A Torcida Jovem do Flamengo foi a primeira torcida do Brasil a se utilizar do termo jovem em seu nome, isso em 1967. Seu primeiro nome foi Poder Jovem, em alusão ao movimento negro norte-americano Black Power, tendo como seu primeiro presidente Pedro Paulo, e desde 06/12/1967 vem sendo a torcida mais politizada e inovadora do futebol brasileiro.
O símbolo da torcida foi criado em 1981 após a memorável conquista do Mundial Interclubes o tanque com três canhões ( um para cada gol do mengão marcado na final). Sempre inovadora a Torcida Jovem cultua personalidades fortes, até polêmicos, e marcantes da história mundial recente, tendo como homenageados em suas bandeiras Chê Guevara & Aiatolá Khomeiny, além das letras de suas musicas homenagearem várias grupos que lutam pela liberdade em seus países. Também inovadora na forma de incentivar e homenagear a grande razão de nossa existência, o Flamengo, fomos a primeira facção a criar o bandeirão ( bandeiras gigantes ) que logo foram copiados por outras facções no país. Como a administração da torcida e sempre limpa e transparente e acima de tudo participativa, foram criados em 1990, os pelotões, subgrupos da torcida organizados por bairros, com o objetivo de descentralizar a administração e deixar o torcedor com o poder de participação ainda maior já que nas reuniões de pelotões são deliberadas idéias e sugestões, que mais tarde será levada pelo monitor, responsável pelo pelotão, a reunião geral da diretoria da torcida.
Portanto a Jovem é assim democrática, independente e participativa, onde sua voz será sempre ouvida. Em 1990 a Torcida Jovem inovou mais uma vez, criando o revolucionário conceito de "pelotões", que eram nada mais do que a divisão da cidade em Regiões Administrativas. Esse conceito, logo copiado por todas as outras torcidas do país, possibilitou um maior controle e organização da Jovem, necessários para a expansão que estava por vir. Hoje temos aproximadamente 8500 sócios, em todos os cantos do país. Pode até parecer pouco em comparação com os números exagerados e até absurdos que algumas torcidas ostentam, mas para nós o que importa é a qualidade, não a quantidade. Não precisamos ser os maiores para sermos os melhores.
Inicialmente eram 12 os pelotões, todos representados por números, menos o Pelotão Central (PC), codinome "Urubus Kamikazes". O PC englobava a Tijuca, Vila Isabel, Grajaú, Estácio, Rio Comprido e Andaraí, bairros ao redor do estádio do Maracanã. Naquela época a Jovem se concentrava na Praça Saens Peña antes dos jogos, transformando a Tijuca em território rubro-negro, fato que permanece até hoje. Não é por menos que o PC é o maior pelotão da Jovem, com aproximadamente 1000 sócios. Nossos adversários até hoje guardam tristes recordações de suas "visitas" ao nosso território...
A Saens Peña presenciou momentos memoráveis, as caravanas de ônibus, o famoso "638", cruzavam o bairro levando os Guerreiros da Jovem até o Maracanã, e ai de quem cruzasse o nosso caminho... Os jogos de basquete no Tijuca Tênis Clube, os jogos de Futsal no Municipal, enfim, em todos os lugares a jovem estava representada pelos integrantes do PC. Hoje em dia a Jovem já não se reúne mais na Saens Peña, mas isso não quer dizer que o PC enfraqueceu, é só lembrar que no último Estadual de Basquete as torcidas dos outros clubes, especialmente uma auto-intitulada "Força"(?), não tiveram coragem de comparecer ao Tijuca, estamos esperando por eles até hoje... Mas falando de coisas sérias, o Pelotão Central continua vivo, respeitado, e cada vez melhor. Nossos planos são para o futuro, mas os resultados já estão aparecendo.
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"Nada do Flamengo, tudo pelo Flamengo"