O presidente do Nagasaki Kenjinkai do Brasil, Sr. Mário Osassa, faleceu na madrugada de segunda-feira às 3:00 hs vítima de um enfarte.

O velório ocorreu no mesmo dia ( 28/12/98 ) na Câmara Municipal de São Paulo ( rua Jacareí, 100 - São Paulo - SP ) das 10:00 hs às 16:30 hs.

E o sepultamento foi no cemitério da Vila Mariana às 17:00 hs.

Houve a missa no dia 03 de Janeiro de 1999, na Igreja São Francisco.

Os primeiros chegaram as 9:00 hs e os últimos sairam as 20:00 hs, vieram a festa cerca de 80 pessoas, sendo que o Sr. Mário e o Sr. Nakano apareceram lá para prestigiar o evento.

O almoço foi agitado, um pouco "fraco" para esta época natalina de tanta fartura, mas que não deu trabalho para as pessoas durante a festa, em anos anteriores algumas pessoas perdiam a festa, pois ficavam assando churrasco, muitos fizeram seus pratos caprichados e teve gente que ficou até as 5:00 hs da madrugada preparando o seu, então gente ... quem levou salgadinhos de pacote (ebissen, doritos, etc.) da próxima vez capriche mais ( pode ser até um frango assado ou esfiha ou pizza ou panetone ou empanados fritos, etc. ), nas nossas festas todos pensam em todos e .... quem trouxe os paezinhos, favor trazer algum patezinho ou recheio também (reclamação de algums amigos comilões).

Foi um dia muito quente todos aproveitaram bem a piscina, enquanto outros sem ligar para o calor realizaram jogos de voley direto ( jogos até 11 pontos e para um rodízio mais rápido, pois havia muitos jogadores, o time que jogasse duas vezes saia de quadra independente se ganhasse duas vezes ), outros mais acalorados ficaram no bem bom no karaokê esquentando a voz, mas teve gente que cantou muito ( segundo comentários 10 vezes a mesma música ).

Após o almoço houve na quadra a troca de presentes do amigo secreto, foi feito uma grande roda e ao som da canção " Escravos de Jó " todos passavam os presentes para o amigo da esquerda, na hora que a música parasse o presente que estivesse em sua mão, seria o seu ! Teve gente "fominha" que ficou com uns dois presentes ao mesmo tempo e assim tivemos que cantar a música umas três vezes até distribuir tudo certo. O presente como foi pedido, eram objetos de até R$ 1,99 e teve de tudo, até um cartão telefônico ( da próxima vez pelo menos embrulhe-o para presente ).

Na piscina com este calor além das corridas e mergulhos teve um super pólo aquático ( quem venceu ?!? Favor mandar um e-mail comentando ! ) outros ficaram só esticados para pegar um bronzeado e ficar em moda neste verão, e no fim do dia teve até uma roda viva, estilo perguntas e respostas, entre os solteiros da festa ( coitado dos rapazes !!! ).

Foi uma festa muito boa, apesar de nós sermos suspeitos, todos se divertiram muito. Esta festa ocorre todo ano e sempre nos esforçamos para melhorá-la e deixarmos todos felizes, mas qualquer dúvida, reclamação ou sugestão será bem aceita ( por carta, telefone ou e-mail ). Um abraço a todos.

Este ano, dia 08/11, o KEIROKAI foi repleto de momentos de muita diversão e nostalgia. Para a abertura do evento tivemos a apresentação de Teclado da FABIANA YOKO UCHIMURA, campeã do Concurso Nacional de Teclado e Órgão de 1993.

Foram interpretadas 4 músicas japonesas: KOJONOTSUKI, NANATSUNOKO, AKATOMBO e FURUSATO.

Sendo a última,cantada pelo SEINEMBU. Todos se emocionaram muito relembrando a época de suas infâncias. Em seguida tivemos um show de mágica que proporcionou a todos que estavam presentes muitos risos e diversão. Após a entrega dos presen-tes ( guarda-chuva do Japão ) e o almoço, tivemos a aula de IKEBANA ministrada pela ABE SENSEI.

O Sr. Ishii também foi homenageado pelos anos de dedicação ao Kenjinkai.

Espero que o KEIROKAI nunca pare de homenagear essas pessoas que apesar da idade, possuem uma vida repleta de vivência e sabedoria; e nós jovens, temos que aprender e agradecer a eles por toda essa herança cultural, e o dever de continuar a passar estes ensinamentos às próximas gerações. Obrigada.

Anna (Ex-Bolsista'97)

Foram convidados: bruxas, mortos, fantasmas, dráculas, família Adams, diabas, monstros, Jason, Cleópatra, lobisomen, enfim, todos amigos abomináveis. Foi uma longa noite com muita dança, comida e agitação.

Teve até concurso da melhor fantasia. É lógico que aquelas pessoas fantasiadas naturalmente foram desclassificadas. Os vencedores foram os dráculas Ricardo e Hiromi.

Estavam espalhados pelos salões cerca de 300 fantasmas, 200 abóboras voadoras, abóboras selvagens, múmias, esqueletos, aranhas, ratos, moscas, teia de aranha gigante, escorpíões, caldeirão de bruxa e outros bichinhos. Tudo criado em laboratório pelo seinembu de Nagasaki.

Apesar deste ambiente horripilante, o pessoal não se intimidou. Curtiram a festa e exceto os mortos, todos sobreviveram.

Este evento foi o primeiro deste século e pretende se alastrar durante muitos e muitos outros.

Parabenizamos todas as pessoas que participaram da festa, pela animação e fantasias. Agradecimentos especiais para seinembu Nagasaki que mais vez, proporcionou uma bela festa.

Tânia

Ô comprade, quanta gente fazendo niversário em Junho, né ?

Clara, Elisa, Hiroko, Julia, Luis, Yukimi.

Óia, fizemo um rasta pé num arraiá lá no Nagasaki. Tinha pipoca, vinho quente, canjica, mindoim, mio verde cozido, até uma comida istranjeira, acho que chamava xiiiitakê.

Tava bão, sô.

A festança tava tão animada que resolvemo oficializar o tal casório da comadre Aurea mais o comprade Luisinho. Já tava na hora, né?

Óia só como foi: o padreco Claudio, pediu ao senhor nosso Jesus pra mandá um anjo e escoiê uma noiva pra casar. O anjinho Ricardo, voou, voou até encontrá a comadre Aurea. Fizemo a cerimonia. Todo mundo chorou (de tanto dá risada).

Fizemo o caminho da roça, mais aí choveu, tinha cobra, até a ponte quebrou. Finarmente cheguemo na festa.

A foguera tava acesa e parecia que tava feliz. Ficava piscando pra todo mundo.

As veiz chegava alguém meio feio, mais logo a gente emprestava uma ropa e eles logo ficava bonitinho. Dancemo bastante quase até o sol raiá.

Fizemo pose pra foto em família.

Tinha até uaa muié grávida que tava com o nene quase nasceno.

Óia, vô falá bem baixinho, esses japoneis são meio esquisito:

Tinha uns que achava que maria-mole era brinquedo, sei lá...

Sabe a festança foi tão boa que a Yukimi pensou que num ia acabá. Só num sei o que ela foi faze lá, no otro dia.

Nagasaki Kenjinkai colaborou com a venda de tyampon.

Fujimbu e Seinembu uniram esforços em prol dos deficientes.

Foram dias de trabalho, mas, valeu a pena ver o sorriso estampado no rosto das pessoas.

É importante mantermos aceso o nosso lado fraterno.

E por falar em aceso, teve gente que se entusiasmou tanto que até acabou se queimando, né Walter ?

Que susto hein ?

Bom, com isso, além do Walter e do Eduardo (antigos cozinheiros) o seinembu ganhou mais um integrante da cozinha: Claudio (quem diria...)

A Associação Pró-excepcionais Kodomo-no-sono realiza anualmente este bazar beneficente para agariar fundos.

Sede: Rua Prof. Hasegawa, 1198 - Colônia Itaquera - São Paulo - Brasil - Caixa Postal: 250 CEP: 08260-090 Tel.: 55 (011) 205-6437/278-3949

Foi uma visita relâmpago para participar dos eventos de 90 anos da Imigração Japonesa no Brasil. No domingo, pela manhã, eles participaram de solenidade conjunta no Anhembi, e chegaram pontualmente às 16:00 horas no NK para participar de reunião com os membros do Kenjinkai e jantar de recepção/despedida (cômico, né?)

A reunião transcorreu bastante informal, e o Seinenbu estava fazendo cerimônia, quietinho num canto, esperando ser convidado a falar.

Primeiramente, o Fujimbu externou o desejo de manter intercâmbio com os Fujimbus do Japão, saber as atividades desenvolvidas. Houve também comentários a respeito da caravana para Nagasaki em agosto próximo.

Depois, outras pessoas falaram, enfocando também a necessidade de um maior contato com o pessoal de lá. E depois de muita insistência, vencemos a nossa timidez habitual, e finalmente começamos a falar.

Primeiro, da importância desse tipo de intercâmbio tanto para cá como para lá, pois foi assim que o Seinembu começou: a partir da vinda de um time de futebol juvenil, há 11 anos atrás. Ressaltamos também o nosso desejo de aprender "já-odori" (dança do dragão, do festival Okunti, de Nagasaki), "taiko", além de técnicas de cerâmica, e outras coisas.

De tudo o que foi falado, uma promessa concreta a gente recebeu: eles nos enviarão material sobre a Província de Nagasaki (vídeo, panfletos, postais...) e para a nossa Exposição sobre a Bomba Atômica.

Depois da reunião, o jantar. Muita comida, muita bebida, muita gente, o Murayama-san, todo feliz e coruja com a gente, e a Emi, toda feliz e coruja com o paquera japonês dela (quem diria, hein?).

Lá por volta das 20:30 horas, e o Murayama-san resolve convocar uma reunião de última hora com os jovens. Prá quem não sabe, isso é de praxe. Da primeira vez que ele veio ao Brasil, há cerca de 6 anos atrás, ele nos convocou para uma reunião, lá na Rua da Glória (nosso antigo quartel-general), às 22:30 horas (acho que só as dinossauras Sumiko e Sandra se lembram do fatídico dia), de um domingo, acho, e que foi o estopim para a obtenção do nosso Kaikan.

Apesar do fato de muita gente não ter participado, devido ao horário, foi uma reunião super-gostosa (principalmente para a Emi, que sentou - de novo - do lado do bonitão. Aliás, foi ele quem sentou do lado dela... Ah, Emi, sua voz continua a mesma, mas...). Recebemos a promessa, bem mais modesta, de dois jogos de camiseta para volley. Discutimos, novamente, a questão do intercâmbio, à base de home-stay lá no Japão, e aqui no Brasil. O Murayama-san e o Doi-san , do Departamento de Relações Internacionais se mostraram muito compreensivos, e até nos incentivaram a dar uma força pro pessoal que não é de Nagasaki, também...

Outro fato abordado foi a possibilidade de mandarmos candidatos a professores de japonês para Nagasaki (além dos bolsistas e estagiários) que se comprometam a lecionar durante pelo menos 1 ano ou dois anos no NK, depois que voltarem ao Brasil. Sem dúvida, ficaria muito mais fácil do que mandarem um professor de lá para cá. Na verdade, o Murayama-san queria alguém que fosse jogar futebol (vê se pode!), e aprendesse a lecionar nihongo, para juntar a fome com a vontade de comer..

No dia seguinte, lá estávamos nós no Aeroporto: eu, o Lu, a Aya, a Emi (será que ela tinha segundas intenções?), a Clara, o Seigo e a Andrea. Um fato interessante foi a visível alegria do Vice-Governador quando chegamos lá. Ele nos disse que adorou ter vindo conhecer o país, e que finalmente compreendeu porque o Murayama-san gosta tanto daqui. Que são os japoneses que devem vir aprender conosco o que é convívio social, pois são raras as oportunidades lá onde os jovens se confraternizam com os mais velhos. E que se surpreendeu com nossos jovens, criticando que os "seinens" japoneses não têm opinião própria ou motivação. É, gente, acho que ganhamos mais um fã...

Bom, acho que no final das contas, valeu a pena. Até mesmo porque tirou da cabeça de muita gente (né, Hilton?) aquela imagem de que reunião com os "hómi" tem que ser séria e cheia de formalidades.... Tomara que eles voltem logo!