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Século XX é o verdadeiro século da revolução
pedagógica. Apareceram novas filosofias educacionais e métodos
pedagógicos diversos, de uma forma sistematizada. (...) (...) Esta
revolução passa por uma Escola Activa - que aplica os princípios
e os métodos da pedagogia activa e que, de alguma forma, está
associada ao movimento da Escola Nova. A finalidade é dar condições
ao aluno para enfrentar um mundo novo e os problemas que lhe são
inerentes. (...)
(...) Só desta forma a criança poderá crescer e aperceber-se
das novas noções através da sua própria experimentação
pessoal. (...).)
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Escola EB2/3 de Sá Couto- Espinho Educação
Visual e Tecnológica
5ªAno Turma C e D
Professores Rui Daniel e Isabel Carvalho
Unidade de trabalho - O Lápis
Objectivos
COMUNICAÇÃO
1.Construir o hábito de escuta do outro, para tomar em conta as
suas próprias razões quando justificadas.
1.1.Utilizar diversos códigos visuais
MATERIAL
1.Conhecer propriedades dos materiais.
TRABALHO
1. Posicionar correctamente o corpo durante a execução das
operações técnicas
Conteúdos
COMUNICAÇÃO
1. Problemática do sentido
1.1. Codificações
Áreas de exploração
TRABALHO
1. Higiene e segurança.
1.1. Desenho
Desenvolvimento
1.1. Registo gráfico livre de todo o tipo de formas e luz, aplicando
somente o lápis nº2
- Breve história do papel e do lápis
- Afixação de material de apoio
- Exemplificações técnicas do pretendido.
Materiais Utensílios
- Papel de máquina ou cavalinho, em que se fotocopiou o texto sobre
a história do lápis e onde o aluno vai trabalhar.(ver imagem
abaixo)
- Lápis nº 2 e borracha
Avaliação
1. Escutou atentamente as explicações dadas.
1.1. Respeitou o trabalho dos outros.
2. Conhece a origem e as propriedades dos materiais.
3. Utilizou expressivamente os diversos elementos visuais.
4. Posicionou-se correctamente durante as operações das
execuções técnicas.
NÃO SATISFAZ NADA
NÃO SATISFAZ
SATISFAZ
BOM
MUITO BOM
O trabalho que a seguir se reproduz,
foi elaborado por mim e fez parte da avaliação de uma acção
de formação que frequentei e que refuto como importante,
pessoal e profissionalmente.
PRÓFESSOR
Centro de Formação de Professores de Matosinhos
ACÇÃO
IV - O PROFESSOR E O ALUNO
CURSO 3 - COMUNICAÇÃO NA AULA
Matosinhos, 22 de Julho de 1993
Rui Daniel Pereira de Almeida
INTRODUÇÃO
A dinâmica de grupos fez-me reconhecer
que a aprendizagem da autonomia e da liberdade em relação
aos outros, passa pelo respeito dos valores e das especificidades próprias
de cada um.
Claro que ainda existe uma boa parte de gente que resiste à dinâmica
de grupos e isto serve essencialmente às pessoas que estão
identificadas com a sua função social, não querendo,
nem podendo correr o risco de se verem problematizadas. Há também
quem pense, que a "dinâmica" corre o risco de ensinar
as pessoas a manipular ou a explorar os outros, porque nela existe a teoria
e prática, estando metodologicamente ligadas, e utilizada como
convém esta dicotomia, poderia responder aos problemas teóricos
e reforçar a solução prática desses mesmos.
A dinâmica de grupos diz-nos que o indivíduo isolado não
tem ocasião de comparar as suas impresssões com as dos outros
e, daí poder concluir-se que os esforços individuais e de
grupo se completam, havendo no entanto quem pense que o esforço
em grupo é um mal inevitável, que inibe e que entrava a
liberdade, e, é a causa de redução da qualidade de
trabalho para baixos níveis.
A dinâmica de grupos é portanto, o estudo do comportamento
nos grupos; não nos diz o que um grupo deve ou não fazer,
não preconiza que se faça tudo em grupo, bem como, não
sugere que o comportamento do grupo seja todo feito de mel e doçura.
SIMULAÇÃO
A partir das experiências realizadas
aquando da Dinâmica de Grupos, pensei que estas me viessem poder
ajudar no futuro e, assim, como professor da disciplina de E.V.T. vou
propôr a uma das minhas turmas de 6º ano o desenvolvimento
de uma tarefa que terá por nome: " HOJE, VAIS SER TU A DAR
A AULA ", situação esta que pretende ser uma simulação,
e que será feita por alunos do 6º ano, para alunos do 5º
ano.
Faixa etária - 10 a 13 anos
Nº de alunos - 24 a 26 ( seria o ideal )
Grupos de trabalho - quatro
Nº de aulas - 2 aulas ( 3+2 horas )
Objectivos:
- Verificar até que ponto os conhecimentos adquiridos pelos alunos
estão interiorizados.
- Verificar até que ponto os conhecimentos adquiridos pelos alunos
conseguem ser transmitidos.
- Consciencializar da dificuldade de comunicação.
- Constatar que, quando os alunos são responsabilizados para uma
dada tarefa as metas são atingidas mais facilmente.
- Constatar que, para uma comunicação mais fácil
é necessário ter alunos activos e dialogantes.
Estratégia -
No início do ano lectivo vou deixar os alunos agruparem-se segundo
as suas afinidades e dar-lhes a possibilidade de reformularem os elementos
se o acharem necessário. Sempre que possível farão
trabalho de grupo a fim do mesmo adquirir maturidade. Quando considerar
que o grupo está "maduro", irei propor a tarefa.
Todos serão avisados do que se pretende e assim far-se-á
uma revisão dos conteúdos a desenvolver e a transmitir aos
colegas do 5º ano - A MODELAÇÃO EM BARRO -
A turma será dividida em quatro grupos e terão tarefas específicas;
dois deles tratarão de conteúdos de ordem teórica,
e os restantes de conteúdos de ordem técnica. Terão
portanto de "aprender" para " ensinar" e tudo isto
se passará numa unidade de trabalho que terá a duração
de cinco horas ( 3+2 ). Serão informados do tipo de trabalho que
os colegas do 5º ano vão querer fazer, que neste caso serão
"bonecos" de barro para serem as personagens de um presépio
que já estará a ser estudado na sua aula de 5º ano.
Os alunos do 6º ano vão ter de desempenhar o papel de professor
perante os colegas do 5º ano. Terão que dar informação
teórica e técnica sobre a matéria-prima e não
poderão interferir no trabalho dos colegas. A simulação
tem que ser o mais perfeita possível.
- A condicionante de não interferirem no trabalho dos "seus"
alunos, vai partir do princípio, que se querem obter "bonecos"
os mais criativos possível.
- Cada aluno vai orientar tecnicamente um colega do 5º ano
- Vão ter que, numa aula de três horas, transmitir os conhecimentos
teóricos e técnicos, bem como do processo de levantamento
de peças. Tudo isto vai ter que ser feito, sem interferirem no
trabalho do colega elogiando sempre o trabalho realizado.
Claro está, que este trabalho perde um pouco, na medida em que
eu não vou poder aqui registar as reacções e atitudes
que eventualmente vão haver por parte dos "alunos-professores",
situações essas que também aconteceram, aqui connosco
no Curso, aquando de experiências similares.
1. OBJECTIVOS
1.1.- Conhecer as principais características dos materiais
1.2. - Relacionar matéria / forma / função
1.3. - Desenvolver hábitos de organização e método
de trabalho
1.4. - Desenvolver hábitos de higiene e limpeza
1.5. - Aplicar as técnicas de transformação
1.6. - Aplicar as técnicas de acabamento
O aluno deverá ainda:
- Identificar o material
- Utilizar as técnicas
- Utilizar correcta e convenientemente os instrumentos de trabalho
- Enunciar com clareza os nomes de ferramentas e técnicas
2. CONTEÚDOS
2.1. Modelação:
- Pleno relevo / Vulto
- Baixo relevo
2.2. Moldagem Simples (reprodução de peças)
Este conteúdo só se desenvolverá numa segunda fase
da simulação, já que é um conteúdo
que requer muito "tempo" para se poder desenvolver, portanto
terá que ser tratado à parte.
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