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 1 (Cavallermaggiore)  4 (Fare l'America)  7 (E la Nave va)  10 (Chi sei) |
 2 (Avventura)  5 (La Patria Lontana)  8 (Il sogno)  11 Desde 1959) |
 3 (Mooca)  6 (Mangia che ti fa bene)  9 (Cuore distrutto)  12 (Auto-retrato) |
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Minha compreensão de seu trabalho nasceu em 1985, quando ao ler Câmara Clara de Roland Barthes fiquei consciente de uma atitude que tivera em relação a uma foto: o retrato de minha mãe, fotografia batida e revelada por meu pai em 1929. No tempo... ao folhear álbuns de família, aquele retrato sempre me fascinava, até que... num ato furtivo, o trouxe comigo. Ele é lindíssimo, possui o "punctum", aquele mistério que encanta. Nesse ano Eddy procura meu ateliê com experiências gráficas anteriores e com uma seleção de fotos de família, sensivelmente escolhidas, para serem eternizadas na gravura. Elas trazem consigo a sucessão de gerações, uma fonte para a origem. Traçam os sinais de ligação entre o ser que emigra ea nova terra. Elas são a reflexão sobre a busca de si ou os sentidos de aventura que impulsiona a pessoa a se lançar em novos horizontes. Mitologia individual que passa ao universal. Fiquei entusiasmada com o projeto e incentivei Eddy a se aprofundar: na foto, no emigrante, e no processo técnico da gravura que mais estaria fiel à gênese desta emoção. Surgiu um álbum de 12 gravuras em "foto etching" realçado por outros processos tradicionais da gravura em metal. Algumas gravuras apresentam documentos cujas cursivas trazem o frescor do gesto dos manuscritos de épocas idas. Cada placa, além do processo básico que a constrói, possui interferências gráficas diferentes de uma matriz para outra. Todas as gravuras têm um aspecto carnoso, parte por causa da textura do xerox e parte pelo processo de água tinta que de forma proposital em alguns pontos ultrapassa os limites técnicos. Em outras, há delicadíssimas áres de lavis gravados. Uma gravação profunda testemunha um trabalho resoluto, sofrido, forte. Obra contemporânea fundamentada na família dos antigos gravadores. Para o espectador alheio ao tema do emigrante, permanece a força do claro e escuro da gravura que não oferece concessões a manierismos artificiais. Na maturidade de sua vida, Eddy realiza uma obra gráfica fora do comum, que deve ser vista." Iole Di Natale |
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