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Hoje presenciei um quase acidente de trânsito. Eu me senti como um policial do Detran. (ou um repórter).
Foi assim:
9:h15min. Sábado. O sol querendo dar o ar da sua graça. Saí de casa para ir ao Clube Fiscal com meus filhos, Mayara (8) e Felipe (7).
Ao chegar no começo da minha rua (Altemar Dutra), observei que um Passat velho se aproximava pela Av. Papa João Paulo. Diminuí a velocidade e parei , pois previ que ali vinha um irres- ponsável.
Era um senhor, aparentando 55 anos de idade. Sem seta, sem olhar pelo retrovisor, ia entrando na rua Altemar Dutra com tudo. Vinha uma motocicleta pela Papa , com um casal, numa velocidade de quem queria ultrapassar aquele veículo.
Ao desviar do carro, o motoqueiro desequilibrou. Só não caíram da moto pelo bom reflexo do condutor. Acabaram entrando na Altemar Dutra brecando em seguida.
O motorista ainda se achou no direito de dizer que quem estava errado era o
motoqueiro que ia argumentar, mas acabou, dando meia volta, rumo à Av. Papa João Paulo.
Entrei à esquerda da Papa, e me deu uma vontade enorme de dizer àquele senhor que apenas em poucos segundos ele havia cometido, no mínimo, três infrações.
Segui meu caminho e ainda pude ver o casal de motoqueiro que seguia o seu . Depois do retorno do Bonsucesso, já na Rodovia Presidente Dutra, perdi-os de vista. Estavam com pressa de aproveitar o sábado.
Fomos com Deus. Eu, meus filhos, o casal de motoqueiros e o senhor do Passat.
Dinorá
26.09.98
21:15
Obs.: Resolvi escrever, pois fui testemunha ocular .