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Notas complementares de Boas-maneiras e Etiqueta
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Champagne. Vinho espumante ou Champagne é a bebida das comemorações, a bebida da alegria por excelência. O Champagne é festivo desde o momento em que é aberto, com o pipocar da rolha. É indispensável nas recepções de casamento, jantares de homenagem, festas de réveillon, e em todos os momentos em que algo de especial merece um brinde comemorativo. O prazer de abrir uma garrafa de Champagne porém sofre algumas restrições. A descontração que existe em um encontro informal, numa festa íntima, na comemoração de um aniversário em casa, permitem o pequeno espetáculo quase pirotécnico, mas não as reuniões formais. Não se deve deixar que a rolha escape ruidosamente, quando se trata de uma reunião grandemente séria, em que as regras da etiqueta precisam ser seguidas à risca. Porém, como o comportamento e o trajeto de uma rolha de garrafa de Champagne são imprevisíveis (pode teimar em não sair ou, ao contrário, pipocar logo que se distorce o arame), é prudente, nos dois casos, apontar a garrafa para onde nem coisas nem pessoas sejam fuziladas pela rolha. Se o objetivo é fazê-la saltar, empurre a rolha com o polegar direito, rolando a garrafa com a mão esquerda; se o objetivo é conter a rolha, cubra-a e prenda-a fortemente com a mão esquerda, e procure girar a garrafa com a direita para desprender a rolha (ao mesmo tempo que mantém a rolha comprimida contra a garrafa), deixando-a escapar por força do gás, sob controle. Criado no século XVII, pelo monge Beneditino Dom Perignon, o Champagne é hoje elaborado a partir principalmente das uvas Pinot Noir, Pinot Meunier e Chardonnay. O Champagne é, basicamente, um vinho branco com forte teor de gás carbônico em emulsão natural, produzido por uma segunda fermentação alcoólica no interior da garrafa hermeticamente fechada. O legítimo Champagne só é produzido na região de Champagne, no nordeste da França, porém o nome tem sido aplicado à todos os tipos de vinhos espumantes produzidos pelo mesmo método, o denominado método Champenoise, que consiste, grosso modo, em adicionar ao vinho branco açúcar e vinho velho ou conhaque (mistura chamada "licor de expedição"), e fechar a garrafa com rolha amarrada ao gargalo. O emprego de uma trança de arame segurando a tampa de cortiça ao fechar as garrafas permite que o recipiente suporte a forte pressão do gás produzido pela segunda fermentação. É conveniente sempre tocar a garrafa de Champagne de leve e não agitar nem um pouco o líquido, para não formar espuma e aumentar a pressão interna. Como esse cuidado pode não ser bastante, é conveniente ter um guardanapo de pano e um copo junto à garrafa para contornar algum acidente em caso de escapar líquido ou espuma ao abrir. Envolver a garrafa em um guardanapo ou toalha para abri-la pode diminuir a firmeza necessária para a operação, se a pessoa não estiver muito treinada para fazê-la. Abrir uma garrafa de Champagne é tarefa ainda considerada masculina, e por essa razão, em um evento em que se deseje emprestar ao Champagne especial destaque, o convidado de honra pode esperar ser solicitado a abri-la e, não havendo garçons nem estando presente o marido da anfitriã, deve mesmo oferecer-se para fazê-lo. Para a escolha do Champagne (espumante) aplica-se o mesmo que para a escolha dos vinhos. Porém, existe menos Champagne no mercado que vinhos, por isso algumas marcas são conhecidas há muitos anos. No Brasil: George Aubert, Peterlongo, mais antigas, entre várias outras de lançamento mais recente. As marcas que mantêm o rótulo de Champagne, com certeza pagam direitos de marca aos franceses, que ganharam a exclusividade de uso do nome Champagne. Em português se diz tanto "o champanhe" como "a champanhe"; porém, como se trata de vinho, o mais próprio parece ser o gênero masculino. R.Q.Cobra |
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