O ICB (FACEV) , índice de consumo básico da classe média, é composto de 75 itens coletados em 12 supermercados situados na Grande Vitória, com a participação dos alunos do 2º e 3º ano do curso de Ciências Econômicas divididos em 30 grupos de coleta de preços.

· O ICB no mês de ABR/99 apresentou uma variação positiva de 1,43 %. O grande vilão do mês é o grupo de verduras, legumes e frutas que registraram uma alta média de 17,4% em seus preços. Esta alta de preços teve início na última semana do mês de abril. O grupo de higiene pessoal também teve forte influência na finalização do índice, pois tiveram elevação média de 6,5 % em seus preços. · O ICB acumulado já apresenta uma variação positiva de 8,31 % no período jan/abr-99.

· No 1º quadrimestre de 1998 o ICB acumulado foi de 3,36%.

· O ICB acumulado dos últimos 12 meses apresentou uma variação positiva de 6,09 %

. ICB-FACEV

• JAN/99 ................................. 1,02 %
• FEV/99 ................................. 3,95 %
• MAR/99 ................................ 1,68 %
• ABR/99 ................................. 1,43 %
• ACUMULADO NO ANO.......... 8,31 %

Os grupos que registraram queda de preços em relação ao mês anterior foram:

CARNES E DERIVADOS = - 3,18 %.Carne de boi, frango congelado e peito de frango sofreram quedas em seus preços médios. Este processo teve início na última semana do mês anterior e prolongou-se por todo mês de abril (período de safra).

ENLATADOS E OUTROS = -1,07 %. As maiores quedas de preço foram no azeite = - 20 % e no óleo de soja = - 9 % (conseqüência da estabilização cambial).

CEREAIS E MASSAS = -1,88 %. Produtos básicos como o arroz e feijão preto tiveram quedas de preços de 10 % e 13 % respectivamente (é a safra de grãos). O pó de café também teve redução em seus preços, em torno de 4,5 %. O preço médio da Farinha de trigo Regina comum permaneceu estabilizado.

Os grupos que registraram alta de preços em relação ao mês anterior foram:

LATICÍNIOS E DERIVADOS = 0,68 %. Os produtos que participam deste grupo sofreram ligeiras elevações, com exceção do Leite longa vida em caixa que até recuou 2% em seus preços médios.

BEBIDAS = 3,46 % (Cerveja em lata = 4,5 %, suco de caju = 6,5 %)

VERDURAS E FRUTAS = 17,38 %. ( tomate = 52 %, batata = 18 %, cebola = 11 %, cenoura = 18 %, banana prata = 38 %, maracujá = 36 %). A instabilidade dos preços deste grupo é marcante: Após forte elevação de preços em dez/98 em jan/99 apresentaram queda de 7%, voltando a subir em fevereiro 4,4% para depois despencar em 9% em março. Agora em abril voltam a subir 17,4% .

HIGIENE PESSOAL = 6,50 %. (A grande maioria dos produtos tiveram aumento em seus preços. Durante o ano passado este grupo apresentou quedas sucessivas em seus preços em função da concorrência com produtos importados encerrando o ano com queda média de 7%. Hoje o cenário é de recomposição de preços, ou seja, voltam aos preços normais praticados no início de 1998).

MATERIAL DE LIMPEZA = 0,85 % (Ligeira elevação nos preços médios)

Nos primeiros quatro meses de 1999 o ICB-Facev apresentou 49 elevações de preços, 13 produtos com preços em queda e 13 produtos com preços estáveis.

Principais elevações de preços de DEZ/98 a ABR/99 em R$:

• farinha de trigo Regina de 0,69 para 1,03
• pão francês de 0,09 para0,12
• leite longa vida (mmb) de 0,56 para 0,87
• queijo prato (mmb) de 5,40 para 6,52
• queijo mussarela (mmb) de 4,70 para 5,28
• cerveja em lata de 0,60 para 0,69
• azeitona verde 300g de 1,13 para 1,69
• creme dental 90g (mmb) de 0,85 para 1,03
• vagem de 0,74 para 1,28

Coordenação: Professor Paulo Cézar Ribeiro da Silva - F A C E V