Portada:
Collage de três representaçons
"clássicas" da revoluçom.
A primeira image, do quadro de
Delacroix «A liberdade guiando ao povo» (1830), encarna o mito da revoluçom
burguesa inspirado na Revoluçom francesa de 1789.
A segunda e a terceira, que
representam respeitivamente a revoluçom russa de 1917 e a revoluçom no Estado
espanhol de 1936 (ainda que a image é inspirada da insurreiçom asturiana do
34), recolhem essa mitologia da revoluçom burguesa e a transplantam ao
movimento proletário.
Nom é um facto casual.
Como veremos, a adopçom da
mitologia burguesa cambiando a sua forma exterior é o síntoma do conteúdo nom
proletário desses processos revolucionários, a superestrutura que encobre a
reconstituiçom da explotaçom do trabalho e da sociedade de classes.
Em troques, a revoluçom proletária somentes poderá triunfar se, paralelamente, @s proletári@s desenvolvem a sua consciência comunista a escala massiva, o qual implica, nos factos, a supressom de toda mitologia e o reconhecimento da autoactividade efectiva dos indivíduos reais (coas suas potencialidades e limitaçons, coa sua evoluçom prática) como o factor determinante no processo histórico.