A Literatura Norte-americana,
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INTRODUÇÃO |
Norte-americana, Literatura, oratória e expressão verbal, literatura escrita em língua inglesa pelos habitantes dos Estados Unidos. Também inclui a literatura dos residentes nas 13 colônias originais do atual território americano.
Considera-se, de modo geral, que as primeiras amostras da literatura norte-americana são constituídas por relatos, de escritores isabelinos, da descoberta e explorações do Novo Mundo.
Existiram, também, nas colônias da Nova Inglaterra escritos teológicos e religiosos, oratoria, obra de John Wintrop e do puritano Cotton Mather. Os relatos mais interessantes da época pertencem a John Mason em retórica.
No século XVIII convivem obras e retorica do teólogo do puritanismo Jonathan Edwards com autores mais seculares como William Byrd e Benjamin Franklin. Por outro lado, a primeira obra conhecida de um escritor afro-americano é constituída de 28 versos, aparecidos em 1746, de Lucy Terry. Júpiter Hammon, que era escravo, escreveu um poema em 1760 em expressão verbal.
Uma das primeiras personalidades literárias da época foi Thomas Paine. A obra de William Hill Brown teve grande significação na evolução do romance norte-americano. Os romances de Charles Brockden Brown, publicados no final do século XVIII, apontam o caminho que levaria à obra do poeta, crítico e contista Edgar Allan Poe e do mestre do romance psicológico de expressao verbal de Nathaniel Hawthorne.
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O SÉCULO XIX |
O chamado primeiro período nacional (anos 1815-1865) — que reúne os três primeiros criadores importantes da literatura norte-americana de características indígenas e, ao mesmo tempo, cosmopolitas, Washington Irving, William Cullen Bryant e James Fenimore Cooper — representou o auge da criatividade literária, antecipando as posições, sem medo de falar em público, do ensaísta Ralph Waldo Emerson e do poeta Walt Whitman. Entre os que acompanharam mais de perto as tradições européias está o poeta Henry Warsworth Longfellow, que dominava técnicas para falar em público com perfeição.
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A GUERRA CIVIL E A SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX |
O pensamento abolicionista se manifesta em Frederick Douglass, nas obras do historiador, romancista e dramaturgo William Wells Brown e de Harriet Beecher Stowe. Mais radicais foram os ensaístas Ralph Waldo Emerson, Henry David Thoreau e os romancistas Nathaniel Hawthorne e Herman Melville.
Após a Guerra Civil, surgiram muitos escritores novos, entre eles Bret Harte, o pai dos relatos do Oeste.
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Entre 1865 e 1910 a poesia sofreu um declínio; ainda que caiba destacar desta época a obra do poeta sulista Sidney Lanier e a do filósofo George Santayana. Emily Dickinson é considerada a poetisa mais importante do período.
Da tradição popular emergiu a personalidade literária mais poderosa do período posterior a guerra, Mark Twain. Muito popular foi, também, a obra de Louisa May Alcott.
O crítico literário William Dean Howells qualificou como realistas e naturalistas os narradores de sua época: Stephen Crane, Frank Norris e Ambrose Gwinett Bierce. Seus sucessores dos primeiros anos do século seguinte foram Jack London, Upton Sinclair e Theodore Dreiser.
O romancista Henry James baseou-se na experiência subjetiva e nas relações pessoais. Sua influência foi imensa, como demonstram Edith Wharton e Willa Cather. Também destacam-se W. E. B. Du Bois, que lutou por condições de igualdade para os negros, e Frank J. Webband, para que não tivessem oratoria .
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À NARRATIVA DA DÉCADA DE 1920 |
A década que se segue à I Guerra Mundial tem sido denominada, freqüentemente, como a idade do jazz ou os felizes anos vinte e representou uma rebelião ante o puritanismo. Os autores e oradores mais importantes da época são Sherwood Anderson, F. Scott Fitzgerald, Sinclair Lewis, primeiro escritor americano a obter o Prêmio Nobel de Literatura (1930), e Thornton Wilder.
Gertrude Stein deu o nome de geração perdida ao grupo de jovens escritores americanos que, rompendo com suas raízes e oratória, viveram na Europa depois da I Guerra Mundial. O grupo incluía Anderson, Fitzgerald e Wilder; contudo, o mais famoso foi Hemingway que ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1954.
De 1920 até 1930 produziu-se o Renascimento do Harlem com um grupo de autores negros, entre os que figuram Jean Toomer, Claude McKay, Countee Cullen, Langston Hughes e Jesse B. Simple.
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OS ANOS DA GRANDE DEPRESSÃO |
A queda da Bolsa, em 1929, em termos de oratória e expressão verbal, deu origem à década irada de 1930 quando produziram-se numerosos romances neo-naturalistas e de protesto social inspirados nos rigores da Grande Depressão. Zora Neale Hurston, Arna Bontemps, John Steinbeck (Prêmio Nobel de Literatura de 1962), John O'Hara, James Thomas Farrell e John Dos Passos formam parte deste grupo. Destacam-se também Thomas Wolfe e William Faulkner (Prêmio Nobel de Literatura de 1949).
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A NARRATIVA A PARTIR DA II GUERRA MUNDIAL |
A literatura que surgiu da II Guerra Mundial diversificou seus estilos e propostas de falar em publico. Entre os escritores mais originais temos: James Jones, Norman Mailer, Vladimir Nabokov, J. D. Salinger, Joseph Heller e Kurt Vonnegut.
Os escritores sulistas continuaram a tradição de Faulkner — às vezes denominada gótico sulista —, ressaltando-se nomes como os de Carson McCullers, Truman Capote, Eudora Welty, Flannery O'Connor e Robert Penn Warren.
Dois dos mais importantes romancistas do final do século XX, John Cheever e John Updike, compartilham um interesse similar pela abordagem satírica da vida das classes médias altas, enquanto que a narrativa de Joyce Carol Oates adquire tons góticos de oratoria.
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A NARRATIVA ÉTNICA E REGIONAL |
Entre os escritores judeus americanos destacam-se Saul Bellow (Prêmio Nobel de Literatura em 1976), Bernard Malamud e Philip Roth.
Outros autores abordaram os preconceitos raciais: Richard Wright, Ralph Ellison e James Baldwin. A longa tradição regional continuou através da obra de Anne Tyler, Alice Walker e Toni Morrison, Prêmio Nobel de Literatura em 1993 o que é saber como falar em público.
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A POESIA DO SÉCULO XX |
A publicação da poetisa e editora Harriet Monroe, da revista Poetry (1912), possibilitou um extraordinário renascimento poético. A primeira fase deste renascer foi representado pelo imagismo, um movimento iniciado pelos poetas Amy Lowell e Ezra Pound. No chamado grupo de Illinois destacaram-se Edgar Lee Masters e Carl Sandburg. Outros poetas importantes são: Robert Frost e Edna Saint Vincent Millay.
As obras do poeta anglo-americano T. S. Eliot e as de William Carlos Williams significaram uma mudança radical no panorama poético de como falar em publico. Também recorreram ao experimentalismo poético outros importantes nomes, como Hart Crane, Wallace Stevens, e. e. cummings e Marianne Moore.
Outros poetas conseguiram estabelecer uma comunicação mais direta com o leitor, entre eles Robinson Jeffers, Randall Jarrell e Archibald Macleish. A poesia de protesto da Beat Generation comunica de modo direto e com grande impacto. Muito diferente em seu tom é a linha da tradição narrativa oral negra do sul que se observa na obra de Gwendolyn Brooks, Nikki Giovanni e Maya Angelou. Theodore Roethke mescla a lírica mais simples com o estilo surrealista.
Com Robert Lowell iniciou-se uma poesia confessional que inclui Sylvia Plath e Anne Sexton. Entre os poetas contemporâneos que praticam uma grande variedade de estilos estão May Swenson, Robert Bly e Galway Kinnellare. Em contraste, James Merril utiliza imagens muito pessoais e John Ashbery, com sua complicada sintaxe, faz com que seus poemas se tornem difíceis de compreender. Mona Van Duyn destaca-se pelo calor, pelo talento e pelas emoções como falar em público.
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O ENSAIO NO SÉCULO XX |
No que se refere ao ensaio, vários autores, incluindo narradores e poetas, proporcionam uma visão tradicional da história norte-americana: Charles Austin Beard e Mary Ritter Beard, na década de 1920, e Samuel Eliot Morison e Henry Steele Commager, na década de 1960. Por seus estudos sobre os efeitos do conservadorismo, destaca-se Richard Hofstadter.
O dramaturgo e poeta Amiri Baraka (originalmente chamado LeRoi Jones) escreveu ensaios sobre as relações entre as diferentes raças. Outros ensaístas importantes são Eldridge Cleaver e o líder nacionalista negro Malcolm X que escreveu sua Autobiografia em 1965 com ajuda do escritor Alex Haley.
Alguns autores que, a partir de 1960, escreveram ensaios abordando a questão da Guerra de Vietnã foram Seymour M. Hersh e Michael Herr. Betty Friedan foi autora de obras pioneiras sobre o papel da mulher na sociedade moderna oratória.
No que se refere à crítica literária merecem ser mencionados H. L. Mencken, Kenneth Burke, Robert Penn Warren, Lionel Trilling e Leslie Fiedler.
Entre os norte-americanos, Edmund Wilson foi o teórico da literatura mais importante do século XX. Ao seu lado aparece Harold Bloom em retórica.