Relatório de Fisiologia

Trabalho gentilmente cedido por Telmo Carlos Pereira e sua Equipe (alunos do 3º Ano de Odontologia da Universidade São Francisco)


RELATÓRIO - AULA PRÁTICA

CIRCULAÇÃO CAPILAR EM RÃ

 

1 - INTRODUÇÃO:
Verificar a circulação capilar no mesentério da rã
As alterações ocorridas após submetida em condições.

2 - OBJETIVOS:
* Observar as variações anatomofisiológicas da circulação capilar.

3 - MATERIAL UTILIZADO:
1 - Rã
2 -Placa de madeira para circulação capilar
3 - Microscópio
4 - Ampolas de adrenalina
5 - Tesoura romba
6 - Pinça dente de rato
7 - Solução Fisiológica (NaCl a 0,9%)
8 - Uretana a 10%
9 - Uretana a 3%
10 - Percevejos

4 - MÉTODO:
A Rã já estava anestesiada.
Expõe-se o mesentério, o pulmão, a bexiga, etc, e posicionar o animal na placa de madeira para a observação da circulação capilar, de forma que a preparação fixada com percevejos, envolva o orifício existente na mesma.
Deve se manter a preparação constantemente umedecida com solução fisiológica.
Levar a placa ao microscópio e fazer as seguintes observações:
* Observar a circulação normal nas artérias, capilares e veias, utilizando as diferentes objetivas do microscópio.
* Comparar as velocidades do fluxo sangüíneo naqueles três vasos, anotando os que apresentam pulsação.
* Observar atentamente as características do fluxo sangüíneo em diversos capilares.
* Avaliar a dimensão da luz dos vários vasos, tomando como unidade de medida um eritrócito.
* Usar grande aumento e focalizar um vaso calibroso. Observar as duas correntes do interior do vaso; a axial central, constituída nesses animais por glóbulos vermelhos, e a parietal, mais lenta, onde podemos ver os leucócitos.
* Localizar um capilar e acompanhar um glóbulo no seu interior. Notar que o mesmo, ao passar pelos capilares menores, ou nas bifurcações, sofre modificações na sua forma.
* Tendo em foco um bom campo, pedir a um colega que coloque sobre o mesmo uma gota de uretana em solução a 3%.
* Lavar a preparação com solução fisiológica e, passado o efeito anterior, solicitar para gotejar adrenalina.
* Lavar a preparação novamente com solução fisiológica e colocar pequeníssima gota de ácido acético glacial. observar o processo de inflamação, incluindo a estase a diapedese.

5 - RESULTADOS:

Quando gotejamos uretana em solução a 3% na região exposta e preparada, obtivemos um aumento do fluxo sangüíneo; o mesmo ocorre quando gotejamos a adrenalina. Já com o ácido acético glacial observamos no microscópio uma diminuição do fluxo sangüíneo, como se ele "andasse e parasse", "andasse e parasse" continuasse.

6 - CONCLUSÃO:
Com este experimento conseguimos avaliar a atividade circular da rã nas artérias, capilares e veias comparar as velocidades do fluxo sangüíneo nesses vasos nas artérias este fluxo é contínuo, já nos capilares não observou-se também que essa velocidade é maio no centro vaso do que na sua periferia.
E por fim, pudemos observar o efeito causado por drogas vasodilatadoras e vasoconstritoras que levam a variação da velocidade e da intensidade do fluxo: como a uretana à 3%, a adrenalina e o ácido acético glacial.

7- BIBLIOGRAFIA :
GUYTON, Arthur C. Tratado de Fisiologia Médica. 9ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1997.

 

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