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Aperto
Saudade do que não vivi
Do que não tive
Saudade de ti
Saudade do teu olhar
Tentando me convencer
Das tuas frases me olhando
Me querendo
Saudade das nossas mentiras
Do nosso comportamento infantil
Daquilo que nunca existiu
A nossa cumplicidade
Dor
Saudade da tua ingenuidade
Da tua percepção falha
Saudade de ti
Saudade da tua busca incessante
Das tuas desilusões
Do teu choro contido
Da tua raiva
Saudade das nossas risadas
Da nossa maneira de fugir do mundo
Daquilo que nunca amparei
Tua solidão
Mágoa
Saudade da tua maneira de ser
Da tua dupla personalidade
Saudade de ti
Saudade do teu sentimentalismo
À flor da pele
Do teu grosso modo
Das tuas contradições
Saudade daquilo que não vivemos
Daquilo que não fomos
Saudade de, talvez, um dia
Você
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28/11/99
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