SILVERCHAIR

Os meninos do Silverchair começam a tocar juntos quando ainda tem 13 anos, em 1992, fazendo cover de bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath e Kiss, na garagem da casa de Chris Joannou, em Newcastle, na Austrália. Nessa época, o nome da banda é Innocent Criminals. Em 1994 ganhou uma competição nacional já com músicas próprias, o que lhes permite gravar uma demo e um vídeo de "Tomorrow", que serão a catapulta para um contrato com a Sony.

Gravam seu primeiro disco, frogstomp, em 1995, chegando rapidamente ao primeiro lugar das paradas australianas. Em seguida, são lançados ao sucesso mundial, abrindo shows do Hole e do Ministry. Com apenas 15 anos, os garotos já davam muito o que falar. Vendem 2 milhões de cópias nos EUA, onde pensam (equivocadamente) que a banda é mais um dos filhotes grunges de Seattle. Não se pode negar, porém, que a influência da leva de Seattle é explícita no som do Silverchair.

Mais tarde, o baterista Ben Gillies afirma que isso diminui no segundo álbum, Freak Show. Ele diz que, na época (1997), o grupo já não ouvia tanto grunge e estava mais no clima do Tool, Korn e Sepultura, sem deixar de lado os clássicos como Deep Purple. Enquanto viajam para lançar o disco, o vocalista Daniel Johns apresenta indícios de depressão e paranóia. Voltando para a Austrália depois da turnê, é aconselhado por um psicoterapeuta a sair da casa de seus pais. Johns fica 6 mêses isolados escrevendo poesias e letras de músicas, entre elas "Ana's Song (Open Fire)", uma metáfora para sua luta contra a anorexia. Recuperado, o vegetariano extremista volta à banda (Johns, além de não comer carne, boicota derivados de animais, como leite, ovos, roupas de couro e travesseiro de penas). Lançam Neon Ballroom em 1999.