JARI
INFORMAÇÕES GERAIS: O projeto JARI, instalado no Estado do Pará, na margem direita do rio Jari, foi iniciado em 1967, e tinha como principal objetivo a substituição da floresta tropical heterogênea por plantio homogêneo de Gmelina arbórea, uma espécie asiática aclimatada na África, de onde vieram as sementes plantadas no Brasil. A imensa plantação forneceria a matéria prima (celulose) para a fábrica localizada no porto de Munguba. O projeto também tinha outros objetivos: plantação de arroz em várzeas (Jarilândia), criação de gado (Monte Dourado e Arumanduba), usina hidrelétrica (Cachoeira Santo Antônio), e plantio de dendê.
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ATUAÇÃO: Implantação, manutenção e avaliação de experimentos silviculturais; estudos de alternativas de manejo; estudo de essências florestais nativas e exóticas; seleção, armazenamento e conservação de sementes; testes de germinação; planejamento, instalação e manutenção de viveiros; relatórios de acompanhamento; experimentos com dendê; seleção, embalagem, transporte e plantio de mudas em local definitivo.
PERÍODO: 1969 a 1974
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TRABALHO EXECUTADOS:
Determinação dos fatores que interferem na germinação das sementes de
Gmelina
Estudos de propagação vegetativa em
Gmelina
arborea
Comparision of phenotypically superior Gmelina clones from nursery
populations
Avaliação do comportamento de dendê em diferentes classes de
solos
Estudo comparativo de espécies de eucalipto em diferentes classes de
solos
Development of an area for the production of improved Gmelina
seed
Comparison of herbicides at various concentrations for use as weed control in
nursery
Estudo do comportamento de diferentes origens geográficas de
Gmelina arborea
Estudo comparativo de diversas espécies de
Pinus
Determinação da umidade natural em toras de
Gmelina arborea
OBSERVAÇÕES E
CURIOSIDADES:
O projeto Jari foi o responsável pelo surgimento e consolidação de alguns núcleos populacionais dos quais
destacam-se a cidade de Monte Dourado, no Pará, hoje com mais de 20.000 habitantes e o chamado
Beiradão, no lado do
Amapá
O único dono do
projeto, o norte americano Daniel K. Ludwig, investiu mais de 750 milhões de
dólares; declarava-se proprietário de 1.200.000 hectares de terras compradas ao preço de 2,50 dólares por
hectare
Os primeiros experimentos com
Gmelina arborea para o projeto, foram feitos na Nigéria
(África), com sementes vindas do golfo de
Bengala
O plantio de Gmelina em grande
escala, resultou num tremendo fracasso, pois esta espécie não se adaptou
às condições dos solos dominantes na região (arenosos e extremamente
ácidos); demonstrou preferir solos argilosos, não tão ácidos e com relativa disponibilidade de
nutrientes
Atualmente, dos 120.000 hectares de plantações florestais do projeto
Jari (atual Companhia Monte Dourado), apenas 20% são constituídos de
Gmelina; as outras espécies utilizadas são: eucalípto (70%) e pinus (10%)
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