Leia mais sobre - argh - Marisa Monte...

Quando tive a idéia de escrever uma crônica "metendo o pau" (opa, não me leve a mal, Marisa, com todo o respeito) na Marisa Monte, eu esperava que a mesma fosse inédita. Mas de uns meses pra cá mais gente tem manifestado a sua indignação com o trabalho de Marisa. As edições da Bizz e Playboy (quem diria!) do mês de setembro questionam a dita postura vanguardista da cantora com bastante propriedade. O que restou a mim então? Dizer que daqui a 10 anos, ninguém lembrará dela como lembramos de Clara Nunes, de Elis Regina ou de Adriana Calcanhotto (sem dúvida, o seu oposto).

Uma intérprete mediana que coloca em um caldeirão referências mil para que sejam previamente deglutidas e aceitas com mais facilidade pela mediocridade crescente atualmente. Novidades? Pense bem e você verá que isso não deve ser esperado dela. Tudo o que ela traz são coisas que já foram vistas em algum cantinho da sua memória. Talvez por isso mesmo então seja tão fácil gostar de Marisa.

Desde o seu álbum de fotos, que pode ser encontrado em todas as livrarias, até o figurino e a produção do seu show, tudo é milimetricamente calculado para agradar a gregos, troianos e babacas de plantão. Emoção? Não cobre isso de Marisa. Ela é uma máquina criada para gerar cifrões. Sorrisos forçados e trejeitos clichês também fazem parte do roteiro da sua última turnê, que entedia pela falta de criatividade.

Agora faça uma auto análise e pergunte a si mesmo porquê você gosta de Marisa Monte e não de Arnaldo Antunes, Nando Reis, Carlinhos Brown, Cartola, Roberto Carlos, entre outros. Pois é, se eles são ruins, a Marisa é bem pior!

 
 
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