o ladrão
já não há pessoas?

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O mar
(Letra e música: Pedro Ayres Magalhães)
In: "Espírito da Paz"

Não é nenhum poema
o que vos vou dizer
Nem sei se vale a pena
Tentar-vos descrever
O Mar, O Mar
E eu fui aqui ficando
só para o poder ver
E fui envelhecendo
sem nunca o perceber
O Mar, O Mar

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O Menino
(Música: Francisco Ribeiro)
(Letra: popular)
In: "MadreDeus-Existir", 1990

Meu Padre-nosso pequenino
que tem a chave do menino
-Quem lha deu, quem lha daria,
foi S.Pedro, Santa Maria

Cruzei montes, cruzei fontes,
que o pecado não encontre
nem de dia nem de noite
nem ao pino do meio dia

Já os galos pretos cantam
já os anjos se alevantam
já o Senhor subiu à cruz
para sempre
Amen
Jesus

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O Paraíso
(Letra e música: Pedro Ayres Magalhães)

Subi a escada de papelão
Imaginada
Invocação
Não leva a nada
Não leva não
É só uma escada de papelão

Há outra entrada no Paraíso
Mais apertada
Mais sim senhor
Foi inventada
Por um anão
E está guardada
Por um dragão

Eu só conheço
Esse caminho
Do Paraíso

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O Pastor
(Música: Madredeus)
(Letra: Pedro Ayres Magalhães)
In: "MadreDeus-Existir", 1990

O Pastor

Ai que ninguém volta
ao que já deixou
ninguém larga a grande roda
ninguém sabe onde é que andou

Ai que ninguém lembra
nem o que sonhou
(e)aquele menino canta
a cantiga do pastor

Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
deixa a alma de vigia

Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
acordar é que eu não queria

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O Sonho
(Letra e música: Pedro Ayres Magalhães)

 

Quem contar
um sonho que sonhou
não conta tudo o que encontrou
Contar um sonho é proibido

Eu sonhei
um sonho com amor
e uma janela e uma flor
uma fonte de água e o meu amigo

E não havia mais nada...
só nós, a luz, e mais nada...
Ali morou o amor

Amor,
Amor que trago em segredo
num sonho que não vou contar
e cada dia é mais sentido

Amor,
eu tenho amor bem escondido
num sonho que não sei contar
e guardarei sempre comigo

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O Tejo
(Música: José Peixoto)
(Letra: Pedro Ayres Magalhães)

 

Madrugada,
Descobre-me o rio
que atravesso tanto
para nada,

E este encanto,
prende por um fio,
é a testemunha do que eu sei dizer.

E a cidade,
chamam-lhe Lisboa,
mas é só o rio
que é verdade,
só o rio,
é a casa de água,
casa da cidade em que vim nascer.

Tejo, meu doce Tejo, corres assim,
corres há milénios sem te arrepender,
és a casa da água onde há poucos anos eu escolhi nascer.

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Os Dias são à Noite
(Letra e música: Pedro Ayres Magalhães)

 

Os dias são à noite
e as noites são de dia

Se acordo
contigo
a mim abraçado
O sono perdido
não deixa cuidado

Os dias são à noite
e as noites são de dia

Se acordo
contigo
se estou a teu lado
é doce o caminho
deste meu fado

Os dias são à noite
e as noites são de dia

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Os senhores da guerra
(Música: Francisco Ribeiro)
(Letra: Pedro Ayres Magalhães; Francisco Ribeiro)
In: "Espírito da Paz"

 

La fora estão os senhores da guerra
E cantam já hinos de vitória
Qual é a historia desta terra?
É o medo, ali mesmo
Cá dentro estão os homens á espera
Unidos no destino da terra
Já não há memoria, de paz na terra
É o medo, ali mesmo
Ó terra, Mais um dia a nascer
Ai, é menos um dia a morrer
É tão pouca a gloria duma guerra
E os os homens que as fazem sem vitorias
Já não há memoria, de paz na terra
É o medo, ali mesmo

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Pregão
(Letra e música: Francisco Ribeiro)
In: "Espírito da Paz"

Olha a estrela de Alba
Chama de amanha
Ó amanha, o teu abraço
Oxalá, me não apague
A paixão na minha alma
Ó paixão, nem a manha
Apaga a luz que tem a chama
do teu belo olhar
Já é hora da chamada
Alto cantei

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Sentimento
(Letra e música: Pedro Ayres Magalhães)
In: "Espírito da Paz"

Perfeito e bom sentimento
Em mim morou
Que amor maior nunca houve
E o fim, chegou
Estranho favor fez o vento
Vento que o tempo esqueceu
Venham de longe me ouvir
Que eu também vou cantar alto
Ah, já vi, O meu fado

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Silêncio
(Letra e música: Pedro Ayres Magalhães)
In: "Espírito da Paz"

Assim, pouco a pouco
escolhi, o presente Silêncio
Silêncio, tão pouco querido
oh, derradeiro momento
Silêncio, Momento, Silêncio

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07. Nov 00 by J-A © Portosom

 

 

 

 

 

 

 

 

Vem
(Música: Pedro Ayres Magalhães; Rodrigo Leão; Gabriel Gomes)
(Letra: Pedro Ayres Magalhães)

Vem
Alem de toda a solidão
perdi a luz do teu viver
perdi o horizonte
Está bem
Prossegue lá até quereres
Mas vem depois iluminar
Um coração que sofre
Pertenço-te
Até ao fim do mar
Sou como tu
Da mesma luz
Do mesmo amar
Por isso vem
Porque te quero
Consolar
Se não está bem
deixa-te andar a navegar

 

Em: "Espírito da Paz"

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07. Nov 00 by J-A © Portosom

 

 

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