O que é isto de E.T.?

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EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
Desenvolvimento das Actividades

 
programa de E.T.
áreas de intervenção
1 Uma actividade a desenvolver na aula.
Sensibilização dos alunos para a organização do espaço na sala de aula.
 
2 Para não variar, aí vai mais uma.
Sensibilização dos alunos para o património cultural da sua comunidade, e para a necessidade de apoiar o futuro nas vivências desse passado comum.
 
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3º ciclo - Programa  - 3º ciclo

 

CONTEÚDOS

A natureza eminentemente prática da disciplina aconselharia a organização dos 3 tempos semanais numa única sessão. O facto, porém, de este tipo de organização contrariar outro aspecto igualmente importante - o de o professor poder estabelecer contacto com os alunos da mesma turma em mais do que uma sessão semanal - tornará igualmente aceitável uma organização em uma sessão de 2 tempos e outra de 1 tempo.
Como já foi dito na Orientação Metodológica, seria pedagogicamente incorrecto, além de irrelevante, fazer uma separação entre os conteúdos para cada ano do 3º ciclo. Esta orientação, única coerente com o carácter da disciplina, é reforçada pela natureza do currículo e pelo próprio sistema de avaliação estabelecido.
Em termos de gestão do programa, portanto, cabe ao professor a planificação dos trabalhos no sentido de um aumento gradual das dificuldades a vencer, de uma exigência progressiva de rigor e de qualidade, tendo em conta os níveis que o diferente desenvolvimento dos alunos permitir.
Gradualmente, ao longo do 3º ciclo, as soluções serão perspectivadas no entendimento dos problemas a níveis de relacionamento cada vez mais profundos.
O mapa de «Conteúdos» pretende facilitar ao professor a gestão e controlo das experiências e aprendizagens, de modo a evitar unilaterizações e sobreposições inúteis ou lacunas prejudiciais entre os 7º, 8º e 9º anos.
Assim, sugerem-se 2 tipos de ficha, a estruturar a partir do mapa de «Conteúdos»: uma geral, por turma, para registo de todas as abordagens feitas ao longo do ano, e outra por aluno e por trabalho, para registo dos conteúdos e áreas de exploração tratados.
A primeira será incluída no «dossier de turma»; as segundas, a preencher por cada aluno como apoio à auto-avaliação inscrida no processo de avaliação contínua, constituirão dossier próprio, organizado à semelhança da caderneta de turma.
Estas fichas, idênticas às utilizadas no 2º ciclo, proporcionarão aos sucessivos professores uma visão do percurso efectuado pelos alunos nos anos anteriores, permitindo-lhes definir os desenvolvimentos a fazer, com vista à obtenção de um «perfil de saída real» tão completo quanto possível.
Uma terceira ficha, idêntica à segunda mas por turma, poderá auxiliar o professor na planificação do trabalho.

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM

Os objectivos propostos e a aceleração das transformações que se operam na nossa sociedade levam-nos a preferir uma pedagogia centrada nas atitudes, em que os conhecimentos e as capacidades se vão alargando e aprofundando pela sua própria aplicação.
Assim, como foi dito na «Orientação Metodológica», as áreas de exploração serão desenvolvidas normalmente a partir de assuntos e problemas detectados pelos alunos, individualmente ou em grupo, ou, excepcionalmente, a partir de sugestões do professor:
 

- dando origem a um conjunto de actividades conducentes à solução do problema enunciado;
- enquadrando-as em áreas de exploração, e
- solicitando a aquisição de conteúdos.

Assim, a planificação do trabalho não pode constituir um quadro rígido definido à partida para toda a acção a desenvolver. Ele deverá estabelecer uma estrutura a revestir gradualmente. Para organizar essa estrutura o professor deverá considerar os seguintes factores:

- o nível de desenvolvimento dos alunos quanto aos conhecimentos prévios que podem mobilizar;
- os objectivos gerais relativamente a atitudes, valores, aptidões e conhecimentos;
- as áreas de exploração, actividades desenvolvidas e conteúdos solicitados;
- as circunstâncias e recursos existentes.

A necessidade de dotar os alunos que terminem o 9º ano de escolaridade de uma grande capacidade de adaptação a novas situações, de entendimento de novos problemas, de disponibilidade para profissões que, neste momento, talvez ainda nem existam e relativamente as quais, portanto, não seria viável - nem seria útil - definir competências específicas, mas sim construir atitudes tccnológicas e projectuais.
Reflectindo sobre as actividades em que nos envolvemos para resolver um problema, podemos verificar que elas se desenvolvem por fases com determinada sequência.
Numa perspectiva mctodológica, procura-se conscientizar a natureza dos diversos passos dados ao longo do processo, identificando as fases em termos de:

ENUNCIADO, INVESTIGAÇÃO, PROJECTO, REALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO

ENUNCIADO
- Após detecção de uma situação a partir da prospecção feita pelos alunos no seu envolvimento, ou a partir de motivação feita pelo professor, os alunos - individualmente ou em grupo, verbal ou ggraficamente - proporão o enunciado do problema.
O debate estabelecido a partir desses primeiros enunciados permitirá:

» eliminar ideias preconcebidas;
» estabelecer enunciados consensuais.

Não deve ser feita economia destes dois pontos:
1º porque, normalmente, mesmo os adultos têm dificuldade em enunciar objectivamente os problemas: viciam o enunciado, pressupondo causas que nem sempre se verificam ou orientando-o, à partida, para soluções correntes ou mais dominadas, isto é, revelam uma percepção estereotipada dos problemas, encaminhando-se para soluções igualmente estereotipadas;
2º porque o tempo investido na procura de um enunciado rigoroso e consensual dos problemas é largamente rentabilizado não só pela convergência das acções a desenvolver posteriormente mas, também, pelos próprios efeitos formativos dessa procura.

INVESTIGAÇÃO
- A recolha de informações pertinentes para a análise dos problemas nos seus aspectos científicos, técnicos, históricos, sócio-culturais, envolverá designadamente visitas de estudo, entrevistas (a pessoas idosas, artesãos, inventores, cientistas, agricultores), a consulta de documentos (livros, revistas, mapas, gráficos...) e a análise de modelos (roda hidráulica, electrodínamo, etc.).
Esta recolha poderá ser feita individualmente ou em grupos.
Se é evidente que o professor não pode planificar já nesta altura todo o desenvolvimento do trabalho, nem prever todos os recursos a utilizar, ele deve, nesta fase, proceder às diligências necessárias à realização das saídas dos alunos e do acesso à documentação e aos modelos possíveis.
A integração das informações seleccionadas numa visão coerente do problema permitirá a clara definição do âmbito da solução a procurar, desde pontual e pouco condicionada até integrada e com muitos condicionamentos.

PROJECTO
- Será importante os alunos tomarem consciência de que raramente a primeira solução imaginada é a mais correcta, pois normalmente não foram tidos em conta todos os factores.
A evolução dessa ideia inicial e das alternativas desencadeados pela análise dos aspectos centrais do estudo, nomeadamente dos aspectos científico, técnico (incluindo ergonomia e antropometria) económico, sociocultural (incluídas as consequências ambientais), produção/gestão/exequibilidade, estético e criativo, exige a sua apresentação sob formas visuais (esquema, desenho cotado, maqueta ... ) susceptíveis de serem analisadas e discutidas por todos. O projecto vai, assim, evoluindo através de uma avaliação contínua das ideias expostas.
Todo o projecto, em Educação Tecnológica, suporá, necessariamente, a realização de um produto final, implicando operações técnicas executadas com crescente exigência de qualidade e rigor e de observância de normas fundamentais de segurança. Excepcionalmente, pode surgir a necessidade de conservar a ideia em projecto, para ser realizada posteriormente. Temporariamente o projecto será, então, o «produto final» e como tal deverá ser tratado, justificando-se, nesse caso, a sua apresentação em pormenor (organização das peças desenhadas, cotagem, indicações dos materiais, títulos, normalização dos formatos de papel, regras de dobragem), de preferência em interdisciplinaridade com a Educação Visual.
De qualquer modo, o desenvolvimento desta fase dependerá de muitos factores conjunturais, devendo os professores atribuir-lhe o tempo adequado à natureza dos problemas e ao ritmo dos alunos.

REALIZAÇÃO
- Com base no projecto, os alunos vão planear a sequência das operações para a realização do produto final (custos, tempo, materiais, local de trabalho, etc.).
A introdução dos conteúdos específicos das diversas técnicas a que houver de recorrer-se será feita em função das necessidades suscitadas pelo desenvolvimento do trabalho, devendo os professores levar os alunos a planificar esse desenvolvimento, no sentido de prever, além daqueles aspectos, os equipamentos, informações e apoios (mesmo exteriores à escola) necessários ao êxito do projecto.

AVALIAÇÃO
- No final, o processo de avaliação contínua, que esteve na base de todas as decisões tomadas, não poderia deixar de incluir uma avaliação do produto realizado, confrontando-o com o problema enunciado.
Não se trata, de modo algum, da avaliação dos alunos, abordada noutra parte destes programas e que não pode confundir-se com a dos produtos da sua actividade.

 


 
  
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Gestão do Programa de E. T. - 3º ciclo

 
 

COMUNICAÇÃO

SUGESTÕES METODOLÓGICAS 

Procurar-se-á que os alunos conheçam diversos canais e meios de comunicação e compreendam a sua importância na recepção das mensagens. A experiência das tecnologias da comunicação será adquirida através da produção de mensagens visuais e auditivas integradas em projectos concretos que, no seu termo, permitam uma avaliação efectiva dos produtos de comunicação. 
Para além do domínio desejado na tecnologia da comunicação e na comunicação da tecnologia, procurar-se-á sempre enquadrar conhecimentos e experiências anteriores, tais como os relativos à problemática do sentido, codificação, produção de imagens, expressão, etc. 
O aluno deverá ainda tomar consciência de realizações tecnológicas de diferentes culturas como manifestações do poder criador da humanidade e como fontes de enriquecimento cultural. 

CONTEÚDOS

1) TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO 

1.1) Meios e formas de Comunicação 

1.2) Registo e reprodução de imagens visuais - controlo da quantidade e qualidade de luz (conjugação obturador/diafragma, efeito dos filtros) 

1.3) Emissão e recepção de som - frequência e potência (vibrações elásticas, transformação de vibrações electromagnéticas em mecânicas e vice-versa) 

1.4) Efeitos fisiológicos das variações de luz e som 

2) COMUNICAÇÃO DA TECNOLOGIA 

2.1) Meios e formas de representação 

2.2) Linguagens utilizadas no trabalho produtivo 

2.3) Instrumentos e convenções do desenho técnico 

RESULTADOS PRETENDIDOS 

1.1) Compreender que a imagem é um produto fabricado em ordem a determinadas intenções e não um equivalente do real. 

1.2) Compreender a influência dos meios audiovisuais na uniformização de interesses e comportamentos (alargamento de fronteiras culturais, consumo de «bens» supérfluos, etc.). 

1.3) Aplicar tecnologias de comunicação em intervenções na comunidade jornal escolar, rádio escolar, certames de fotografia, registos vídeo, etc.). 
Aplicar conhecimentos científicos à construção de equipamentos e aparelhos para a comunicação (câmaras fotográficas, galenas, intercomunicadores, etc.). 

1.4) Utilizar os aparelhos audiovisuais com consciência dos efeitos psicofisiológicos das mudanças bruscas e do excesso ou deficiência de luz e de som (repouso, fadiga, agressividade, surdez, etc.). 
Relacionar as dimensões dos espaços com a potência dos aparelhos audiovisuais (intensidade da luz, volume de som, etc.). 

2.1) Escolher, entre os vários meios e formas de representação, os mais adequados à comunicação pretendida. 

2.2) Executar e interpretar documentos técnicos (esquemas, gráficos, organigramas, fluxogramas, etc.). 

2.3) Representar graficamente objectos recorrendo a convenções do desenho técnico (simbologia, esboço cotado, projecções ortogonais, escalas, terminologia, etc.). 
Executar projectos (esboço livre, desenho técnico, maquetas e protótipos, memórias descritivas, medições e orçamentos, etc.). 
 


 
 

ENERGIA 

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Os alunos tomarão consciência de que, de certo modo, a história da tecnologia é a história da procura de novas formas de energia para aliviar o trabalho humano, aumentando-lhe o rendimento. 
Procurar-se-á que os alunos compreendam que a quantidade de energia no universo é constante e que a exploração das fontes energéticas tem impactes ambientais e económicas diferenciados, consoante se trate de fontes renováveis ou não renováveis, devendo tomar consciência de que, a manterem-se os actuais níveis de consumo, estas se esgotarão em pouco tempo. 
Através de situações práticas, os alunos adquirirão conceitos científicos e processos técnicos que lhes permitam resolver problemas concretos. 

CONTEÚDOS

1) FONTES DE ENERGIA 

1.1) Renováveis (sol, vento, desníveis de água, biomassa e carvão vegetal) 

1.2) Não renováveis (carvão mineral, petróleo, gás natural, urânio e plutónio) 

2) UTILIZAÇÃO DAS FONTES DE ENERGIA 

2.1) Directa 

2.2) Transformada 

2.3) Características da energia eléctrica 
 

- condutores 
- isoladores 
- circuito 
- diferença de potencial 
- resistência 
- intensidade 
3) RELAÇÃO ENERGIA/TRABALHO/RENDIMENTO 

3.1) Normas de segurança 

RESULTADOS PRETENDIDOS

1.1) Conhecer as principais fontes de energia e formas de utilização. 
Compreender as vantagens da utilização das energias renováveis relativamente às não renováveis (custos, poluição, paisagem, inutilização de terras aráveis, ctc.). 

1.2) Relacionar a evolução dos consumos (a nível regional, nacional, mundial) com os riscos de esgotamento das fontes não renováveis. 

2.1) Aproveitar fontes de energia na construção de sistemas e equipamentos (moinhos de vento, painéis solares, colectores de energia da biomassa, etc.). 

2.2) Compreender que as diferentes formas de energia - mecânica (cinética ou potencial), electroquímica e electromagnética - se podem converter umas nas outras. p;
Aplicar transformações de energia (produção de energia eléctrica a partir do movimento e vice-vcrsa, de luz ou de calor a partir da energia eléctrica, etc.). 

2.3) Aplicar conceitos científicos na resolução de problemas concretos (instalações de circuitos, execução de sistemas de sinalização, construção de detectores e intercomunicadores, etc.). 

3.1) Estabelecer relações entre os diversos conceitos adquiridos. 

3.2) Conhecer simbologias utilizadas para a prevenção de acidentes. 

3.3) Cumprir normas de higiene e segurança. 
 


 

MATERIAL 

SUGESTÕES METODOLÓGlCAS

Procurar-se-á que os alunos, através da resolução de problemas concretos, compreendam a constituição da matéria, as propriedades dos materiais, apliquem os processos e técnicas de transformação destes e adquiram conhecimentos decorrentes e facilitadores das execuções técnicas (ex.: por que é que a orientação das fibras da madeira deve ser escolhida em função dos esforços a que a peça vai ser submetida ou das operações técnicas a realizar). 
Sempre que possível, os alunos seguirão, nas suas investigações e estudos o método experimental, com especial atenção à utilização das unidades de medida e dos instrumentos de medição adequados. 
Relevantes serão os factores de mercado, relacionados com os aspectos económicos da realização. 
O confronto de características e preços dos diferentes materiais deve orientar as opções a fazer e o conhecimento dos formatos normalizados facilitará o armazenamento e evitará desperdícios ou deteriorações. 

CONTEÚDOS

ORIGEM, QUALIDADES E APLICAÇÃO DOS MATERIAIS 

1.1) Processos de obtenção e tratamento das matérias-primas 

1.2) Qualidades dos materiais/características, propriedades e modificações quando sujeitos a agentes externos (cor textura/tenacidade, elasticidade, condutibilidade/frio, luz, humidade, etc.) 

2) PROCESSOS E TÉCNICAS DE TRANSFORMAÇÃO DOS MATERIAIS 

2.1) Materiais inorgânicos, (vidro, metal, cimento), orgânicos (madeira, papel, pele), e sintéticos (acrílico, poliestireno poliuretano) 

2.2) Junção dos materiais - ligações desmontáveis permanentes - rígidas e articuladas 

3) NORMALIZAÇÃO, ARMAZENAMENTO E PREÇO 

3.1) Materiais existentes no mercado 

3.2) Reciclagem de materiais

RESULTADOS PRETENDIDOS

1.1) Conhecer processos de extracção e transformação de matérias-primas em materiais. 
Conhecer a origem, composição e propriedades dos materiais. 

1.2) Relacionar a estrutura dos materiais com o seu comportamento (flexibilidade, tenacidade, porosidade, ctc.). 
Realizar ensaios para determinar e testar modificações das propriedades físicas, químicas e mecânicas dos materiais. 
Conhecer e controlar modificações das propriedades dos materiais sob o efeito de alguns agentes. 
Medir utilizando equipamentos adequados à natureza das medições a efectuar. 

2.1) Relacionar a natureza dos materiais com o seu emprego. 
Estabelecer relações entre as características dos materiais e as técnicas para a sua transformação. 

2.2) Avaliar o tipo de funções adaptado ao material e ao objecto. 
Analisar os aspectos económicas da realização considerando as características e o preço dos materiais. 

3.1) Conhecer as formas de apresentação dos materiais no mercado. 

3.2) Aproveitar e reciclar materiais. 
Reconhecer a importância do impacte ambiental provocado pela extracção das matérias-primas. 
 


 
 

MEDIDA

SUGESTÕES METODOLÓGICAS 

O aluno verificará como os sistemas de medição foram sendo criados e ajustados para responder às necessidades de quantificação impostas pelos avanços científicos subjacentes ao desenvolvimento tecnológico. 
A comparação entre unidades de medida antigas com unidades do sistema internacional em vigor dará ao aluno uma ideia da progressiva descentragem do homem relativamente a ele mesmo, para se centrar cada vez mais na natureza dos fenómenos a dominar. 

CONTEÚDOS

1) MÉTODOS E TÉCNICAS DE MEDIÇÃO 

1.1) Medição por estimativa e com aparelhos de medição 

1.2) Eliminação de erros sistemáticos ou acidentais 

1.3) Medição de distâncias e de superfícies regulares e irregulares 

2) SISTEMAS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS 

2.1) Evolução dos sistemas de medição 

3) INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO 

3.1) Características dos instrumentos de medição 

3.2) Utilização de instrumentos (balança, paquímetro, cronógrafo micrómetro, multímetro, dinamómetro, etc.) 

4) CONTROLO DE QUALIDADE DOS MATERIAIS E OBJECTOS 

4.1) Normalização e controlo de qualidade 

4.2) Defesa do consumidor 

RESULTADOS PRETENDIDOS

1.1) Utilizar métodos e técnicas de medição relacionados com a natureza dos materiais a medir. 
Utilizar, adequadamente às diferentes situações, os conceitos de medição aproximada e rigorosa. 

1.2) Utilizar processos adequados à medição de áreas e superfícies regulares e irregulares. 

2.1) Utilizar unidades de medida, convenções e símbolos do sistema intemacional. 
Efectuar medições usando correctamente instrumentos de medição. 

3.1) Avaliar a adequação do emprego dos instrumentos relativamente às grandezas. 

4.1) Utilizar processos adequados à testagem da qualidade. 
Compreender que os vários métodos e instrumentos de medição permitem o controlo de qualidade e o aperfeiçoamento dos objectos. 
Compreender a importância da normalização na defesa do consumidor. 
 


 

OBJECTO TÉCNICO 

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Pretende-se que o aluno, através do contacto com os objectos técnicos que constrói ou que fazem parte do seu envolvimento, analise detalhadamente as suas formas, as funções, os materiais com que são feitos, e procure entender por que é que, enquanto certos objectos permanecem praticamente inalterados desde que há séculos foram inventados, outros têm sofrido alterações constantes e profundas e outros desapareceram completamente. 
Aspectos relevantes a considerar, também, na resolução dos problemas da produção de objectos são os avanços científicos e técnicos na origem da procura de novos sistemas e materiais para o melhor aproveitamento dos mesmos princípios, e as implicações dos materiais e dos sistemas de fabrico na determinação da forma dos objectos. 
Será interessante que os alunos recolham documentação ilustrativa de que a coerência entre material e sistema, por um lado, e forma por outro, não é automática: sempre os novos sistemas e materiais surgiram apoiados nas formas já estabelecidos para os materiais e sistemas anteriores. 

CONTEÚDOS

1) FUNÇÃO DO OBJECTO: VALORES DE USO E DE SIGNO 

1.1) Objecto técnico como reflexo de uma necessidade 

1.2) Objecto técnico como referência da época, do modo de vida e do avanço tecnológico 

2) RELAÇÕES OBJECTO/PRODUTOR E OBJECTOS/SISTEMAS 

2.1) Relação do objecto técnico com outros objectos, com o produtor e com o consumidor 

2.2) Relação do objecto técnico com a organização económica, social e da produção 

3) CONDICIONANTES DAS FORMAS DOS OBJECTOS 

3.1) Factores que determinam a forma dos objectos (comportamento dos materiais/diferença entre as produções artesanal e industrial/finalidade principal e subfunções) 

3.2) Aspectos ergonómicos, qualidade, utilização inleligente e economia dos objectos técnicos 

RESULTADOS PRETENDIDOS 

1.1) Utilizar critérios na escolha de objectos e equipamentos para determinadas finalidades. 

1.2) Considerar a influência do contexto histórico em que os objectos são produzidos. 
Compreender que os valores (signo e uso) de um objecto variam em função do tempo e do contexto sócio-cultural. 

2.1) Relacionar as implicações económicas e sociais da utilização de objectos técnicos. 

2.2) Compreender que os sistemas económicos e sociais determinam os sistemas de produção dos objectos. 

3.1) Considerar, na produção de objectos, os factores que determinam a sua forma (físicos, materiais, económicos, funcionais, sociais, estéticos). 
Compreender a estrutura como princípio organizador dos elementos da forma. 
Construir objectos aplicando princípios físicos do funcionamento das estruturas (estabilidade, resistência, etc.). 
Compreender que a maneira de utilizar os objectos eslabelece uma dependência variável entre a forma desses objectos e os aspectos ergonómicos e antropométricos. 

3.2) ldentificar os princípios de funcionamento de máquinas ou aparelhos de uso corrente. 
Determinar os requisitos necessários para o bom funcionamento de um aparelho. 
 

 


 

PRODUÇÃO 

SUGESTÕES METODOLÓGlCAS 

A análise histórica da produção tecnológica evidenciará que, por trás de cada objecto, há um sistema de produção com implicações económicas, sociais e culturais determinantes. 
As visitas de estudo a unidades industriais e artesanais deverão servir para observar as diferenças entre estruturas de produção e evidenciar que a organização científica do trabalho é importante, por permitir uma utilização mais eficaz dos recursos materiais e humanos. 

CONTEÚDOS

1) SECTORES ECONÓMICOS 

1.1) Primário, secundário e terciário 

1.2) Diferenciação entre: produção e produtos; empresa de bens e serviços 

2) MEIOS DE PRODUÇÃO E ORGANIZAÇAO DO TRABALHO 

2.1) Organização geral do trabalho (previsão, planificação, programação, produção, distribuição e controlo) 

2.2) Fabrico artesanal (unidade) e industrial (série) 

2.3) Produtividade: cadeias de montagem, automatização, robótica 

2.4) Organização industrial 

3) FASES DO TRABALHO PRODUTIVO 

3.1) Prospecção do mercado 
Investigação 
Elaboração do projecto 
Inventariação de recursos 
Quantificação de meios 
Economia de materiais 
Planeamento sequencial 
Economia de materiais 
Uso e manutenção dos equipamentos 

3.2) Processos técnicos. 
Normas de Higiene e Segurança (níveis de ruído, ventilação, dimensionamento dos espaços) 

4) GESTÃO E FACTORES DE PRODUÇÃO 

4.1) Gestão: cálculo elementar de custos

4.2) Valor acrescido: relação preço/qualidade 

RESULTADOS PRETENDIDOS

1.1) Estabelecer relações entre as actividades económicas mais comuns na região e as actividades e experiências vividas na escola. 

1.2) Compreender as razões culturais o sociais do funcionamento do aparelho produtivo e as suas formas de organização. 

2.1) Relacionar os vários factores que intervêm num sistema de produção (económicos, sociais, ambientais, históricos, culturais). 

2.2) Referenciar as analogias e diferenças entre o processo produtivo de objectos e sistemas à escala industrial e o trabalho na aula (que, logicamcnte, será desenvolvido de forma artesanal e experimental). 

2.3) Conhecer as principais características de uma empresa (recursos, organização do pessoal e da produção). 

3.1) Utilizar, na resolução de problemas concretos, os conceitos de planeamento, racionalização e ordenação do trabalho. 

3.2) Organizar tarefas de produção aplicando métodos científicos. 
Experimentar novos meios e processos técnicos. 
Organizar o local de trabalho tendo em atenção a disposição conveniente dos equipamentos. 

3.2) Aplicar normas que regulamentam as relações de trabalho e a higiene e segurança, reduzindo o perigo de acidente e criando condições de conforto.
Posicionar correctamente o corpo durante a execução das operações técnicas. 

4.1) Relacionar os conceitos de economia, empresa, mercado e preço. 

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