Muito pode ser dito para tentar explicar o
fenômeno KISS. Carisma, encantamento ou simples estratégia?
É um mistério. O fato é que o sucesso ilimitado desta
banda sempre calou e vai calar os ses opositores. Com dez anos de
estrada, dezenove LPs lançados e com poucas mudanças na sua
formação, o KISS já alcançou resultados além
dos expectativas mais otimistas que foram feitas. São conquistas
que ninguém pode negar a esses barulhentos roqueiros, os seus dezesseis
discos de ouro e onze de platina somente nos Estados Unidos sem contar
os milhares de fãs espalhados pelo mais diversos cantos do globo.
Isso não é tudo. O "Kiss Army", o maior e mais
fiel fã-clube de rock, pode orgulhar-se de seus ídolos, que
foram consagrados numa pesquisa da agência Gallup como "A Banda
de Rock No 1".
Essa carreira de glórias iniciou-se
em 1974 quando Gene Simmons (baixo e voz) e Paul Stanley (guitarra-base
e voz) decidiram que seu objetivo era o sucesso absoluto, e que para isso
não mediram esforços. Foi apenas o tempo para encontrar mais
dois músicos com o mesmo fervoroso idealismo: Ace Frehley (guitarra)
e Peter Criss (bateria), e partiram direto para o alto, arrastando tudo
que tivesse pela frente. Sua arma, o rock pauleira e o mistério
por trás das máscaras.
Discos históricos para os roqueiros
como "Destroyer", "Hotter Than Hell" e "Alive"
são alguns marcos deixadso no caminho desse grupo, que é
o terror de pais e mestres e que leva atrás de si legiões
de garotos enfeitiçados.
Seus shows são indescritíveis.
Para uns são um ultraje. Para outros, muito mais, uma festa sem
igual no mundo do Rock. Mais quente que o inferno.
Atualmente com novos integrantes (Eric Carr,
bateria e Mark St. Jonh, que substituiu o guitarrista Vinnie Vincent),
o sucesso não é mais estranho para o KISS, como não
são seus próprios rostos, que não precisam mais ser
escondidos dos fãs. Eles, fãs sabem que por trás da
Magia estão homens comuns, cujo único poder é o de
fazer puro e bom Rock And Roll. Ouça o disco e confira
