CONJUNTURA INTERNACIONAL França, EUA, Haiti, Iraque: a juventude se levanta contra o imperialismo Na França, os estudantes e os trabalhadores se uniram para derrotar a precarização das condições de trabalho imposta por Chirac e Vellepin. Nos EUA, milhares foram às ruas contra as medidas policialescas antiimigrantes de Bush. No Equador, as massas trabalhadoras, indígenas e camponesas, que derrubaram os quatro últimos presidentes do país, sacodem o moribundo governo de Alfredo Palácios lutando contra a imposição do Tratado de Livre Comércio que submeterá ainda mais o país aos ditames econômicos dos amos capitalistas do norte do continente. No Haiti, Iraque, Palestina e Afeganistão, a luta da juventude é contra a ocupação militar dos exércitos invasores a serviço da recolonização imperialista. Apesar de heróicos e radicalizados, esses combates que rondam o planeta ainda são defensivos porque a consciência das massas, e da própria juventude, encontra-se embotada pela falta de uma estratégia comunista e revolucionária que norteie o conjunto dos explorados insurretos não apenas à derrota do governante burguês odiado de plantão, mas para a instauração de um poder político próprio dos trabalhadores e da juventude. Nós, da Juventude Bolchevique, colocamo-nos na contramão do oportunismo que atingiu a esquerda mundial após a contra-revolução na URSS nos anos 90. A esquerda abriu mão da luta pela revolução social, pela destruição do Estado capitalista, da violência revolucionária, da ditadura do proletariado e da construção do socialismo. Acreditamos que para vencer o capital é preciso construir um partido revolucionário e internacionalista, reconstruindo a IV Internacional fundada por Leon Trotsky, pois esta é a única direção capaz de conduzir as ações radicalizadas das massas à sua definitiva libertação na sociedade comunista. ![]() |