Coréia do Sul

Crise econômica desencadeia luta antiimperialista

Artigo extraído do JLO nº 24 (janeiro/98)

A crise econômica no sudeste asiático desencadeou uma crise política generalizada dos regimes títeres do im-perialismo ali instalados. Isto é assim porque a saída apresentada pelo imperialismo, os programas de emergência vinculados aos planos de ajuste do Fundo Monetário Internacional, resultam em nada menos do que o confisco do país pelo capital financeiro internacional, eliminando grande parte de seus sócios menores, e em certa medida rivais, as burguesias nativas, passando a ser o proprietário direto dos mais lucrativos ramos da economia local.

Ao mesmo tempo, se desencadeiam disputas internas no interior da classe dominante destes países para ver qual setor da burguesia local sobreviverá para ficar com as migalhas que caem do banquete imperialista.

A aplicação dos planos de ajuste de desemprego e miséria despertou a ira da população explorada contra o ataque às suas conquistas, impulsionando um crescente movimento antiimperialista no continente.

Toda a região parece contaminada não somente por queda nas bolsas, mas agora por massivas manifestações de rua, provocando um aumento qualitativo na intensidade da luta de classes em toda região. Mas é sobre a Coréia do Sul, palco do maior levante operário recente (dez/96-jan/97) e onde a classe operária tem uma tradição de luta muito superior à média regional, que se voltam as preocupações do imperialismo.

"A atual crise econômica é considerada a mais profunda desde a Guerra da Coréia, no início dos anos 50" (FSP, 21/12). No ano passado, a bolsa coreana acumulou uma queda de 70%. No mesmo período, a moeda sul coreana também caiu 50%. E assim como as outras bolsas e moedas dos chamados tigres asiáticos, a coreana continua em queda livre sem perspectiva de parar. O país encontra-se diante de uma situação insustentável: suas reservas econômicas internacionais não chegam a 1/5 das dívidas a curto prazo com os credores internacionais, dívidas de cerca de US$24 bilhões que teria de pagar logo nos dois primeiros meses de 98. Mas esta é apenas a ponta do iceberg, "dependendo de quem faz a conta, a dívida externa da Coréia soma entre US$120 bilhões e US$200 bilhões em obrigações a vencer em 1998. A maior parte é de bancos privados e de corporações industriais" (O Estado de São Paulo, 26/12/97).

No ano passado, o governo de King Yong San já havia recorrido ao FMI em busca de uma "ajuda" internacional de US$57 bilhões, o maior empréstimo já concedido pelo fundo, superando inclusive o "socorro" ao México após o tequilaço de 94. Este crédito bilionário concedido à Coréia do Sul nada poderá fazer pela reabilitação econômica do país, pois tem como único destino confortar os próprios bolsos dos banqueiros ocidentais e japoneses que emprestavam bilhões à Coréia do Sul, e com a falência de seus devedores não queriam ficar a ver navios. De fato, credores internacionais e devedores nacionais concordam num ponto: impor a dolorosa conta de suas orgias financeiras para os trabalhadores pagarem.

"Conforme dados divulgados ontem em Seul pelo diretor do Departamento de Política Cambial do Ministério das Finanças da Coréia do Sul, King Suk-dong, o país já pagou muito mais do que US$14 bilhões em dívidas externas no mês passado, praticamente esgotando os recursos obtidos em decorrência do acordo firmado com o FMI" (OESP, 06/01). Na verdade, Seul vem contraindo mais empréstimos para pagar as dívidas que vencem agora, os custos do ajuste ameaçam com uma crise sem precedentes o país. "Os bancos externos aceitaram rolar apenas US$4 bilhões em débito, mas a Coréia do Sul está pagando caro pela concessão. Essas instituições estão exigindo mensalmente 5 pontos percentuais em cima da taxa de Libor de juros, comprada no interbancário londrino, para postergar os vencimentos. Já o Banco Central da Coréia cobra até 12 pontos percentuais acima da Libor nos créditos overnight" (idem).

Em troca deste "crédito emergencial", os credores internacionais impuseram um acordo escandaloso, obrigatoriamente assumido não só pelo então presidente, mas por todos os três candidatos a presidência. As condições impostas pelo FMI foram comparadas à humilhante rendição do Japão aos EUA na segunda guerra mundial. Para a Coréia, o dia 03 de dezembro do ano passado passou a ser conhecido como "o dia da humilhação nacional" (OESP, 05/12).

Acordo da "Humilhação Nacional"

Dentre as principais cláusulas do draconiano plano de ajuste para o "salvamento da Coréia do Sul" estão: 1) aumento dos juros e impostos; 2) flexibilização trabalhista, quebrando todas as garantias de emprego e possibilitando que as empresas possam demitir em massa os operários quando quiserem; 3) permissão a que os bancos estrangeiros se apoderem dos nacionais e que o Estado não mais impeça a quebra dos bancos e empresas nacionais; 4) abertura do mercado de ações e a dívida pública aos investimentos estrangeiros; 5) privatização das estatais; 6) promoção de profundos cortes nos gastos sociais. O país que ostentava o título de 11ª economia do planeta, com índices de crescimento estratosféricos, amarga agora uma violenta recessão, reduzir a projeção do crescimento econômico de 3% para zero ou, no máximo 2%. Esta retração brusca na economia elevará dramaticamente o desemprego. As primeiras vítimas dos patrões são justamente os setores inferiores da classe operária, os mais despossuídos de direitos: "a meta é também reduzir o número de trabalhadores estrangeiros, estimado em 270 mil" (OESP, 07/01/98).

Entre as principais condições impostas pelo imperialismo está a de que sejam desmantelados os "chaebols", os enormes conglomerados econômicos, compostos de grandes industriais e bancos, estreitamente vinculados aos governos sanguinários e alimentados com a importação de bens de capital e insumos, através de uma crescente dívida externa e da entrada massiva de capitais. Apoderando-se desta forma de grandes montantes da economia coreana, o imperialismo ianque poderá eliminar de cara os "chaebols" como competidores.

Baseada num baixo custo de mão-de-obra (garantido pela imensa opressão do aparato repressivo estatal sobre o proletariado) e em massivos subsídios estatais, os chaebols podiam vender por um baixo preço seus produtos no mercado internacional. A Coréia do Sul, assim como os demais países dependentes asiáticos teve sua economia direcionada para o mercado exportador, sobre a base da superexploração do proletariado. Ali o imperialismo tratou de desenvolver certos ramos de produção baseados na utilização de mão-de-obra intensiva a baixo custo. O custo médio por hora dos trabalhadores sul-coreanos na indústria é de 4,16 dólares, enquanto no Japão é de U$13. A carga horária do proletariado é de quase 50 horas semanais, chegando a ser muito maior que a do Japão (37,6h), com um custo 4 vezes menor!!!.

As dívidas dos chaebols tornaram-se estratosféricas, chegando ao ponto de que a soma da dívida dos oito principais conglomerados correspondesse a 4 vezes o valor da soma de seus capitais. Não por acaso, 90% da dívida externa coreana é privada. Para manter os índices de crescimento elevado e o subsídio às exportações, o país se endividava cada vez mais, impulsionando o ciclo vicioso da ciranda financeira.

Agora, o imperialismo vem cobrar a dívida com os chaebols, ao mesmo tempo dando outra dinâmica à ciranda financeira. Para tornar a economia novamente competitiva, o imperialismo pretende baratear o custo de suas mercadorias no mercado internacional, o que significa por um lado desvalorizar a moeda e, por outro, reduzir os custos de mão-de-obra.

"O maior problema é que a desvalorização da moeda nacional, o won, dobrou os preços das importações, muitas delas, indispensáveis para o país continuar sobrevivendo. O preço do petróleo importado, por exemplo, subiu imediatamente e no final de novembro foi repassado aos consumidores. Ontem entrou em vigor o novo preço para o gás, com alta de até 28%" (FSP, 21/12/97).

Por sua vez, não é apenas um acerto monetário que irá garantir baixo custo das mercadorias coreanas no mercado mundial. É preciso fundamentalmente reduzir os custos de produção, e aí é que entra a desvalorização da mão-de-obra.

O velho sistema de exploração, sob baixos salários reais e uma situação de semi-escravidão, assegurava um emprego vitalício. Agora, o FMI quer impor a quebra da estabilidade para criar um imenso exército de desempregados e assim pressionar os trabalhadores a aceitarem salários ainda piores e a destruição de suas precárias conquistas trabalhistas. O trabalhador terá a "liberdade" de escolher se quer trabalhar como escravo ou mendigo.

Antes mesmo da entrada em vigor do plano de ajuste, a Coréia já vive a multiplicação das falências e a explosão do desemprego. "De acordo com um relatório confidencial do governo, que vazou para a imprensa coreana, a crise custou o emprego de 120 mil pessoas em novembro" (OESP, 26/12/97). Segundo as estimativas dos especialistas "a desregulamentação do mercado de trabalho poderá causar a perda de um milhão de empregos" (OESP, 30/12/97). Está previsto o fechamento de 12 a 30 companhias financeiras sul-coreanas. "A quarta maior construtora naval anunciou a suspensão da metade de seus 6 mil trabalhadores até o próximo mês, outros conglomerados com situações muito embaraçosas poderiam seguir o exemplo... Samsung anunciou que reduziria seus investimentos em pelo menos 30%" (Gazeta Mercantil, 27/11).

A crise atinge a Coréia num momento bastante delicado de sua história política. O governo anterior de King Young San, responsável pela transição democrática, da ditadura militar à frágil democracia sul-coreana, quase não chegava ao final de seu mandato, sacudido por levantes estudantis com ocupação de universidades e marchas, exigindo a reunificação do país; pela histórica greve operária de quase um mês de duração que obrigou o governo a retroceder em seus planos de flexibilização trabalhista, escândalos de corrupção envolvendo o próprio presidente e seus familiares, que acobertaram a orgia dos "chaebols" nas contas do Estado e a impunidade de militares golpistas assassinos, enfrentamentos fronteiriços com a Coréia do Norte.

Diante desta instabilidade, os capitalistas resolveram abandonar o candidato governista, passando a apostar num velho dissidente oposicionista, Kim Dae-jung, conhecido como DJ, que teve apoio inclusive da KCTU, a central sindical independente, não reconhecida pelo antigo governo. DJ foi a saída de emergência para a frágil democracia burguesa sul-coreana. Diante do levante operário do ano passado, a burguesia procurou substituir o combalido Kim Yong San por um Blair coreano. Ciente de sua missão, o novo presidente, antes de iniciar seu mandato, começou a costurar um grande acordão nacional com os piores restos do regime militar, numa demonstração de que não hesitará em lançar mão dos mesmos métodos contra as massas que ele próprio já foi vítima. DJ chegou até aliar-se a Kim Jong Pil, uma das figuras mais macabras do país, um dos principais membros do bando golpista da década de 60 que deu início a 3 décadas de ditaduras e é fundador da agência de inteligência do país, a mesma que seqüestrou o próprio DJ anos depois. Ao lado de Kim Young San, o novo presidente anistiou os dois ex-ditadores que haviam sido presos e condenados à morte, após violentos protestos da população no ano passado, por suas atrocidades durante o regime militar; dentre elas, a participação em escândalos financeiros, um golpe militar em 1979, e o massacre pelo Exército do levante de Kwangju, em 1980. Além de soltos, os odiados e ditadores terão seus direitos políticos restituídos. "A anistia é uma tentativa do futuro presidente de atenuar vinganças políticas e arrecadar maior apoio ao seu mandato, que terá o papel fundamental na administração da crise econômica e na reaproximação com a Coréia do Norte" (FSP, 21/12/97).

Mas as coisas não têm sido tão fáceis quanto o imperialismo e os "chaebols" esperavam. O combativo proletariado sul-coreano que no final do ano passado protagonizou a heróica greve, conhecida como guerra operária, que derrotou a flexibilização trabalhista do governo, volta a entrar em cena enriquecido com a experiência anterior, a de que só a luta intransigente pode garantir suas conquistas históricas . Já no final de novembro, o secretário da KCTU (Confederação Coreana de Sindicatos), a combativa central sindical sul-coreana, "existe uma latente e muito perigosa reserva de ira popular" (Financial Times, 27/11). Os trabalhadores da Kia e milhares de bancários tomaram as ruas no final do ano contra as demissões provocadas pela falência da empresa e o fechamento dos bancos.

O novo governo já nasceu com as mãos sujas, por ter se comprometido em cumprir o humilhante acordo com o FMI e sofre do desgaste político precoce, antes mesmo de tomar posse. "A segunda maior central sindical da Coréia do Sul ameaçou ontem convocar uma greve ‘sangrenta’ para impedir que o presidente eleito, Kim Dae-jung, aplique as reformas trabalhistas exigidas pelo FMI. A flexibilização deverá permitir que as empresas em dificuldades financeiras demitam funcionários para reduzir seus custos. ‘Eles não nos dão outra escolha a não ser tomar as ruas e iniciar uma greve sangrenta’, afirmou o porta-voz da central que congrega 530 mil trabalhadores" (OESP, 22/01/98). Mas, nos setores da indústria onde o rastro de destruição dos postos de trabalho está mais adiantado, os trabalhadores não estão esperando para que os líderes sindicais cumpram as ameaças para entrar em movimento. "Segundo relatos da agência Yonhap de notícias, trabalhadores dos estaleiros e do grupo automobilístico Hyundai, já paralisaram os trabalhos em sinal de protesto" (idem).

Coréia do Norte, o Perigo Mora ao Lado

No início da década de 50, a península coreana foi dividida no paralelo 38, para impedir que a revolução que tomou conta do norte se estendesse ao sul. Desde então, a Coréia do Sul é um Estado capitalista policial criado artificialmente pelos EUA, guarnecido, "por precaução", por uma força militar de 40 mil soldados americanos que ocupam o país para conter o "avanço comunista". O secretário do Tesouro norte-americano, Robert Rubin declarou que "é enorme o interesse econômico e de segurança nacional dos EUA que a estabilidade econômica seja restaurada na Coréia. Rubin deixou claro também que as repercussões da crise na Coréia do Sul no imprevisível regime da Coréia do Norte, entrou nos cálculos da administração Clinton" (OESP, 26/12/97).

A Coréia do Norte é um Estado operário dirigido por uma burocracia despótica que "desde seu surgimento enfrenta tremendas dificuldades com o estancamento da produção intensiva, e com uma produção agrícola (vítima freqüente de desastres ambientais) inferior às necessidades do país. Ainda assim, a nacionalização da terra, das fábricas e o controle central dos bancos e do comércio exterior possibilitaram ao conjunto da população o acesso à educação, habitação e saúde públicas, sem que para isso tenham que pagar qualquer imposto, conquistas históricas do proletariado arrancadas da burguesia" (JLO 13, set/96). A renúncia a extensão da revolução pela burocracia, sob a ilusão reacionária de "socialismo num só país", que na Coréia do Norte foi batizada de "revolução da autonomia" e da "coexistência pacífica" com o imperialismo e seu enclave policialesco no sul da península, debilitaram e desarmaram o estado operário frente as investidas militares e comerciais do imperialismo.

"Frente a ameaça permanente vivida pelo Estado operário deformado, a burocracia se utiliza da própria tensão e da imensa disposição de luta das massas para desviar a insatisfação popular com o seu regime despótico para o nacionalismo, o culto à personalidade dos burocratas e para o armamentismo. Desprovida de atrativos para o imperialismo como a China, que possui o maior mercado consumidor do mundo, ou Cuba que é uma importante rota comercial no continente americano, além da influência que a burocracia castrista tem sob a esquerda latino-americana, só restou à burocracia dirigida por King Jong Il, o desenvolvimento de um ameaçador arsenal nuclear para se defender e barganhar com o mercado capitalista" (idem). A burocracia norte-coreana resiste a qualquer aventura ao estilo perestroika, de abertura do mercado, ou qualquer coisa do gênero, não porque não queira, mas porque não tem nada para negociar a não ser a própria rendição. Qualquer aproximação com o mercado capitalista tranformaria-se imediatamente numa dependência insuportável e a destruição imediata do Estado operário e portanto do habitat em que agoniza a burocracia.

Acuados, os stalinistas de Pionguiangue apostam no militarismo, como comprovam as revelações do burocrata-desertor Hwang Jan-yop. "Depois de passar 80 dias sendo interrogado pelas autoridades sul-coreanas e agentes da CIA, o desertor disse que o governo norte-coreano havia fortificado todo o país, cavado túneis e estocado armas, além de estimular a auto-confiança das suas forças armadas de 1,1 milhão de homens para vencer o inimigo do Sul" (OESP, 11/07/97). O burocrata vendido ainda assegurou: "O norte tem duas saídas: render-se ou iniciar uma guerra" (idem).

Neste quadro, nem todos os esforços do imperialismo e do Estado fantoche sul-coreano, nem a política conciliatória da burocracia norte-coreana serão capazes de controlar a situação. Pela onda convulsiva que toma conta do sul, diante da situação sem saída do Estado operário e pelo que claramente indicam as atitudes da burocracia, a segunda hipótese, a guerra, tende a prevalecer.

Na crise atual, se concentram elementos por demais explosivos, a saber: 1) falência da principal potência imperialista da Ásia, o Japão; 2) a crise econômica e política generalizada em praticamente todo o continente; 3) o ressurgimento da luta pelos direitos democráticos e sindicais, combinado com o ressurgimento da luta antiimperialista, impulsionando levantes simultâneos das massas nos tigres asiáticos; 4) o Estado operário chinês, vivendo momentos decisivos, quando a política restauracionista da burocracia encontra-se num impasse temerosa de levar adiante a privatização dos principais ramos da economia ainda sob o controle do Estado, por um lado, e a ameaça da contaminação pela crise financeira, por outro; 5) o Estado operário burocratizado norte-coreano, impossibilitado de praticar a mesma política de concessões no marco da estratégia de "coexistência pacífica", tendo como única saída para sobreviver estender a revolução ao sul do país num momento de fraqueza da burguesia sul-coreana.

O imperialismo sabe o que está em jogo, uma completa reviravolta no continente e por isso, anda pisando em ovos: "Se você tiver instabilidade econômica (na Coréia do Sul), corre o risco de ter também instabilidade política e social e isso tem todo o tipo de implicações em termos de ‘segurança nacional’, disse. Um país empobrecido e colocado à beira da fome por mais de quatro décadas pela ditadura comunista mais fechada do planeta, a Coréia do Norte tem centenas de milhares de tropas concentradas ao longo da zona desmilitarizada entre os dois países, a apenas uma hora ao norte de Seul" (OESP, 26/12/97).

O único elemento que falta no Oriente para que a crise se torne abertamente revolucionária é a exitência crucial do partido revolucionário internacionalista, que desmascare as tentativas de setores das burguesias nativas posarem de nacionalistas para capitanear o descontentamento popular, um partido capaz de unificar as lutas e mostrar o caminho da revolução permanente ao proletariado asiático, combinando a luta pelas liberdades democráticas e sindicais (por salários, sindicatos independentes do Estado, Constituinte), à luta antiimperialista contra os planos de ajuste e a ocupação militar ianque (Coréia do Sul e Japão), a defesa incondicional dos Estados operários orientais (China, Coréia do Norte e Vietnã), preparando a revolução política contra as burocracias stalinistas.


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