O Arara Azul, número 1

O ARARA AZUL
Número 1
Salvador, Bahia, março de 1997

Atobás Brancos
foto: Henrique
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LISTA DE CAMPO PARA O PANTANAL

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Em sua recente viagem ao Mato Grosso, Tereza Brandão fez levantamentos de aves na Chapada dos Guimarães e no Pantanal. Teve a oportunidade de conhecer um observador, Paulo Boute, que a acompanhou em suas incursões, e lhe forneceu algumas cópias de sua "Lista de Campo para o Pantanal". A lista vem em 5 páginas de papel tamanho ofício, com as aves discriminadas em duas colunas por página, constando para cada espécie um número, seu nome vulgar e respectivo nome em Inglês, como pode ser visto em recorte, abaixo.
Os interessados em obter uma cópia desta lista podem entrar em contato com:

Agr° Paulo Boute
Rua Getúlio Vargas, IPASE
Várzea Grande - Mato Grosso
78.125-230
tele-fax: (065) 381-2231

José H. Vilas Boas


CONGRESSO DE BELO HORIZONTE

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O VI Congresso Brasileiro de Ornitologia, realizado entre os dias 23 e 28 de fevereiro próximo passado, em Belo Horizonte, contou com uma boa participação baiana, através da apresentação de cinco trabalhos. Deodato Souza, Elbano Paschoal e Marco Freitas apresentaram "Anilhamento da Garça-Vaqueira (Bubucus ibis)"; Deodato Souza e Marco Freitas com "Reprodução da Garça-Vaqueira (Bubucus ibis) no Semi-Árido Baiano"; e, ainda, Pedro e Pedro Lima apresentaram trabalhos sobre aves oceânicas, falconiformes e a garça-vaqueira. De colegas nossos daqui da Bahia, estiveram presentes João Cláudio, Daniela, Deodato, Marco Freitas e Pedro Lima.
José H. Vilas Boas


LISTA DE CARINHANHA

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Lista das aves registradas durante a viagem a Carinhanha, realizada pelos Núcleos do COA de Feira de Santana e Salvador, de 3 a 6 de outubro de 1996. Conta ao todo 74 espécies diferentes..

Cidade de Carinhanha e rio São Francisco:
Biguá (Phalacrocorax olivaceus)
Garça-branca-pequena (Egretta thula)
Garça-branca-grande (Egretta alba)
Marreca-ananaí (Amazonetta brasiliensis)
Urubu-comum (Coragyps atratus)
Urubu-caçador (Cathartes aura)
Caracará (Polyborus plancus)
Jaçanã (Jacana jacana) - com filhotões
Mexeriqueira (Vanellus cayanus) - nosso primeiro registro de campo
Espanta-boiada (Vanellus chilensis)
Maçarico-de-coleira (Charadrius collaris)
Maçarico-grande (Tringa melanoleuca) - migratória
Pernilongo (Himantopus himantopus)
Trinta-réis-boreal (Sterna hirundo) - migratória
Trinta-réis-grande (Phaetusa simplex)
Talha-mar (Rynchops nigra)
Asa-branca (Columba picazuro)
Rolinha-branca (Columbina picui)
Fogo-apagou (Scarfadella squamata)
Cuiuba (Forpus xanthopterygius)
Alma-de-gato (Piaya cayana)
saci (Tapera naevia)
Curiango (Nyctidromus albicollis)
Martim-pescador-grande (Ceryle torquata)
Martim-pescador-verde (Chloroceryle amazona)
Bichoita (Schoeniophylax phryganophila) - crédito a Osmar
João-de-barro (Furnarius rufus)
Casaca-de-couro-da-lama (Furnarius figulus)
Teutônio (Synallaxis albenscens)
Arredio-do-rio (Cranioleuca vulpina) - nosso primeiro registro de campo
Carrega-madeira-do-sertão (Pseudoseisura cristata)
Chocão-de-barriga-branca (Taraba mayor)
Siriri (Tyrannus melancholicus)
Bem-te-vi-pirata (Legatus leucophaius)
Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus)
Maria-cavaleira-de-rabo-enferrujado (Myiarchus tyrannulus)
Bentevizinho (Myiozetetes similis)
Andorinha-de-rio (Tachycineta albiventer)
Andorinha-de-testa-branca (Tachycineta leucorrhoa)
Andorinha-doméstica-grande (Progne chalybea)
Rouxinol (Thryothorus longirostris)
Sabiá-coca (Turdus rufiventris)
Gente-de-foram-vem (Cyclarhis gujanensis)
Pássaro-preto (Gnorimopsar chopi)
Sofrê (Icteurs icterus)
Pega-de-encontro-amarelo (Icterus cayenensis)
Asa-de-telha (Molothrus badius)
Sanhaço-cinza (Thraupis sayaca)
Sabiá-gongá (Saltator caerulescens)
Cardeal (Paroaria dominicana)
Pardal (Passer domesticus)
Ramalho (início da serra do Ramalho):
Arapaçu-bico-de-gancho (Campyloramphus trochiloristris) - crédito a Osmar
Araponguinha-de-coroa-preta (Tityra inquisitor)
Pula-pula-de-sobrancelha (Basileuterus leucophrys)
Malhada:
Irerê (Dendrocygna viduata)
Maçarico-solitário (Tringa solitaria) - migratória
Coruja-buraqueira (Athene cunicularia)
Papa-arroz (Sturnella militaris)
Suçuarana:
Mergulhão-pequeno (Podiceps dominicus)
Frango-d'água-carijó (Porphyriops melanops) - nosso segundo registro
Noivinha-branca (Xolmis irupero)
Rio Carinhanha:
Biguá (Phalacrocorax olivaceus)
Garça-branca-grande (Egretta alba)
Socozinho (Butorides striatus)
Socó-boi (Tigrisoma lineatum)
Marreca-ananaí (Amazonetta brasiliensis)
Gavião-carijó (Buteo magnirostris)
Gavião-carrapateiro (Milvago Chimachima)
Carão (Aramus guarauna)
Três-potes (Aramides cajanea)
Rolinha-caldo-de-feijão (Columbina talpacoti)
Cuiuba (Forpus xanthopterygius)
Anum-preto (Crotophaga ani)
Alma-de-gato (Piaya cayana)
Martim-pescador-pequeno (Chloroceryle americana)
Casaca-de-couro-da-lama (Furnarius figulus)
Lavadeira-mascarada (Fluvicola nengeta)
Caveirinha (Arundinicola leucocephala)
Siriri (Tyrannus melancholicus)
Risadinha (Camptostoma obsoletum)
Casaca-de-couro (Agelaius ruficapillus)
Pássaro-preto (Gnorimopsar chopi)
Sabiá-gongá (Saltator caerulescens)
Cardeal (Paroaria dominicana)

Deodato Souza


ORNITOLOGIA BRASILEIRA

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Já se encontra nas livrarias o livro de Helmuth Sick, revisto e ampliado em sua nova edição, pela Editora Nova Fronteira. Os três capítulos suprimidos da edição americana foram incluídos, além de acréscimos realizados pelo próprio autor, antes de sua morte, ou pelo coordenador do lançamento, Fernando Pacheco. O livro, em seu atual único volume, que estava sendo vendido a R$120,00, a título de reserva, antes do lançamento, como forma de ajudar na sua conclusão, está sendo vendido agora a R$160,00. O livro também já pode ser comprado com Marco Antônio de Andrade, de forma facilitada, sendo enviado pelo Correio (contato, telefax, 031 332-7596).
José H. Vilas Boas


DICAS DE LENÇÓIS

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O município de Lençóis na Chapada Diamantina é um "bom pouso" para os observadores de aves. Há alguns passeios que podem ser feitos a pé, partindo da sede do município sem grandes dificuldades; a variedade de ambientes garante a riqueza de espécies.
Uma boa sugestão é a estrada do Barro Branco (pequeno vilarejo a uns quatro quilômetros de Lençóis), de fácil trânsito, passando por muita mata fechada, fazendas, morros de grande altitude e riachos. Lá é fácil observar o pica-pau-de-faixa-branca (Dryocopus lineatus), a nambu-do-pé-vermelho (Cripturellus parvirostris) e a pomba-de-espelho (Claravis pretiosa).
Outro bom passeio é seguir uma pequena trilha, bem visível, do lado esquerdo do cemitério da cidade; em área de cerrado (antropizado?) cheia de riachinhos, cercada por matas, até chegar a uma mata de galeria onde pode-se observar o pimentão (Pitylus fuliginosus) - primeiro registro para a região, o sanhaço-de-fogo (Piranga flava) e a ariramba-do-rabo-vermelho (Galbula ruficauda). Chama a atenção o grande número de periquitos-vaqueiros (Aratinga cactorum).
Pode-se fazer várias caminhadas longas, com acompanhamento de guias experientes, para lugares mais distantes: ida a cachoeira da Fumaça (queda de 420 m de altura), ao vale do Capão e Pati, à nascente do rio Lençóis e até os Marimbus (grande pantanal formado pelo rio Santo Antônio, muito rico em aves).
Na mata ciliar do rio da Fumaça é comum a douradinha (Tangara cyanoventris), bandos do periquito Aratinga auricapilla* e o joão-porca (Locmias nematura)* que procura bichinhos na correnteza em lugares sombreados e é muito manso.
Nessa região em, áreas de altitude, vive o beija-flor-de-gravatinha-vermelha (Augastes lumachellus), belo endemismo baiano.
Estão ai algumas dicas para os observadores que forem a Lençóis que, aliás, é uma cidade bonita, agradável e animada.
Obs.: as observações do texto foram feitas entre 9 e 15 de fevereiro de 1997, período bastante chuvoso. Os nomes de aves seguidos de asterisco indicam espécies recentemente registradas para a Bahia.
Osmar B. Borges


EQUIPAMENTOS

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A Redação do jornal abre aqui uma seção em que se buscará colocar sugestões sobre aquisição de equipamento próprio para observação de aves, como máquinas fotográficas, de filmar, gravadores e binóculos. Quem tiver alguma contribuição quanto a marcas, vantagens e preços, divulgaremos aqui nesse espaço. Com certeza será de muita utilidade esse intercâmbio de idéias e opiniões.
Binóculo:
Gostaria de adquirir um, fazendo inclusive um bom investimento, mas seria interessante que eu tivesse a indicação de um de uma boa marca e que fosse prático para observação de campo. Não gostaria de ficar experimentando a esmo, o que seria um desperdício da preciosa moeda, principalmente se se pode contar com a experiência de colegas que há anos vêm-se utilizando desse equipamento.
Henrique


ABROLHOS

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O COA teve a oportunidade de realizar uma viagem de estudos ao Parque Nacional Marinho de Abrolhos, em novembro do ano passado.
O belíssimo conjunto é formado por cinco ilhas de origem vulcânica e um maciço coralíneo. As ilhas são: Guarita, Sta. Barbara ( única habitada), Redonda, Siriba e Sudeste).
Abrolhos é local de desova de 2 espécies de tartaruga; baleias jubarte reproduze-se em suas águas durante o inverno e a primavera.
Das 7 espécies de aves encontradas no parque, 5 nidificam (aninham-se) no local e são encontradas todos os meses do ano:

atobá-grande - Sulla dactylatra (que é o mais comum);
atobá - Sulla leucogaster;
rabo-de-palha-de-bico-vermelho - Phaeton aetereus;
andorinha-do-mar-preta - Anous stolidus; e
tesourão - Fregata magnificens.
visitantes de inverno vindos da Antártida, são:
o petrel-gigante (Macronetes giganteus); e
pomba-do-cabo(Daption capense).

Osmar B. Borges


BOAS NOVAS

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Na próxima viagem utilizaremos uma lista de campo padrão, codificada com as principais espécies para ser utilizada no mapeamento ornitológico da Bahia e nas pequenas listas que distribuimos posteriormente a cada passeio.
Lírian P. Paraíso


BIMBARRAS

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Dias 1 e 2 de fevereiro o COA fez uma viagem à ilha de Bimbarras. Estiveram lá: Celi, Daniela, Analice, Henrique, Lírian, Marcos, Nicinha, Osmar, Tereza e Victória.
A ilha de Bimbarras localiza-se na Baía de Todos os Santos em área pertencente ao município de S. Francisco do Conde. A ilha tem uma boa cobertura de mata - que ocupa a maior parte de sua área; tem mangues, praias e pastos.
Toda a área de cobertura vegetal natural da ilha foi transformada em reserva de preservação com registro no IBAMA, administrada pela Bimbarras Agropecuária S/A de propriedade de Reinaldo e Lícia a quem o COA agradece especialmente.
Por não serem molestados, alguns pássaros da ilha são muito mansos e confiáveis, circulando tranquilamente ao redor da casa onde o grupo foi alojado: sabiá-laranjeira, sangue-de-boi, sanhaços, etc.

Lista das aves observadas:
Ema (Rhea americana) - introduzida.
Biguá (Phalacrocorax olivaceus)
Socozinho (Butorides striatus)
Garça-branca-pequena (Egretta thula)
Urubu-comum (Coragyps atratus)
Urubu-caçador (Chatartes aura)
Urubu-de-cabeça-amarela (Cathartes burrovianus)
Gavião-carrapateiro (Milvago chimachima)
Caracará (Polyborus plancus)
Batuíra-de-bico-torto (Numenius phaeopus)
Rolinha -caldo-de-feijão (Columbina talpacoti)
Juriti (Leptotila sp.) - comuníssima.
Jandaia (Aratinga solstitialis)
Anum-preto (Crotophaga ani)
Beija-flor-tesoura (Eupetomena macroura)
Beija-flor-de-garganta-verde (Amazilia fimbriata)
Martim-pescador-grande (Ceryle torquata)
Martim-pescador-verde (Chloroceryle amazona)
Pica-pau-anão-pintalgado (Picumnus pygmaeus)
João-de-barro (Furnarius rufus)
Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus)
Bemtevizinho (Myiozetetes similis)
Lavadeira (Fluvicola nengeta)
Bem-te-vi-de-bico-chato (Megarhynchus pitangua)
Tirri (Todirostrum cinereum)
Siriri-cavaleiro (Machetornis rixosus)
Garrincha (Troglodytes aedon)
Sabiá-branco (Turdus leucomelas)
Sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris)
Balança-rabo-de-chapéu-preto (Polioptila plumbea)
Gente-de-fora-vem (Cyclaris guajanensis)
Sofrê (Icterus icterus)
Pega-de-encontro-amarelo (Icterus cayenensis)
Casaca-de-couro (Agelaius ruficapillus)
Chopim (Molothrus bonairiensis)
Pássaro-preto (Gnorimopsar chopi)
Canário-do-mato (Basileuterus flaveolus)
Saí-azul (Dacnis cayana)
Cambacica (Coereba flaveola)
Figuinha-do-mangue (Conirostrum bicolor)
Guriatã (Euphonia violacea)
Saira-amarela (Tangara cayana)
Sanhaço-cinzento (Thraupis sayaca)
Sanhaço-de-coqueiro (Thraupis palmarum)
Sangue-de-boi (Rhamphocelus bresilius)
Canário-sapé (Thlypopsis sordida)
Tempera-viola (Saltator maximus)
Cardeal (Paroaria dominicana)
Azulão (Cyanocompsa brissoni)
Tiziu (Volatinia jacarina)
Chorão (Sporophila leucoptera)
Papa-capim (Sporophila nigricollis)
Caboclinho (Sporophila brouvreuil)
Curió (Oryzoborus angolensis)
Canário-da-terra (Sicalis flaveola).

Osmar B. Borges


NOVIDADES, NOVIDADES, NOVIDADES...

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Foi recentemente publicada a descrição do Acrobatornis fonsecai, um novo gênero e espécie de furnarídeo da mata atlântica do sudeste da Bahia, por J. F. Pacheco, B. M. Whitney e L. P. Gonzaga do Laboratório de Ornitologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Desde 1992 , o Laboratório de Ornitologia da UFRJ vem desenvolvendo uma série de pesquisas básicas na região centro-sudeste da Bahia, promovendo o estudo dos fragmentos florestais remanescentes.
Estes estudos, em pouco tempo apresentaram resultados surpreendentes com a divulgação da descoberta de duas espécies novas de passeriformes: o borboletinha-baiano ( Philloscartes beckeri) Gonzaga & Pacheco 1995 e o joão-baiano (Synallaxis whitneyi) Pacheco & Gonzaga 1995, além de estender a distribuição de outras 27 espécies ( das quais, nós do COA, já tínhamos o registro de 10) da mata atlântica do sudeste, ainda não assinaladas para a Bahia.
A ave tem coloração cinza e preta, patas e bico de coloração rosa vivo; o indivíduo jovem tem coloração bem diferente do adulto. Seus hábitos acrobáticos são curiosos: pendura-se nas extremidades e faz uma "escalada negativa" com grande agilidade por baixo dos galhos, daí a denominação de "acrobata".
Seu nome científico homenageia o economista Paulo Sérgio M. Fonseca, ornitólogo amador e observador de aves, que observou a ave pela primeira vez na serra das Lontras no município de Arataca - BA, numa mata que sombreia uma plantação de cacau. Sua área de ocorrência está limitada à mata atlântica de tabuleiro do sudeste da Bahia entre o rio Jequitinhonha eo rio de Contas.
Ë considerada espécie ameaçada, por sua distribuição restrita e pelo declínio da cacauicultura que está sendo substituida por outras culturas, levando à derrubada das grandes árvores de sombreamento.
* Resumo de artigo da revista Atualidades Ornitológicas número 74 , página 12.
Osmar B. Borges


GEOLOGIA DE ABROLHOS

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O arquipélago de Abrolhos é um conjunto de ilhas vulcânicas de idade Terciária formadas a menos de 10 milhões de anos atrás. A sua origem deve-se ao fato da separação entre os continentes africano e sulamericano. A fenda que separou os blocos continentais foi bastante profunda, atingindo o manto terrestre, permitindo a liberação de magmas vulcânicos ao longo da costa como Abrolhos e Fernando de Noronha.
Alex D. C. Pereira


DA REDAÇÃO

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Esse é o nosso primeiro número de uma publicação que pretende manter integrada através da informação a comunidade de interessados no estudo da ornitofauna. Agradeceríamos o recebimento de qualquer material para divulgação. Terá sido um sucesso se conseguirmos soltar o 2° número. Este primeiro número está sendo enviado aleatoriamente a título de divulgação do trabalho, havendo interesse em receber o segundo número, confirme pelo tele-fax (071) 248-3431, podendo deixar inclusive o recado na secretária.


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