Começaremos a colocar aos poucos artigos, textos, audios e até livros do Prof. José M. Lunazzi.
Veja a seguir:
 
PORTUGUÊS ESPAÑOL
Muitos anos atras o jornal de Campinas "Diario do Povo" publicou um artigo assinado por Pedro J. Bondajzuk onde era mencionado o conceito de anarquismo unificado ao de terrorismo, erro típico de pessoas desinformadas ou mauintencionadas (lembremos as frequentes menções do ex-presidente José Sarney).  As primeiras tem medo de uma violencia e desordem sem controle (o que que, desgraçadamente, está acontecendo cada vez mais no Brasil e no mundo) sem que o movimento anarquista tenha nada a ver com isso.  As segundas, mentem para tentar fechar toda possibilidade de oposição à situação de privilegio em que se encontram.  José M. Lunazzi escreveu a réplica que tentei traduzir, resumir e relatar a seguir, que não chegou a ser enviada ao jornal.  O texto original em castellano se encontra mais embaixo. Muchos años atrás el diario de Campinas "Diario do Povo" publicó un artículo firmado por Pedro J. Bondajzuk donde se mencionaba el concepto de anarquismo unificado al de terrorismo, típico error de personas desinformadas o malintencionadas (recordemos por ejemplo al ex-presidente de Brasil, José Sarney).  Las primeras temen por una violencia o un desorden sin control (que, desgraciadamente, es lo que está ocurriendo cada vez mas en nuestras ciudades y en el mundo sin que el movimiento anarquista tenga nada que ver con ello);  las segundas, mienten para intentar cerrar toda posibilidad de oposición a la situación de privilegio en que están.  José M. Lunazzi escribió la réplica que vemos a seguir, que no lllegó a ser enviada al diario. No contamos con el artículo mencionado, pero se desprende de la réplica una idea de su contenido.

SOBRE TERRORISMO E ALGO MAIS
                                                                 Menciona o autor que a informação dada pelo articulista, talvez pela presa que o ritmo de um jornal impõe, é baseada em referências pouco completas, e que no entanto, existe um arquivo, muito completo sobre anarquismo no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP, o "Edgar Leuenroth" .
      Diz que confunde nihilismo (ou seja a ação individualista) com anarquismo, que é uma ação pelo social em paz, justiça e liberdade.
      Diz depois que o articulista menciona fatos violento do anarquismo que são antigos, e que respondem a uma reação contra o despiadado despotismo e terrorismo de coroas imperiais.  Que os homens que o fizeram ou morreram na ação, ou sofreram fuzilamento ou prisão.  Que eles se responsabilizavam pelos seus atos individualmente, sem tentar diluir a responsabilidade como fazem os assasinos cobardes.
      Que é um paradoxo que tais fatos tenham acontecido num movimento que faz diariamente militancia do histórico refrão de igualdade, liberdade e fraternidade, tentando unir, sem distinção, a todos os homens do mundo com um ideal de amor.
      Menciona depois que, alguns desses fatos geraram reações enormemente assasinas, como por exemplo na Argentina os massacres de operários em 1909, semana de janeiro de 1919 e fuzilamentos da Patagonia .
      Que ha muitos fatos que são atribuidos ao anarquismo erradamente, e que é de dar risada o que o articulista coloca, realizado por um fanático na India.  Que o anarquismo é talvez quem mais sustenta os ideais de paz y harmonia universal de Gandi, Rabindranat Tagore y Krisnamurti.  Que o articulista esquece de mencionar atos de terror como nazismo, fascismo e ditaduras que afetaram ou afetam Chile, Paraguay, Argentina e Uruguay, assim como é permanente o terrorismo das nações que possuem mísseis ou bombas atómicas.
      Que se informando cuidadosamente, será patente que o movimento anarquista possui nas fileiras homens de ciência e filósofos que não procuram desestabilizar a sociedade senão rejeitar o autoritarismo e o abuso do estado, num mundo fraterno.



ACERCA DE TERRORISMO Y ALGO MÁS (texto original, em castellano)

                                                                               Suele sucedernos a quienes nos complacemos en garabatear cuartillas que, en el afán de cerrar una nota, nos valgamos de elementos de menor cuantía cuando a nuestra vera tenemos las más enjundiosas y severas fuentes de información.  Así se nos ocurre con el artículo que en el diario Correo Popular nos regala Pedro J. Bondajzuk.  Tirando del hilo de una informal referencia a acuerdos internacionales con terroristas, aborda el tema del terrorismo declarando valerse de innominados sociólogos y psicólogos, cuando por suerte poseemos uno de los más selectos y completos documentales en el área mundial que integra el archivo "Edgard Leuenroth" a cargo de nuestra Universidad de Campinas.  En su apresuramiento asocia nihilismo con anarquismo, cuando el primero es negación de todo valor y el segundo un afán de vida en paz, justicia y libertad; en ese orden presenta como característica del anarquismo algunos hechos no muy recientes, en los cuales como reacción contra el despiadado terrorismo y el despotismo de coronas imperiales se levantó la mano de protesta violenta, en la cual hombres idealistas perecieron en la misma acción o sufrieron fusilamiento o cárcel cuando ellos noblemente se hacían responsables individuales de sus actos, tan distinto a lo que cobardes asesinos suelen hacer.  Por una paradoja de la historia en el seno de un movimiento que hace militancia diaria del mandato histórico - igualdad, libertad, fraternidad -  quue tiende al derecho de todos, a la justicia y al bienestar, uniendo sin distinción a todos los hombres del mundo, han aparecido estos hechos cirscunstanciales que muy poco tienen que ver con el ideal de amor que entraña el pensamiento libertario.
Se pueden señalar algunos, muy pocos, hechos como los que en Argentina suscitaran las masacres obreras de 1909, de la semana de enero de 1919 y de los fusilamemientos de la Patagonia.  También no son pocos los hechos que se atribuyen a anarquistas que están muy distantes de sus ideologias y de sus hombres, como por ejemplo la risueña mención  que el articulista hace por un fanático de una secta religiosa del Mahatma Gandi, cuando en verdad, si algunos adhieren a las nobles ideas de paz y armonía universal de Gandi, Rabindranat Tagore y Krisnamurti, son precisamente los anarquistas.  Justifiquemos el apresuramiento pero no dejemos de notar que, mientras se señalan explicables actos de terror, no se mencionan ni siquiera el tremendo terrorismo  encarnado en el fascismo y el nazismo, en las dictaduras que asuelan Chile, Paraguay y en su hora asolara Argentina y Uruguay, así como se olvida el permanente terrorismo con el que los detentadores de misiles y de bombas nucleares mantienen en vilo a la humanidad.
Una prolija documentación indicará que las corrientes anarquistas, con esclarecidos hombres de ciencia y de filosofía, no procuran desestabilizar a la sociedad.  Rechazan, sí, todo autoritarismo, o sea el dominio de los hombres sobre los hombres, pero anhelan administrar democráticamente la educación, la salud, la economía, y por eso propugnan por un mundo fraternal, de hombres y pueblos libres y soberanos, acerca de lo cual será bueno documentarse.

Ja apareceram muitos artigos em jornal da cidade de La Plata-RA, e livros começam a aparecer.

O primeiro foi feito por Carlos Rocca, amigo pessoal, "José María Lunazzi"- Semblanza de un Socialista Libertário"-1999. Colocarei o índice do mesmo aqui futuramente.

O mais recente de que temos conhecimento é "Quijote Lunazzi - Un luchador por la libertad del hombre", por María José e Oscar Daniel Bonavita- Editorial Gráfica MELIPAL S.A.-La Plata-RA - 2001?
193 páginas.
Não possui índice, mas trata de uma resenha de muitas das atividades de Lunazzi.
Dentre elas, destaco ter informado do livro que ele escreveu sobre a viagem que fez a Alemanha nazista e a Itália musolinista acompanhado de um judéu, cujo manuscrito procurarei para informar aqui, e do não aparecimento do manuscrito do livro sobre a estadía de Lunazzi para colaborar na guerra de Espanha, livro que possuo e estou divulgando agora.

Também, um texto sobre a relação do famoso escritor e homem social Ernesto Sábato com Lunazzi, transcrevendo uma carta de Sábato.
Lembremos que Sábato presidiú a comissão que permitiú o enjuizamento e condena a prisão perpétua dos militares envolvidos no golpe de 1976-1984.

(colocarei aqui o texto completo desta parte do livro).



TEMAS LIGADOS A MOMENTOS HISTÓRICOS CONTEMPORÂNEOS E VIVIDOS OU SENTIDOS POR J.M. LUNAZZI

A PATAGONIA REBELDE (filme)

Na Argentina de começos de século muitos imigrantes europeus chegaram para trabalhar na agreste e fria região da Patagonia, dominada por representantes dos interesses da Inglaterra.  Junto com argentinos e chilenos, e graças aos ideias que traziam do movimento anarquista, começaram a reivindicar condições de trabalho mais justas, se organizando em sindicatos e fazendo as primeiras greves.  O governo, nesse periodo sendo democrático  e popular, pareceu atender num primeiro momento as reivindicações, mas somente pelas mãos de um general que, intolerante, nao soube ver a armadilha que foi logo colocada pelos donos do poder local para que fossem considerados os anarquistas simples desordeiros.
Alguns grupos de bandoleiros serviam como pretexto, porém foi mais importante a falta de compreensão e diálogo por parte do militar responsável.
A represão do exército foi assassina, feroz, despiadada.
Depois de massacrados, os trabalhadores foram obrigados a trabalhar em piores condições que antes.

Algum tempo depois, o general responsável pelo massacre foi assassinado por um anarquista, Simón Radowitz, que ficou prisioneiro na prisão de Ushuaia (extremo sul da Argentina).

Jorge Bayer fez nos anos 70 um excelente filme sobre o tema, com os grandes atores Hector Altério, Luis Brandoni e Pepe Soriano nos papéis principais.  Hoje existem algumas cópias em vídeo no Brasil, embora a barreira dos sistemas televisivos entre paises americanos seja uma limitação das possibilidades de uso.

OUTRAS REFERÊNCIAS:
- Os massacres de Chicago no fim do século passado, celebração do  1o de maio como o Dia do Trabalhador na maioria dos países do mundo, fora os EUA.

- "Los procesos de Bragado", libro argentino de alguns anos atras, onde Pascual Vuoto conta sua odiseia sobre um processo forjado para julgá-lo culpável num caso de atentado terrorista.  José M. Lunazzi ajudou no caso, e o grande jurista argentino C. Sanchez Viamonte logrou a reparação do fato, depois de Vuoto pasar muitos anos na prisão.

- "Sacco e Vanzetti", filme norte-americano disponível em lojas de vídeo no Brasil, sobre a execução de dois anarquistas inocentes nos EUA.  Com música cantada por Joan Baez.

-  "Assasinato no Senado", com Pepe Soriano, filme argentino sobre a influência da Inglaterra na Argentina.  No caso, pela evasão tolerada de impostos na exportação de carne, que culminou com o assasinato de um senador durante uma sessão ordinária.  Já veiculado em TV aberta no Brasil

-  "Quebracho", filme argentino (circa 1974) sobre greve de trabalhadores na região do Chaco argentino, região desvastada pela explotação da madeira que a Inglaterra fez.

- "Terra e Liberdade" (Land and Freedom)  e "As libertárias" (ou nome semelhante, com Ana Belem), filmes recemtes de caráter anarquista, um inglês e o outro espanhol, disponíveis em vídeo no Brasil sobre a Guerra Civil Espanhola.  Também o clássico filme comunista "Morir em Madrid".

- "Durruti en la Revolución espanhola", livro de Abel Paz editado pela "Fundación de estudios libertarios Anselmo Lorenzo", Madrí-ES, 2a. ed 1996, 773 pg. Durruti foi quem dirigiu a maior coluna militar anarquista da guerra.

- "A legião Condor e a guerra da Espanha", livro de Peter Elstob, edição popular editada em Brasil circa 1980. Conta as ações da brigada aérea que Hitler enviou a Espanha para combater a República, inaugurando o bombardéio aéreo a cidades, que fora tão amplamente usado depois na guerra que estava preparando. Posso acreditar que depois da guera da Espanha nunca mais uma guerra local deixou de pertencer às potências, e nunca mais a população não combatente pode se poupar do fogo inimigo.

- Num ambiente bem diferente, nada ligado ao movimento anarquista, temos "A guerra de Argel", clássico de G. Pontecorvo, que explica (não justifica) a situação de resposta social violenta ao poder constituido que o Argel vive ainda hoje.


Saiba mais sobre anarquismo

O anarquismo, como outras ações que são atacadas com preconceito, não existiú e fracassou, não tinha adeptos e eles eram fuzilados, jogava bombas e pregoava a violência e o cãos (mas não existiu nem podería existir), não existe nem existirá.
O que disse Bakunin, considerado seu principal gestor? Quais foram suas principais figuras? Quem era Eliséu Reclus? Noam Chomsky, do MIT-EUA, o mais respeitado linguista do momento, é anarquista?

http://www.ceca.org.br/
http://www.ceca.org.br/edgar/anarkP.html
http://www.anarcopagina.cjb.net/



 

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