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Perdidos
no Espaço
(Lost in
Space)
(1965-1968)
O QUE FOI
A SÉRIE - "Amigos americanos, amigos de todo o mundo, o
sucesso desta missão vai depender de um explosivo aumento de
população do planeta , que acabará levando a um desastre aonde
ninguém escapará, ou a uma nova aurora de fartura para toda a
humanidade. Ninguém pode prever o resultado dessa audaciosa
jornada às próprias estrelas. Àqueles que vão arriscar suas
vidas por esta atrevida expansão dos horizontes dos homens eu,
humildemente, digo: Vão em paz. Que as preces da humanidade
estejam com vocês.".
Assim um
hipotético presidente do EUA fará (ou fez) sua última saudação
a um grupo de astronautas que decolará(ou decolou) da Terra, em
16/10/97, em busca do oásis que salvará nosso planeta do
colapso total, pela falta de alimentos, motivada pelo aumento
populacional abusivo e incontrolado. Esse é o enredo inicial de
Perdidos no Espaço. A data de fato ainda não chegou e é improvável
que até lá cheguemos aos números assustadores de pessoas no
mundo que nos impulsionem às galáxias numa aventura desesperada
e se fosse um fato, mesmo com os grandes avanços da tecnologia
nosso final não seria tão feliz, pois o máximo que conseguimos
hoje é observar o Cosmos por lentes e manter vôos orbitais. Mérito
de Allen que pôde ter uma visão extremamente futurista. É
certo que também extremamente otimista, pois com sua ficção já
punha o homem em outros sistemas solares, pisando e respirando
normalmente, aos cinco anos luz de viagem, tempo na nave, 98 anos
tempo da Terra para atingir Alpha Centauri. Resta-nos apenas nos
contentarmos com o passeio de Armstrong na nossa Lua.
A viagem
teve início, mas seu curso alterado pelo peso extra do sabotador
de uma potência inimiga, Zachary Smith, potência cujo nome
nunca ficou explícito. Smith ficara preso no Júpiter 2, após
alterar a programação do Robot para que destruísse a nave 8
horas após a decolagem. O clandestino usava o código "Aeolis
14 Umbra" para entrar em contato com seus pares de maneira
que o ajudassem a sair da espaçonave antes que ela explodisse.
Nunca obteve sucesso. O roteiro previa que Smith deveria morrer
antes do sexto capítulo, contudo a forte intensidade dramática
que o ator Jonathan Harris impôs ao personagem lhe deu vida
eterna na série. Registre-se logo aqui a lamentação que todo
amante de LIS quanto à mudança da linha dramática séria para
a comédia no decorrer dos capítulos, para atender interesses
puramente comerciais de forma que Perdidos no Espaço pudesse
concorrer em pé de igualdade com a série Batman. Essas modificações
enalteceram a capacidade de interpretação do ator "russo",
mas afetou em muito a credibilidade do seriado em muitos capítulos,
pela banalidade dos enredos, que chegavam ao Ridículo, já
naquela época.
O
primeiro ano, contudo, no geral, foi primoroso, principalmente os
cinco primeiros capítulos, que foram propositadamente baseados
no piloto. O segundo e terceiro anos foram afetados pelo que
discorremos no parágrafo anterior, com algumas exceções. Essa
análise, logicamente, vista pelo ângulo artístico.
Tecnicamente falando é difícil criticar, pois as inovações
que eram feitas com a implementação de equipamentos não deixam
lacunas para queixas, ponderando que a inclusão dos "devices"
, como o MINI-JÚPITER, estações de tratamento de água e
muitos outros, leva-nos a pensar aonde cabia tanta coisa dentro
de espaçonave tão pequena. Literalmente "pisaram na bola"
nesse aspecto. Surgiu até um andar novo que nem com muita boa
vontade dá para imaginar haver. Foi registrado no capítulo As
Criaturas da Névoa, onde continha o dispositivo de fusão
nuclear.
Críticas
à parte Lost In Space é uma paixão mundial. Prova está quando
se consulta a Internet e ao se pesquisar, por exemplo a Lycos,
procurando as palavras Lost In Space, encontramos mais de 100 mil
documentos. Logicamente nem todos os artigos registrados tratam
do seriado, mas se imaginarmos que podemos "correr atrás"
de outras strings atingiremos uma infinidade de informações,
como por exemplo: os nomes dos atores, endereços, nomes de
livros, etc. Qualquer análise negativa sobre o Show é
desprezada pelos apaixonados Losters. Quem com um pouco mais de
30 a 35 anos nunca se apaixonou pela Judy? E as garotas da época
o que dizem de Will? Quem não viu em John e Maureen os pais
ideais? Quem não queria ter a determinação de Don? Quem não
deu boas gargalhadas com as trapalhadas do Dr. Smith? E a ternura
de Penny, quem pode contestar? A série era futurista, mas se
diferenciava de outras, pois tratava a tecnologia ao nível do
verossímil, nunca abandonado o lado humano e massificando forte
conteúdo de formação moral familiar. Exceção aos exaustivos
perdões inconcebíveis que eram dados ao incorrigível Smith.
Havia exploração de fatos históricos, principalmente da história
inglesa, escocesa e americana, levantando questionamentos sobre
injustiças cometidas contra Lordes do Reino Unido nos tempos
medievais(O Viajante Astral), além do cotidiano do Way of Life
americano. John Robinson até previu a chegada do homem à Lua,
num dos capítulos em 1970. Embora fizesse a citação como fato,
pois já se encontravam em 1998. Errou por poucos meses, em função
do Módulo Águia ter pousado na Lua em 1969. Contudo isso
confirma que as informações passadas eram estudadas e
confirmadas com cautela, consultando a NASA, afinal de contas tal
previsão fora feita em 1965, muito embora o ambiente da estória
fosse de 33 anos no futuro.
Abordagens
de outras culturas também foram registradas. Cite-se o exemplo
do capítulo O Fantasma do Espaço, onde Smith se veste de Druida
para enfrentar o "fantasma" do Tio Tadeu, que é situação
típica do folclore Alemão. Ganho de credibilidade foi o lucro
para o seriado. Aí, talvez, se encontrasse o grande trunfo dos
enredos, principalmente no primeiro ano, pois as abordagens de idéias
avançadas eram em grande parte plausíveis. Nossos náufragos do
espaço nunca chegaram ao seu destino, nem conseguiram, de fato,
retornar ao nosso planeta, deixando aberta a porta para sua
continuação.

OS ATORES:
GUY
WILLIAMS (Professor John Robinson) nascido no dia 14 de janeiro
de 1924 em Nova Iorque, seu verdadeiro nome é Armando Catalano
mas todos o chamavam de Guido. Armando estudou na Peekskill
Military High School um colégio militar, mas não era um
estudante aplicado. Sua maior preocupação era procurar emprego,
ele sempre trabalhava durante as férias escolares. Ele encerrou
os estudos e começou uma carreira de modelo fotográfico e ator.
Foi nesta época que seu agente, Henry Wilson mudou seu nome para
Guy Williams. Fanático por xadrez, Williams dividia seu tempo
entre as fotos publicitárias e o Manhatan Chess Club. Durante
uma sessão de fotos para um anúncio, Guy conheceu a modelo
Janice Cooper com quem se casou poucos meses depois. O casal teve
2 filhos Steve (1952) e Toni (1958). Em 1957, foi convidado por
Walt Disney para fazer o papel de Zorro e Williams se tornou um
astro e resolveu seus problemas financeiros, além do salário,
ele recebia 2,5% dos lucros da série. Devido a problemas entre a
NBC e Walt Disney a série foi cancelada. Neste período Guy
fazia aparições públicas, vestido como o personagem, em
eventos na Disneylandia para manter a imagem de Zorro viva. Guy
ainda fez filmes como O Príncipe e o Mendigo, Capitão Simbad e
estrelou a série Bonanza. Em 1964 foi convidado para fazer
Perdidos no Espaço e aceitou, dizem que o único motivo que fez
ele aceitar foi o fato dos estúdios da Fox ficarem perto de sua
casa. Em 1968 a série chegou ao fim. Em 1973 recebeu um convite
de Isabela Perón para fazer aparições públicas na Argentina,
ele viajou para a Argentina com a esposa Janice e o amigo Henry
Calvin (Sargento Garcia). Impressionado com o carinho dos
argentinos, dividia seu tempo entre Buenos Aires e Los Angeles
passando mais tempo na Argentina a partir de 1978. No início da
década de 80 ele se divorciou e passou a viver com a atriz e
jornalista Araceli Lisazo com quem dividia sua residência também
nos Estados Unidos. Durante o período em que viveu na Argentina,
fez aparições públicas e chegou a trabalhar no ramo imobiliário.
Após sua enfermidade, largou tudo e, nos últimos anos, cogitava
fixar residência nos Estados, quando veio a falecer no dia 04 de
maio de 1989. O corpo foi enterrado no cemitério La Chacarita em
Buenos Aires sem a presença da Família, mais tarde, seu filho
Steve acompanhou a remoção do corpo para os Estados Unidos onde
foi cremado e suas cinzas jogadas ao mar.
June
Lockhart (Maureen Robinson) nasceu em 25 de junho de 1925,
atualmente faz participações em novelas.
Mark
Goddard (Major Donald West) nasceu em 24 de julho de 1936 EM
Lowell Massachusetts, atualmente vive em Bridgewater e trabalha
como professor de Inglês, Matemática, Estudos Sociais e Ciências.
Marta
Kristen (Judy Robinson) nasceu em 26 de fevereiro de 1945 em
Oslo, Noruega, atualmente trabalha com a companhia de teatro West
Coast Ensembleand, que ela mesmo fundou.
Bill(y)
Mumy (Will Robinson) nasceu em 01 de fevereiro de 1954,
atualmente trabalha na série Babylon 5, em 1999 mais
precisamente em fevereiro lançará seu segundo disco solo.
Angela
Cartwright (Penny Robinson) nasceu em 09 de setembro de 1952 na
inglaterra, atualmente é dona de uma loja Rubber Boots em Toluca
Lake na California,
Jonathan
Harris (Dr. Zachary Smith) nasceu em Nova Iorque, no dia 06/11/1914,
filho de imigrantes russos seu sobrenome era Charasuchin, mais
tarde foi mudado para Harris, cresceu no Bronx e se formou em farmacologia na Universidade Fordham. Mas o talento para o show business sempre foi seu forte e Harris se juntou a uma companhia de Long Island, com a qual atuou em inúmeras apresentações, incluindo "Follow the Flag", de 1946, com Paul Muni e Marlon Brando. Teve participação especiais em séries como Zorro, Agente 86, A Feiticeira e Terra de Gigantes, mas foi no papel do doutor Smith de "Perdidos no Espaço" que Harris escreveu seu nome na história das artes dramáticas. Nos últimos anos, Harris trabalhou com os estúdios de animação Pixar, emprestando sua voz única ao mágico Manny de "Vida de Inseto" e ao "médico" de bonecos em "Toy Story 2". Faleceu dia 03/11/2002, devido a um coágulo no coração em um hospital na cidade Los Angeles. Jonathan deixou sua esposa Gertrude, um filho, duas netas e um número incalculável de admiradores por todo o mundo. Frase imortal: Nada tema, com Smith não há problema.
Bob May
(Robo)
Dick
Tufeld (Voz do Robo)

Bill
Mumy e Jonathan Harris, 1998
CURIOSIDADES
- Há muita coisa interessante para abordar sobre Perdidos no
Espaço. Houve muitas falhas nas gravações, pois não havia
tempo nem dinheiro para ensaios como hoje. Era tudo na "Bucha"!
Havendo falhas abria-se espaço para o improviso. Há detalhes
pessoais que influíam em algumas cenas, como por exemplo os
insultos proferidos contra o Robot por Smith e vice-versa . Erros
técnicos, etc. Vamos citar algumas coisas!:

1 -
Jonathan Harris sofria de claustrofobia e todas as cenas em que o
ator havia que ficar trancafiado em algum recinto era substituído
pelo seu dublê. Exemplo disso veio logo no primeiro capítulo e
na primeira cena que o Dr. Smith aparece. A narração
apresentava o Júpiter 2, mostrando suas características técnicas
e ao findar um compartimento se abre e Smith sai do mesmo deitado
em uma poltrona. Ali não era o ator e sim seu dublê.
2 - A
maior frustração de Jonathan Harris é não ser cantor de ópera,
sua grande paixão. Realmente, o ator chegou a cantar, com som
original, no capítulo Mar Revolto e demonstrou ser uma grande
"tragédia", musicalmente falando.
3 -
Deixaram propositadamente Bob May preso dentro do Robot num dos
horários de almoço por brincadeira e quando o pessoal retornou
observou que havia fumaça saindo de dentro da Lata de Sardinha
Enferrujada. Correram com extintores de incêndio, pensando ser
fogo por curto-circuito e quando levantaram o corpo do Robot para
verificarem como estava o ator encontraram-no fumando e rindo. O
feitiço havia se voltado contra o feiticeiro. O vício do ator
foi aproveitado em vários capítulos como por exemplo em O
Desafio em que o Robot queima os seus reguladores de voltagem
para evitar responder as perguntas de Smith. A fumaça foi
produzida pelos sopros de fumaça de cigarro de Bob May.
4 - No
capítulo Terra de Gigantes Bob May esqueceu-se de apertar o
dispositivo que acendia a luz principal do peito do Robot, que
brilhava sempre que falava, quando este retornou da patrulha que
fizera durante a noite para averiguar ruídos estranhos. Voltou
falando loucamente, mas a luz não cintilava no peito.
5 - No
capítulo O Mercador do Espaço o Robot ao subir a rampa que
acessa o Júpiter 2 leva um tombo homérico. É que o pessoal
responsável para iça-lo para dentro, usando cordas, que não víamos,
relaxou e a queda foi "feia". Não houve nada com Bob
May, mas o Robot ficou danificado e como não havia um reserva,
podem observar que durante todo o capítulo o mesmo está sempre
de costas para a câmera. Mesmo assim dá para notar que o Bulbo
da cabeça está torto. Quando June Lockhart correu em socorro de
Bob May e lhe perguntou como se sentia, Bob May retrucou
perguntando como estava o Robot. É que até aquele capítulo ele
não havia assinado contrato com a produção. Trabalhava até
então como Free-Lancer.
6 - No
capítulo A Voz do Espírito, o último do primeiro ano, a sombra
de Guy Williams é projetada no cenário. Nossos olhos na época
pouco críticos não perceberam a falha, mas hoje qualquer um
notaria e talvez até mudasse de canal. Uma pena! E logo num dos
melhores episódios!
7 - Guy
Williams passava horas ao telefone durante as gravações
discutindo negócios e investimentos. Durante os intervalos,
costumava ensinar esgrima a Billy Mumy.
8 - De
todo o pessoal já falecido, que participou do seriado, a nota
mais triste é para o ator Stanley Adams(Tybo), que se suicidou.
9 - Mark
Goddard era o gozador da turma. Costumava fazer todo tipo de
brincadeiras com os colegas, em uma ocasião Mark chegou ao set
de filmagem, subiu até o lugar mais alto e começou a jogar
amendoim em todos que passavam.
10 - As
roupas de astronautas metalizadas eram tão desconfortáveis, que
as cadeiras usadas para descanso em pequenos intervalos de gravações
pelo elenco eram na realidade pranchas com apoio para os braços,
que ficavam posicionadas verticalmente, com ligeira inclinação,
onde os atores ficavam em pé, apenas apoiados nelas, caso contrário
se feriam.
11 - As
cenas do Júpiter 2, gravadas externamente, em tamanho real(Visita
a um Planeta Hostil), foram feitas no estacionamento dos estúdios
e nada havia dentro da mesma a não ser tábuas estreitas sobre
as quais os atores caminhavam.
12 - O
piloto No Place to Hide custou US$ 600.000,00. Mais barato US$ 30.000,00,
que o primeiro episódio de Star Trek, The Cage.
13 - O
nome do disco voador Júpiter 2, anteriormente se chamava Gemini
12 e o motivo do novo batismo foi evitar confusões com o projeto
Gemini da NASA.
14 - O
projeto de Allen para "Perdidos" era de que a série
durasse no mínimo 10 anos, segundo revelou para a revista
Starlog no seu número 100.
15 -
Anualmente Jonathan Harris passava 2 meses viajando de navio pelo
mundo. Invariavelmente ele passava pelo Brasil.
16
- Billy Mumy (Will) e Angela Cartwright (Penny) namoraram durante
algum tempo após o término da série.
Clique
na figura abaixo para ver fotos do robô produzido pela
REMCO - LOST IN SPACE TM em 1966

O POR QUÊ
DO FIM - As filmagens do quarto ano chegaram a ser iniciadas,
contudo, durante muito tempo alegou-se que o encerramento do
projeto deveu-se aos baixos recursos orçamentários. O problema
na realidade sempre existiu, desde o primeiro capítulo. A última
denúncia mais contundente veio recentemente publicada na revista
americana Starlog, que continha matéria sobre os 30 anos de LIS.
Está registrado lá que o "Sophisticated Guy", para nós
"O Mauricinho", Bill Paley foi o responsável pelo uso
do argumento orçamentário, mas que na verdade o mesmo sempre
foi explícito em colocar que pessoalmente odiava a série e
literalmente assim está escrito na revista. Isso nos entristece
mais ainda, pois dói saber que foi o capricho de uma única
pessoa o responsável pela frustração de milhões de
espectadores de ver encerrado um trabalho tão cativante,
educativo e que proporcionava tanto entretenimento. Palmas prá
ele, entre aspas!!!!
OS
DUBLADORES BRASILEIROS - O trabalho de dublagem feito com a série
é considerado uma obra-prima pelos fãs. Maria Inês (Will
Robinson), Borges de Barros (Dr. Smith) e Helena (Maureen) são
exemplos vivos de como dublar. Profissionais da mais alta
categoria que por ética são ponderados quando comentam o que é
feito na área hoje, mas que com certeza na sua intimidade
lamentam o que ouvem nas TV'S. Nós, simples ouvintes, sentimos a
fragilidade e a baixa competência dos profissionais de dublagem
atualmente. Que dirão eles com suas imensas técnicas e ouvidos
aguçados? Registre-se o reconhecimento de toda uma geração a
essas pessoas que ajudaram a embalar nossos sonhos, pois o que
guardamos na memória são imagens e sons. Isso tem um poder tão
grande que se não tivermos a imagem de Will e ouvirmos a atriz
dubladora, Maria Inês, falar como Will, a visão daquele
personagem virá e com ela uma gama de emoções e recordações
dos tempos de criança que não há dinheiro que retribua. Atenção
empresas de dublagem! Vamos dar valor a quem tem valor. Não é só
uma voz bonita que dá qualidade a uma dublagem. Há que ser ator
também e de técnica apurada!
Relação dos
Episódios.
Clique aqui e leia a mensagem de Marta Kristen, sobre Jonathan Harris
.
O Material contindo nesta página, é de autoria de Fernando Ramos
Página Mantida
por
Geyson Azevedo Simões
E-mail: geysonas@hotmail.com

