SAUDADE

Auta de Souza

Lembro-te Mãe... Eis que a noite avança...

Repetes comigo a Ave-Maria...

A prece te acalma e te alivia

No constante dever que não te cansa.



Afaga-me os cabelos... Leve trança...

Agradeces o pão de cada dia...

No pobre Lar, teus gestos de alegria

Tecem nosso poema de esperança...



Hoje moro no Além... Amor imenso...

Quero ver-te, porém, anoto, penso...

Envolvida em meus sonhos irreais...



Onde a estrela em que vives? Onde? Onde?

O Tempo ouve, passa e não responde...

E a saudade a doer, dói sempre mais...

(Soneto recebido pelo Médium Francisco Cândido Xavier, na noite de 12/04/1999, em Uberaba, Minas Gerais).

artlivro@terra.com.br

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