5-Distúrbios
de Aprendizagem do Hemisfério Direito
Dificuldades
em matemática na presença de leitura e ortografia, conceitos quantitativos,
tais como tempo e dinheiro. História
de coordenação motora com comprometimentos, em especial a
fina. São vistos na pré-escola como menos interessados e menos hábeis em
desenho e em quebra cabeças. Manifestam muitas vezes medo de altura, evitam
brincadeiras no recreio. Na idade escolar apresentam coordenação óculo-manual
fraca, desempenho inferior na construção de coisas, modelos e em atividades
artísticas. Podem ter dificuldades em localizar lugares estranhos. Quando não
confusos na escrita, apresentam lentidão no
escrever.O lápis é pego de forma desajeitada, prendendo-o fortemente entre os
dedos, exercem muita pressão na folha de papel, gerando linhas grossas, negras
e pontudas. Letras variam de tamanho e ao espaçamento, diferentes alturas,
acima da linha. Palavras colocadas de maneira irregular na folha e as margens à
esquerda podem desviar-se para a direita.
Em
relação a matemática tentam resolver problemas que são muito complicados
para eles, produzem respostas incorretas, incoerentes, desalinham a coluna de números
e cometem erros que revelam deficiência na noção de valores. Subtraem
valores chegando a resultados equivocados Ex: 11-7=66. Enquanto as crianças
disléxicas cometem inversões de números, ou não sabem fatos básicos da
matemática, recorrem a contagem nos dedos.Não tentam na maioria das vezes
resolver problemas que lhe sejam difíceis.
Etiologia:
Não
clara nem conclusiva. Estabelecem estudos relacionados com o X frágil em
meninas (visto que nos homens seria retardo), na sindrome de Turner, outras
causas ambientais e comportamentais.
Procedimento:
1-Problemas
da escrita: admitir não ser um problema motivacional, aprender a digitar e
contar o tempo para completar tarefas escritas.
Treino
de habilidades espaciais, motricidade fina e visoespaciais.
2-Na
área da matemática o déficit de raciocínio espacial, utilizar papel
quadriculado, para manter colunas alinhadas, a criança deve estimar uma
resposta antecipadamente e checar sua resposta com uma calculadora.
3-Nas funções executivas, ainda em matemática, apresentará dificuldades em problemas verbais complexos e em cálculos com vários passos (ex: divisão longa), podem ser ajudadas com “receitas” ou algoritmos escritos explícitos, passo a passo, que as guiem ao longo de problemas com várias etapas.
4-Criação de um tutor que modele funções metacognitivas, por meio de uma progressão explícita passo após passo ao longo do problema, incluindo estimativas, metas, sub-rotinas e procedimentos de verificação.
A criança irá criar uma fala interna que a organize. Dada suas dificuldades a escolha de carreira deve se ajustar a estas limitações; arte, arquitetura e agrimensura, que requerem habilidades viso espaciais, bem como engenharia, ciências, que requerem habilidades matemáticas, devem ser evitadas.
Pesquisa Alexandre Rivero