As plantas forma o equilibro ecológico dentro do aquário além de dar uma beleza especial, mais além disso é necessário alguns cuidados para que elas não entre em decomposição alterando o PH da água.

As plantas mais comuns:

 

Cabomba

Elodea

Valinéria

Samabaia

Gostam de água:

turbulenta

calma

ácida

neutra

alcalina

 

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luz

Meia Luz /Pouca Luz

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Desenho

Obs: Ao colocar as plantas no aquário é necessário que  elas fiquem bem fixas, para os peixes não arrancarem

 

Caso você queria um aquário Plantado deve seguir algumas informações:

No seu aquário deve ter bom substrato, uma ótima iluminação e se pssósivel aplicação de Co2.

Um Método de fazer um Substrato

Tratamento do húmus de Minhoca: como fazer

O "tratamento" dá um pouco de trabalho, mas rende bastante. Se fizer com quantidade pequena, mais rapidamente estará feito; mas se fizer com quantidade maior, rende mais, porque dá para guardar o excedente (depois de seco ao sol) por muito tempo, e depois usar quando precisar.

Materiais:

· um recipiente para efetuar as lavagens e fervura: balde de alumínio é o mais indicado

· húmus de minhoca puro (sem aditivos);

· água limpa (de torneira);

· um fogão ou fogareiro

Método:

1)Adquira húmus 100% puro, sem fertilizantes, conservantes etc; você o encontra desde floriculturas e floras, até em alguns grandes supermercados;

2)Dê uma primeira lavada, da seguinte forma: encha o recipiente até a boca, sem deixar vazar; mas agitando com a mão enquanto enche – vá desmanchando torrões e aglomerados; depois disso feito, espere uns minutos e com muita delicadeza, vá entornando o balde lentamente, de modo que apenas a água com o material em suspensão seja jogada fora (a "água suja"); pode repetir isso mais uma ou duas vezes, eliminando tudo aquilo que flutue;

3)Com água cobrindo no mínimo 3 cm acima do material, ferva-o por cerca de 10 - 15 minutos; cuidado que pode formar-se espuma e transbordar, então nunca encha de água até as bordas do balde;

4)Espere dar uma esfriada (não vá se queimar !!! Cuidado !!!), e então comece a lavar da mesma forma que foi descrito no item 1; lave bastante (várias e várias vezes), eliminando todo o material mais leve e que turva a água e permaneça em suspensão depois de 1 a 2 minutos depois que você cessa de agitar;

5)Ao final dessas lavagens não se deve perder mais que 30% do volume original do húmus; o que está sendo "perdido" é apenas a maior parte da matéria orgânica e material microparticulado que pode vir a facilmente turvar a água do aquário.

Dica: você pode regar plantas com a água que vai ser eliminada nessas lavagens, pois a mesma é um "caldo" rico em nutrientes.

6)A hora de parar de lavar: é difícil esclarecer isso por palavras. Tenho feito isso a partir do ponto em que a água dentro do balde, mesmo turva, começa a dar alguma visibilidade – pode-se ver a mão mergulhada a 10 – 15 cm de profundidade; também não deve mais haver materiais grandes (pedacinhos de galhos, folhas ou ovos de minhoca) que flutuem. O material final deve conservar textura semelhante ao húmus original, com certa aglutinidade e, em aparência, igualmente semelhante ao húmus original, de cor marrom escuro.

O ideal é ainda colocá-lo em camada não espessa, em bacias ou folha de plástico (pode-se cortar um saco, abrindo-o e estendendo-o) sob sol forte para que seque de uma vez. Assim, esse material pode ser guardado por muito tempo (mais de ano), e facilita demais o seu emprego na composição de novos substratos (facilita misturar à areia).

Mas se não puder secá-lo, ou estiver com muita pressa, já pode aplicar direto no aquário, mas nunca direto na água: é na montagem inicial (em aquários já montados, pode-se usá-lo usando técnicas descritas abaixo).

Dosagens

Sugiro sempre que faça o uso do húmus de minhoca com moderação. Também recomendo que o use "diluído" com areia grossa já lavada (granulometria 1 a 3mm), de preferência nas proporções de 50% de areia e 50% húmus.

As quantidades devem ser entre 1 a 2 Kg de húmus já tratado para cada 50 litros do volume bruto do aquário; por exemplo, num aquário de 100 litros recomendo usar entre 2 e 4 Kg de húmus.

Procure evitar usá-lo na camada mais profunda do substrato, especialmente se esse for muito espesso (mais de 10cm); o melhor é colocá-lo devidamente misturado a material inerte (areia), compondo uma camada intermediária do substrato, e sempre coberto por uma última camada de no mínimo 3-4cm de areia pura, de modo que essa isole as demais camadas da coluna d’água.

Em aquários já montados dá para usar o húmus tratado colocando-o em vasos a serem enterrados no substrato (não esqueça de, nos vasos, colocar uma camada de areia por cima antes de inserir o vaso no aquário).

Uma técnica também é possível, e que já usei bastante, são os "pacotes" de refertilização. Com o húmus seco, o misturamos à areia (50 a 50%) e/ou outros materiais (outros fertilizantes, argila etc). Essa mistura deve, então, ser envolvida / embrulhada com papel manteiga, do usado em culinária. Não use muito papel, apenas o suficiente para fazer o embrulho. Para fechá-lo, faça dobraduras no papel.

Para colocar o embrulho no substrato faz-se assim: previamente, limpe a área a ser refertilizada, se necessário desenterrando plantas; afaste parte do substrato, fazendo ou cavando uma cova, onde o embrulho será depositado; seja rápido, mas delicado, ao colocar o embrulho, pois o papel logo pode se desfazer; por fim, cubra novamente a "cova" com o embrulho. Se quiser acelerar o processo, você pode furar o embrulho com alguma haste longa e fina – mas não se esqueça, sempre faça isso apenas depois de enterrado o embrulho !!!!

Outra forma um pouco mais trabalhosa é colocar o húmus tratado seco e puro em cápsulas gelatinosas (dessas usadas com medicamentos), que serão então enterradas junto das raízes das plantas.

E uma última opção é fazer bolotas de argila com recheio de húmus, cozendo essas bolotas em forno até ficarem secas e duras, e então proceder como no caso das cápsulas – enterra-se junto às raízes das plantas.

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