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Nome: Colisa
Média (Colisa labiosa)
Familia : anabantideos
Ordem: Perciformes
Classe: peixes vertebrados
DESCRIÇÃO E ORIGEM
De tamanho intermédio entre a gigante (C. Fasciata) e a anã (C. Ialia), estes
anabantídeos alcançam um comprimento máximo de 8 cm. O corpo, muito comprimido
lateralmente, tem perfil elipsoidal bastante estendido. A cabeça, de tamanho menor que a
correspondente aos outros representantes do gênero, tem boca proeminente de lábios
grossos, da que estão muito próximos os olhos grandes, circulares, com pupila negra e
íris largo e proeminente. As barbatanas pélvicas estão transformadas em longos
apêndices filiformes e situadas muito dianteiras. O dimorfismo sexual nos exemplares
adultos é francamente vistoso, sobretudo durante o acasalamento. Os machos têm o
corpo pardo- bronzeado-achocolatado no dorso, enquanto o ventre ostenta uma coloração
azul "pavão real" inconfundível e uma série de 9 a 12 estrias azul
esverdeadas transversais destacam sobre os lados. A barbatana dorsal, muito larga, termina
em ponta afiada, e a anal é mais larga que a das fêmeas, mais claras, com ventre
prateado e menor contraste cromático. Vivem livres nos cursos lentos e charcos
permanentes de águas doces de Bengala, Birmânia, Malaca e Tailândia.
LONGEVIDADE
Cinco a seis anos.
AMBIENTE
A água pode
variar entre amplos limites de acidez (pH = 6 a 8) e dureza (3 DH a 20 DH), sempre que
este temperada entre 24-28 C. A iluminação deve ser intensa, e a decoração, muito
densa em vegetais submersos e flutuantes, essenciais para a construção dos "ninhos
de bolhas".
ALIMENTAÇÃO
Muito omnívoras,
estas colisas podem ser nutridas com todo tipo de produtos específicos do comércio em
escamas previamente pulverizadas, comida vegetal e presas vivas variadas: dáfnias,
tubifex, larvas de mosquito, larvas de mosca da fruta e de mosca do vinagre, assim como
adultos de drosophila que recolhem da superfície.
CARÁTER E
COMPORTAMENTO
Muito tranqüilos
e pacíficos, podem conviver com outras espécies embora os machos adultos durante o
período de cio se mostrem territoriais e defendam com insistência a pequena parcela onde
constroem o ninho flutuante. No entanto, não começam brigas cruentas com outros
congêneres, dado que se limitam a exibições muito ritualizadas.
CUIDADOS DIÁRIOS
Manutenção da temperatura da água entre os limites antes
indicados, que se assegura graças aos automatismos correspondentes.
ENFERMIDADES
Bastante
robustos e resistentes, se costuma produzir uma mortalidade muito alta entre os dos-quatro
meses de vida durante a formação do órgão labiríntico.
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