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O livro UM COMERCIANTE DO SÉCULO XVIII
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O livro
UM COMERCIANTE DO SÉCULO XVIII
Nosso livro Um comerciante do século
XVIII é voltado principalmente para dois personagens da história de Minas Gerais: O Conde de Assumar, que
governou a Capitania de São Paulo e Minas do Ouro no início do século XVIII, e Domingos Rodrigues Cobra o
qual, como procurador do Conde, deu-lhe condições para a realização de negócios de certo vulto enquanto
Governador. O conteúdo do livro é ainda importante no que diz respeito ao reconhecimento
do Caminho Real ou Estrada Real das Minas, também chamado Caminho Velho, no trecho que,
iniciando-se no Rio de Janeiro, descia a Parati e de lá, transpondo a Serra do Mar, alcançava Guaratinguetá de
onde subia para São Joâo Del Rei e, mais ao norte, até Mariana, onde o governador estabeleceu residência.
O Conde de Assumar. Inicialmente a região
correspondente hoje aos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais constituía uma única capitania. Em
novembro de 1709 foi dela desmembrada a capitania de São Paulo e Minas do Ouro, que teve como primeiro
governador o Coronel Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho. Coube a este instituir, nos povoamentos de mineradores, as primeiras
vilas, criadas em 1711, que foram a de Nossa Senhora do Carmo e Albuquerque (Mariana), a de Vila Rica (Ouro
Preto) e a de Sabará. Em 1713, o segundo governador, Dom Brás Baltasar da Silveira, criou mais as de São João
del Rei, Caeté e Pitangui.
Dom Pedro Miguel de Almeida Portugal, o
terceiro governador da nova Capitania, foi escolhido pelo Rei como homem indicado para manter a ordem entre os
mineiros e garantir as rendas da Coroa. Nascido a 17 de outubro de l688, contava 28 anos quando se separou da
família para vir ao Brasil. Tornou-se, em 1718, durante o seu governo, o 2.o Conde de Assumar, título herdado
de seu pai. Foi, mais tarde, cumulativamente, Marquês de Alorna. O Caminho Real. Sob o aspecto histórico, o livro UM
COMERCIANTE DO SÉCULO XVIII (Editora Athalaia, Brasília, 1999, 240 p.; il.) traz uma contribuição
significativa, com a transcrição que nele foi feita do diário da viagem do Conde de Assumar de Lisboa às Minas
do Ouro, um documento rico em referências a lugares e a moradores do Rio, de São Paulo e de Minas no início do
século XVIII, e que permite reconstituir com segurança, um longo segmento da trilha que
levava às minas, em fins do século XVI e início do século XVIII. Pela Estrada Real, Caminho Real ou
Caminho Velho das Minas desciam os tropeiros transportando ouro, das Minas para o porto de Parati, ou subiam
de volta às montanhas, levando mercadorias como tecidos, escravos, ferramentas de cultivo e de mineração. Nomeado governador da Capitania de São Paulo
e Minas do Ouro, Dom Pedro embarcou em Lisboa a 17 de abril de 1717, acompanhado de um punhado de auxiliares
de confiança, seus companheiros na longa viagem que ali se iniciava. Redigiu um Diário que
se tornou peça preciosa para o conhecimento do modo como os passageiros se entretinham a bordo das caravelas,
na longa travessia oceânica, e de como se viajava por terra pelo Brasil de então, a pé, em liteira ou
no lombo dos animais, as bagagens penosamente transportadas por caminhos íngremes, ou muitas vezes
transformados em atoleiros pela chuva tropical. O diário (transcrito nas p.183-221 do livro), constitui-se de duas partes, a marítima e a terrestre, e registra os acontecimentos
desde a partida de Lisboa até a chegada de Dom Pedro Miguel e da sua comitiva à Vila do Carmo, no coração das
Minas. De passagem por São Paulo, o senado da vila lhe deu posse no governo. Retomando a Estrada Real em
Guaratinguetá, passou a Mantiqueira, penetrando em território mineiro. A narrativa detalhada permite
reconstituir com exatidão boa parte da Estrada Real ou Caminho Velho das Minas, de Parati até as vilas
mineiras da região do ouro. Além da transcrição do Diário da viagem,
também se discute quem, na comitiva do Conde, teria sido o seu verdadeiro autor, uma questão que sempre
fascinou os historiadores tanto no Brasil como em Portugal. Acreditamos que a resolvemos, mediante os
argumentos que apresentamos sobre sua verdadeira autoria. O Governo das Minas As escrituras cartoriais por nós transcritas
no livro mostram alguns fatos novos sobre o governador de São Paulo e Minas do Ouro, Dom Pedro Miguel de
Almeida Portugal, o Conde de Assumar.
Essa documentação do primeiro cartório de
Mariana, onde residia o governador, revela que ele realizou negócios em Minas, e os fez através do seu
procurador, Domingos Rodrigues Cobra, o comerciante a que alude o título do livro.
O historiador Boxer em seu livro sobre a
sociedade colonial no Brasil, comenta o comércio a que se aplicavam os governadores, usando os privilégios do
cargo para amealhar lucros, em razão de seus magros salários. Dom Pedro Miguel de Almeida Portugal, o Conde de
Assumar, poderá não ter sido uma exceção. As rendas auferidas não foram pequenas, pois
permitiram ao Conde resgatar suas dívidas em Lisboa, no seu retorno a Portugal, o
que levou o Marquês de Pombal a suspeitar de que o Conde de Assumar houvesse enriquecido ilicitamente enquanto
governador. A revelação da atividade comercial do Conde (p. 7-30) abre campo novo para pesquisas em torno
desse personagem carismático da História de Minas Gerais. Em que pese a
rudeza com que governou a Capitania, o Conde teria sido um admirável administrador.
Segundo Boxer, quando, em 1721, passou o cargo a Dom Lourenço de Almeida, primeiro governador da nova
capitania das Minas, desmembrada da capitania de São Paulo, este veio encontrar todos os quintos pagos, uma
força militar organizada e um sistema administrativo regular, e se viu em condições de instalar as casas de
Fundição do Ouro que Dom Pedro não lograra implantar. Domingos Rodrigues Cobra, procurador do
Conde de Assumar, e que recebeu do Conde uma extensa sesmaria próxima a Mariana, foi um bem sucedido
comerciante, morador em Almada, Portugal, que viajava a negócios para a Bahia e Minas. Através de um filho que
posteriormente veio ao Brasil e aqui se casou, deixou descendência que se espalhou por várias localidades do
Sul de Minas. As sesmarias doadas e as fazendas adquiridas mostram os caminhos da ramificação da família de
Baependi para Campanha, Cristina, Poços de Caldas e Pouso Alegre em Minas; Bananal, São
Paulo e São José do Rio Pardo, em São Paulo. Ai estão as origens das
famílias Nogueira Cobra, Barros Cobra, Junqueira Cobra, Cobra Ribeiro,
Rodrigues Cobra, Pilar Cobra e outras Essa descendência é mostrada em uma Nota Genealógica
que constitui um dos capítulos do livro.
Parte da documentação utilizada, pesquisada
no Arquivo de Mariana, no Arquivo Distrital de Setúbal, na Torre do Tombo e na Seção de Reservados da
Biblioteca Nacional de Lisboa, está transcrita no capítulo Documentos. O
livro contem fotos das igrejas das três localidades mais
antigas, e fotos de alguns membros mais velhos da família, e um mapa para localização das ruínas do século XVI
e XVII das casas da família Cobra, que ficavam a poucas dezenas de metros do palacete do Conde de Assumar, em
Almada.
M.J.Távora |
Abaixo, o índice dos capítulos do
livro.
ÍNDICE
(EM VERMELHO os capítulos que se referem
diretamente ao Conde de Assumar)
AGRADECIMENTOS, 5 NEGÓCIOS DO CONDE DE ASSUMAR O Conde de Assumar, p.
7 O Diário de Viagem, p. 9 (Vide também
abaixo) O Governo das Minas, p.
13 O Procurador Domingos Rodrigues Cobra, p.
15 Negócios no Rio de Janeiro, p.
23 O Reconhecimento de Dom Pedro a Sesmarias, p. 28 Devassa, p. 30
ÉPOCA, ORIGENS, NEGÓCIOS E VIAGENS VIDA EM ALMADA, p. 48 - 67 NOTA GENEALÓGICA, p. 69 -111 REFERÊNCIAS, p. 120 - 134 DOCUMENTOS Registos Eclesiásticos Portugueses, p. 142 Registos Eclesiásticos Brasileiros, p. 162 Documentos Cartoriais Portugueses, p. 165 Documentos Cartoriais Brasileiros, p. 169 Diversos - Portugal, p. 179 Diversos - Brasil, p. 181 APÊNDICE - DIÁRIO DE VIAGEM DO CONDE DE
ASSUMAR I PARTE - De Lisboa ao Rio de Janeiro, p.
183 II PARTE - Do Rio de Janeiro às Minas, p.
197 BIBLIOGRAFIA, p. 222 ÍNDICE REMISSIVO, p. 226 |
NOTA:
O livro não está nas livrarias, porém pode ser solicitado através de
mensagem
ou fax conforme as instruções no alto desta página.
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