Relatório de Fisiologia
Trabalho gentilmente cedido por Telmo Carlos Pereira (aluno do 3º Ano de Odontologia da Universidade São Francisco)
RELATÓRIO - AULA PRÁTICA
PREPARAÇÃO NEUROMUSCULAR EM RÃ
1) Objetivo:
Observar o Linear de excitação, obtendo através do
experimento o abalo muscular, somarão em ondas, tétano
imperfeito, tétano perfeito e a fadiga muscular.
2) Material e métodos
a) Material:
Placa de cortiça
Fio de linha
Tesoura
Cilindro enfumaçado
Solução Fisiológica
Conta gotas
Rã
Estilete para espinhação
Plataforma de cortiça
Base com suporte vertical
Estimulador elétrico
Bastão de vidro
b) Método:
Foi feita a destruição do SNC e mobilização do animal. A rã
foi colocada na placa de cortiça em decúbito , retirada toda. a
pele
de um membro inferior (até essa etapa foi realizada pelo
técnico do
laboratório).
Expomos o músculo gastroenemio até a inserção inferior,
dissecamos o tendão inferior completamente e amarramos em fio de
linha e secionamos. O tendão superior deve ser dissecado mas
não
cortado, deixando-o solitário com a e extremidade inferior do
fêmur.
Depois separamos os intersticiais musculares longitudinais
na parte possível, com o auxilio do bastão de vidro. em seguida
cortamos a extremidade inferior do fêmur: lobo acima da
articulação. Cortamos a tíbia, de modo a obter no final o
nervo, o
osso e o músculo num conjunto que deverá ser fixado na
cortiça.
Prendemos o fio atado ao tendão de Aquiles na alavanca
inscritora, encostamos no papel do cilindro enfumaçado. Durante
todo o tempo do preparo deverá ser irrigado o membro inferior
com
solução fisiológica.
Repetimos esse procedimento com as soluções de ácido
acético em ordem crescente de concentração. até chegar a 1 /
1.
Destruímos a medula espinal da rã e repetimos a aplicação
dos estímulos descritos, na mesma ordem.
3) Resultado:
Quando aplicamos os estímulos elétricos. aumentando
gradativamente a amplitude e a freqüência, os estímulos
aumentavam na mesma proporção, com isso, o estímulo máximo
foi
quando teve resposta unilateral mas com maior freqüência.
Quando aplicamos o estímulo térmico, o estímulo foi tão
importante, que houve uma concentração demorada. seguida de um
relaxamento.
Após aplicar o estímulo mecânico pequeno com o auxílio de
uma pinça, houve resposta reflexa. quando estimulamos com maior
intensidade através da pinça, a resposta reflexa continuou,
porém
sempre unilateral.
Com o estímulo químico (ácido acético), houve irritação da
pele do animal, e este se debateu apenas com uma pata. houve um
reflexo bem forte.
1/200 - sem resposta
1/100 - resposta bilateral (principalmente a estimulada)
1/50 - resposta bilateral (com período maior de contração)
1/10 - resposta bilateral com contração maior que o de 1 /50
1/1- contração de todos os membros
Logo após destruímos a medula espinal do animal, não
apresentou nenhuma resposta aos estímulos mecânicos, nem ao
calor e nem aos estímulos químicos. A rã só apresentou ao
estímulo
elétrico porque há variação da D.D.P e aos outros não
apresenta
(devido a destruição medular).
4) Conclusão:
Pudemos concluir o seguinte a respeito das experiências:
Se uma das patas traseiras de um animal sem a presença
do cérebro for estimulada por um pinçamento, um choque
elétrico
ou o calor. o animal retrairá a pata atingida, executando
portanto
uma flexão. Esse fenômeno é chamado reflexo flexor. Os
receptores
do reflexo flexor estão situados na pele das extremidades e os
efetores são os músculos flexores, trata-se portanto de um
reflexo
extrínseco. O reflexo serve portanto, para afastar a extremidade
atingida para longe do estímulo prejudicial, doloroso, sendo
então
um típico "reflexo de proteção" . A pressão
exercida com
intensidade variável sobre a pata de um animal demonstra que o
tempo de reflexo e sua amplitude dependem em grande parte da
em progredir a mesma quantidade de trabalho. O nervo continua a
funcionar normalmente e os impulsos nervosos passam
normalmente pela placa motora para a fibra nervosa e, até mesmo
o potencial de ação passa ao longo da fibra nervosa,
entretanto, a
contração fica cada vez mais fraca .
A interrupção do fluxo sangüíneo para um músculo em
contração causa a fadiga muscular quase completa. mesmo quando
o músculo não esta muito ativo, devido a perda óbvia do
fornecimento de nutrientes.
Esta página foi desenvolvida por Richard Simeão Rastelli®
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