Largada da Prova - Fonte www.saosilvestre.com.br

 

Mais uma vez, e pela quinta vez, a Equipe Coyote esteve presente na tradicional corrida corrida de São Silvestre.

O que faz da São Silvestre tão especial é que ela não é só uma prova de corrida, ela é uma festa, tirando os poucos "super homens" do pelotão de elite, a grande maioria está ali para agradecer aos deuses do atletismo pelo ano "corrido" e comerorar a chegada de mais um ano "a correr". Ali estão lado a lado o gerente e o operario, o garoto e o senhor, homens, mulheres e todo o espectro estre eles, o gaúcho e o paraibano, todos juntos em igualdade de condição, cada um com seu objetivo, mas todos com uma enorme energia positiva. Sem contar as pessoas que ao longo de todo o percurso ficam aplaudindo durante horas pessoas que ela nunca viu e nunca voltará a ver, e na verdade nem sabe o quão importe é o seu apluso.

Pela primeira vez participamos da prova dentro de outra equipe. Participamos com a equipe de atletismo da Afresp que fez a retirada de nossos Kits e disponibilizou uma estrutura a poucos metros da largada. O dia amanheceu com sol, mas sabíamos pela previsão que isto não significaria muito, pois a previsão para o horário da prova era de chuva. E conforme o previsto no começo da tarde começou a chover, não uma chuva forte, mas o suficiente para incomodar. Por sorte tinhamos um local coberto disponibilizado pela Afresp para esperarmos a largada. Ali fizemos nosso aquecimento e alongamento. Faltando cerca de meia hora para a largada fomos sob uma chuva fina para a largada. A temperatuara estava ótima para a corrida, mas para ficar esperando parado em baixo da chuva, nem tanto... Passamos um pouco de frio mas com a aproximação do horario da largada, a adrenalina e "calor humano" da "muvuca" se encarregarram de subir a temperatura.Nosso objetivo nesta prova, além do agradecimento e comeração era baixar nosso melhor tempos que eram 1:18:30 (Oswaldo) e 1:34:11 (Cynthia) ambos os tempos líquidos (já descontado o tempo entre o soar da buzina e a passagem no ponto de largada).

Conseguimos nos posicionar a aprox. 200m da linha de largada e ali esperamos a buzina de partida. Como já é tracional neste lugar que nos posicionamos, a buzina toca e nada acontece... depois de uns 30s é que é possivel dar os primeiro passos lentamente na direção da largada, fomos acompanhando o mar de pessoas até chegar na largada e iniciarmos nossa prova. Quando passamos pela largada já tinham se passado mais de 5 min de prova. Antes da prova havíamos planejado nossos ritmos de acordo com os diversos trechos com o objetivo de fazer um tempo ligeiramente abaixo dos nossos recordes pessoais.

Abaixo seguem os relatos separados de cada um sobre como foi a prova.

Oswaldo:

Minha idéia era fazer o primeiro trecho acompanhando a massa humana só ultrapassando quando tivesse brecha para evitar um desgaste exagerado desviando das pessoas, com um ganho muito pequeno de tempo, mas a adrenalida da largada fica como um diabinho falando " passa esse"; "agora só mais esse"...Em alguns momentos ele vencia, em outros ou conseguia segurá-lo. E assim foi toda a Paulista e o primeiro km, que acabou sendo feito em 5:30 até que rápido considerando as condições. Chegando na Consolação eu era só "deixa a vida me levar". Deixei minha velocidade subir e fiz os dois km da descida em 4:15 cada km. Nos primeiros kms de plano mantive um ritmo bom e passei no km 6 no final minhocão com 28:00, estava tudo dentro previsto, só não pretendia estar tão cansado... Naquele ponto minha meta era o km 8 onde sabia que o Pai e o Irmão da Cynthia estaria com Gatorade e Exceed nos esperando. Combinamos que eles nos esperariam no Inicio da Av. Rudge, só que eu confundi a Av. Rudge com a Ermano Marchetti, e qundo cheguei no km 8 percebi que eles não estavam ali, pq afinal não era ali o ponto de encontro!! Neste momentop estava já com uma certa dificuldade pra manter os 5min/km e passei no km 9 com 44:00 de prova. Entrando na Av. Rudge encontrei com o nosso "apoio" peguei o "combustível" e segui em frente, no primeiro km após o encontro meu ritmo continuava um pouco abaixo de 5min/km. Neste ponto fiz alguma contas e cheghei a conclusão seria possivel possível bater minha marcar desde que fizesse os 3 últimos km (de subida) abaixo de 6min/km mas neste instante foi que comecei a sentir o efeito da reposição, embora estivesse muito cansado me senti animado para continuar forçando e tentar bater meu recorde. Começou a Brigadeiro, à primeira vista ela sempre assusta (acho que nunca vou deixar de me assustar) mas o importante era não desnimar e eu sabia disto, ela foi passando, passando... Finalmente comecei a ver a Paulista estava chegando, nem podia acreditar que tinha subido abaixo de 5:30/km Virei na Paulista e vi que seria possivel fazer abaixo de 1h e 15min, aí foi só acelerar e chegar com 1h 14min e 28 segundo - 4 min abaixo do meu recorde anterior!!! Que venha a próxima!!!

Cynthia:

Meu maior desafio nessa São Silvestre seria tentar controlar meu ritmo. Forte nas descidas e retas e mais lento nas subidas. Parece simples, mas para mim não é tão fácil assim. Logo que passamos a largada fui tentando me desvencilhar daquela maravilhosa massa humana sem me desgastar demais. Fechei o primeiro quilômetro dentro do previsto e comecei a descer a Consolação bem forte e com passadas bem largas. Estava tudo indo bem e eu estava batendo meus recordes a cada quilômetro. Mais ainda faltava muito e ainda faltava a pior parte. Subi o minhocão controlando bem minha velocidade e o desci aproveitando a descida. Os quilômetros foram passando rapidamente e lá estavam meu pai e irmão no nono quilômetro me esperando com o "combustível". Tomei um pouco de isotônico e o gel de carboidrato. Uns 600 m depois do "reabastecimento" comecei a me sentir com forças renovadas. Continuei pelos próximos quilômetros controlando bem meu rítmo e, quando chegou a tão temida Brigadeiro, eu estava me sentindo muito bem. Comecei a acreditar que faria um bom tempo. Fui subindo a Brigadeiro e agradencendo pelo treino do ano, por estar ali, pelas coisas boas do ano. Quando estava chegando à Paulista vi que poderia terminar a prova em 1:32. Entrei na Paulista e corri o mais rápido que pude para que isso acontecesse e, consegui. Cruzei a linha de chegada muito feliz por ter vencido a mais uma vez o duro percurso da São Silvestre e por ter feito um bom tempo. De novo valeu muito a pena ter terminado meu ano fazendo parte dessa grande família de corredores que a cada ano aceita o desafio de percorrer a ruas de São Paulo dando um show de determinação e alegria. Ano que vem estaremos lá novamente!

Gostaríamos de agredecer ao Sr. Luis e ao Andre pelo precioso apoio durente durante a prova e tambem aos colegas da Afresp pela energia positiva antes da prova e as deliciosas frutas após a prova, em especial ao Prof. Paulo pela simpatia e paciência com nossos incontáveis telefonemas perguntando sobre o kit, e a Ana Claudia pela simpatia e presteza em todo o atendimento.

 

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