CCE

Sumário
Com certeza a mais completa de todas as modalidades, o concurso completo de equitação avalia o cavalo e cavaleiro nas mais diversas situações de trabalho, equilíbrio, fôlego e coragem.

Segundo dia

O concurso transcorre em 3 dias de pura adrenalina , técnica, velocidade e harmonia.

Primeiro dia

Terceiro dia

 

No primeiro dia uma prova de adestramento, na qual o cavalo deverá demonstrar uma cooperação harmoniosa e uma submissão sensível aos exercícios propostos. No segundo dia , o mais importante deles, o conjunto enfrenta uma prova de Cross-country, expondo-se a uma maratona, que exige todas as reservas de coragem, abnegação , rusticidade e resistência divididas em 4 fases. Finalmente uma prova de salto, a qual submete o cavalo , após jornadas fatigantes, a um percusso de obstáculos , provando que o animal ainda possui resistência e flexibilidade para superá-los.

 

 

 

 

 


 

HISTÓRICO

Num passado bem remoto alguns exércitos promoviam torneios a fim de testarem seus cavaleiros e cavalos , também conhecido como "cavalos d'armas".

Na primeira fase do torneio ,o cavaleiro demonstrava habilidades com sua montada, deixando claro a agilidade e obediência de,seu animal. (Hoje seria o adestramento)

Na segunda etapa o conjunto enfrentava longas distâncias , deparando-se com vários obstáculos naturais como: cercas, muros, riachos, árvores caídas, valas, etc...(hoje seria a prova de fundo)

No intuito de provar que o cavalo após o combate ainda reunia condições de retornar à sua base, o conjunto devia , em uma terceira etapa do torneio , executar algumas atividades, mostrando sua resistência e capacidade de recuperação (Hoje seria a prova de salto).

Durante muito tempo este tipo de competição veio sendo aperfeiçoado e mantido pelos militares do mundo inteiro, até que tornou-se uma das modalidades equestres mais importantes e praticadas por muitos adeptos .

Em 1912 o esporte tornou-se uma modalidade olímpica, iniciando nos jogos de Estocolmo, e a partir daí consagrando países como os Estados Unidos , Nova Zelândia , Austrália e Inglaterra.

Já no Brasil , inicialmente praticado pelos militares , os quais foram muito bem representado pelo saudoso Cel Morot, o qual obteve um excepcional 7° lugar nos jogos de Londres.

A partir daí o CCE manteve-se graças aos trabalhos realizados pela Escola de Equitação do Exército e da paixão inesgotável do Cel Cav R1 Péricles Cavalcante, que obteve vários títulos nacionais e internacionais.

Por volta de 1986 a Associação Brasileira de Cavaleiros de Hipismo Rural juntamente com o Cel Fournier iniciaram um trabalho de divulgação e estímulo à prática do CCE , tendo hoje vários atletas e cavalos de alto nível , competindo dentro e fora do país.

 

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CARACTERÍSTICAS DO CAVALO DE CCE

Para avaliarmos se um cavalo possui pendores para a prática de CCE , precisamos antes verificar suas características físicas , fisiológicas e psicológicas.Veremos algumas delas:

Modelo Porte Estrutura Andaduras Resistência
Equilíbrio Saúde e rusticidade   Qualidades morais Raça

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O MODELO

1) O modelo ideal para o cavalo de Concurso Completo de Equitação possui as seguintes características:

a) Garrote prolongado para trás;

b) Esquio e com largo peito;

c) Articulações baixas;

d) Garupa ampla, larga e inclinada;

e) Membros posteriores de preferência corretos;

f) Membros anteriores bem aprumados;

g) Articulações fortes, ossos grossos e pelo fino;

h) Joelhos grossos e canelas largas;

i) Pescoço longo, destacando-se de uma espádua inclinada;

j) Cabeça pequena, testa larga e bem proporcionada;

l) Orelha móvel, olhar altivo e a cola altivamente sustentada.

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O PORTE

Poderemos analisar o cavalo sob este aspecto como sendo de três categorias: peso pesado, peso médio e peso leve, conforme a maior média ou menor quantidade de peso, que sem esforço demasiado pode transportar.

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A ESTRUTURA

O cavalo de estatura média (1,58 à 1,63m).

Necessidade de apear para retirar uma pedra do casco, caímos do nosso cavalo durante a prova e nem sempre possuímos a qualidade necessária para saltarmos à sela.

Não devemos utilizar um cavalo pequeno devido principalmente, aos lances das andaduras.

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AS ANDADURAS E VELOCIDADE

É pelas andaduras médias que escolhemos o cavalo, pois as demais São frutos do adestramento e ensino, e serão conseguidas com facilidade quando aquelas forem de boa qualidade.

Ela é comandada pelo ângulo de abertura das articulações.

A velocidade média é por minutos: 100m ao passo, 220m ao trote e 340m ao galope.

Ao passo, o grande balanceamento do pescoço e da cola São indícios de uma boa flexibilidade geral.

Ao trote o cavalo avança fracamente para frente sem se atravessar.

O trote não deve ser martelado.

Ao galope o corpo do cavalo dobra-se em arco a cada lance, para em seguida distender-se.

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A RESISTÊNCIA

Fatores diversos contribuem para a resistência: calma, caráter, saúde, rusticidade, andaduras e a raça.

O EQUILÍBRIO

O cavalo deve permanecer senhor de suas forças e saber governar o seu centro de gravidade.

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SAÚDE, A RUSTICIDADE

Rusticidade de estômago que fará do cavalo um bom comedor, aproveitando até a última fração de forragem.

Rusticidade dos tecidos, que devem suportar sem dano as escoriações e os choques.

Um coração, um pulmão forte e sadio é imprescindível.

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AS QUALIDADES MORAIS

A generosidade, a calma, a docilidade.

A RAÇA

Devemos preferir um puro-sangue, pois nenhum será tão calmo, energético, generoso, destro, flexível e como ele, nenhum terá andadura tão fluente.

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PREPARAÇÃO DO CAVALO

A EDUCAÇÃO DO CAVALO

A educação visa três objetivos distintos porém interdependentes.

a) A formação do caráter;
b) O treinamento físico;
c) A instrução técnica.

 

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A FORMAÇÃO DO CARÁTER

A CALMA

A calma é gerada pela confiança e é pela doçura que esta é inspirada.

Os erros do cavalo novo São geralmente frutos da ignorância ou da surpresa.

Doçura à Ação Firme à Castigo à Recompensa

A GENEROSIDADE

É o grau de espontaneidade com que o animal responde às solicitações do seu cavaleiro.

A generosidade é produto da impulsão, alegria, franqueza, disposição para o trabalho, obediência e iniciativa.

A franqueza, nas andaduras, na transposição dos obstáculos e nos percursos de exterior, é fruto de exigência progressivas e criteriosa do cavaleiro.

Vontade de saltar

É necessário que se satisfaça com pouco e recompense muito.

A DOCILIDADE

É exprimida pelo grau de sociabilidade.

De vido a tratamentos inadequados recebidos de mãos inexperientes ele se tornou desconfiado e criou uma série de defesas contra o homem.

O animal tem total confiança
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TREINAMENTO FÍSICO

Com a finalidade de colocar o cavalo em condições de suportar os esforços de um concurso, o treinamento físico visa não somente o trabalho muscular e respiratório, como também a alimentação e os cuidados diversos.

 

A preparação física de um cavalo "completo" requer tipos de trabalho para que o animal tenha condições para que juntamente com uma preparação técnica ter plenas condições de participar de um CCE.

O trabalho físico que será em conjunto ao treino técnico, deverá ser contínuo e gradativo .

Um cavalo que fique parado um dia ,ele voltará ao rendimento físico que tinha há dois dias, vamos entender melhor através deste gráfico:

OBS: O eixo horizontal mostra os dias de trabalho observados, já o eixo vertical mostra o rendimento em porcentagem do preparo físico que o cavalo obterá com um mês de trabalho.

  1. O cavalo A deixou de trabalhar no 5º dia e o seu rendimento voltou ao que era no 3º dia;

  2. O cavalo B deixou de trabalhar no 7º dia e o seu rendimento voltou ao que era no 5º dia.

Gráfico do rendimento do cavalo

 

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A INSTRUÇÃO TÉCNICA

 

Visando a preparação específica das três diferentes modalidades do CCE, o cavalo deverá trabalhar suas técnicas dentro do equilíbrio, fôlego e impulsão necessários.

Clique abaixo para melhor saber sobre o treinamento técnico:

ADESTRAMENTO FUNDO SALTO
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ADESTRAMENTO

O cavalo deverá estar em condições de executar no picadeiro, as reprises de CCE previstas pela FEI.

Para isso o conjunto deverá aprender e treinar as diversas figuras previstas.

O treino no picadeiro ajuda o cavalo a manter a calma e torná-lo mais concentrado.

Sem dúvidas o flexionamento é a melhor preparação física e técnica para esta modalidade.

Em busca do objetivo de tornar o cavalo senhor de seu equilíbrio, flexível, calmo e submisso , necessário se faz a utilização de ferramentas de trabalho tais como:

Flexionamentos longitudinais
Flexionamentos laterais
Trabalho em duas pistas
Contra galope
Recuar

OBS: Maiores dúvidas nestes trabalhos pesquisar a seção Adestramento.

 

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EXTERIOR

 

TRABALHO NO EXTERIOR

Em cada semana de trabalhos dois dias são dedicados ao trabalho no exterior, visando o treinamento muscular e dos pulmões, a obtenção da calma, e regularidade das andaduras, além de desenvolver o fôlego e a franqueza.

É bom ter sempre em mente durante o trabalho no exterior, o desenvolvimento gradual e contínuo de algumas tarefas:

 

  1. Cadenciar os lances das andaduras a fim de que o animal aprenda a bem respirar em todas elas;
  2. Trabalhar-se-á freqüentemente em terrenos ondulados e acidentados afim de desenvolver o equilíbrio e a iniciativa.
  3. As rampas serão cada vez mais inclinadas;
  4. Os músculos pelo trabalho ao trote, serão fortificados e tornarão o cavalo resistente, o fôlego será desenvolvido pelo trabalho ao galope;
  5. Superar obstáculos naturais como: valas, riachos, barrancos, poças de lama, pontes,etc...
  6. Deixar algumas vezes após o cavalo superar alguns objetivos que ele paste ou beba água, para que ele sinta satisfação no trabalho de exterior (lembre-se: o cavalo de CCE deve gostar do trabalho no campo);
  7. Saltar os obstáculos previstos no seu planejamento.

 

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SALTO

Nesta modalidade de trabalho é que trataremos do empistamento do cavalo, tornando-se um consequências das sessões de ginástica de salto.
O "train" de galope será calmo e fluente, as voltas serão bem amplas de maneira que o animal enfrente a barreira em boas condições.
Podemos apresentar três excelentes ferramentas de trabalho que ajudarão a ensinar, ginasticar e corrigir o seu cavalo. São elas:

 

TRABALHO EM LIBERDADE TRABALHO NA GUIA GINÁSTICA DE SALTO

Três principais problemas são apresentados no último dia de um concurso:

PROBLEMAS SOLUÇÕES
Dificuldade do cadenciamento do galope durante o percusso (Devido o cavalo ser mais trabalhado no exterior e estar acostumado a abordar um obstáculo num train de galope mais veloz )
  • Executar mais pistas durante o período de treinamento;
  • Treinar domínio de obstáculo;
  • Investir mais nos flexionamentos.
Cavalos que fazem muitas faltas ( dificuldades de liberdade de espáduas e flexibilidade de dorso-rim)
  • Trabalhar mais no flexionamento longitudinal;
  • Ginástica de salto utilizando cauda de passarinho ( barragem passiva);
  • Exercícios de extensão de pescoço.
Cavalos que apresentam sinais de cançaso excessivo, prejudicando o rendimento no salto
  • Uma maior preocupação com a preparação física do seu cavalo;
  • Verificação veterinária;
  • Uma alimentação mais direcionada para a prática do CCE

 

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TRABALHO EM LIBERDADE

Realizado no picadeiro aberto ou fechado, corredor circular, redondel, etc. A prática deste trabalho traz ao cavalo benefícios como:

a) Ensinamos o cavalo a saltar sem estar constrangido pelo peso do cavaleiro. Ele salta mais a vontade e terá oportunidade de somente se deparar com o obstáculo; adquirirá assim confiança, calma e franqueza no salto.

b) É no salto em liberdade que o animal tem maior facilidade em aprender a distância da batida certa.

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TRABALHO À GUIA

É um prestimoso auxiliar do cavaleiro na parte referente à ginastica de salto do cavalo.

Através dos saltos ao trote, o cavalo ginasticará seus músculos e a trajetória do salto será corrigida pela justa combinação da velocidade da andadura com o aspecto e dimensão dos obstáculos.

Com a técnica da utilização da guia , conseguimos realizar o domínio de obstáculo, realizando voltas nas proximidades do obstáculo até que o animal acalme para então realizar um salto tranquilo e correto.

Iniciar e terminar sempre os saltos à mão que o cavalo trabalhar melhor (normalmente à esquerda).

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GINÁSTICA DO SALTO

É pela ginástica do salto que o cavalo aprenderá, quando montado, a bem se comportar na zona do obstáculo (antes e após o salto), além de ser um excelente exercício de flexão e extensão do dorso-rim.

A ginástica de salto também é muito importante para o cavaleiro, pois além de treinar o gesto de salto, ensina a enxergar corretamente os lances do cavalo.

Primeiro passar os cavaletes sem saltar, depois com saltos de obstáculos fixos e, por fim, passamos a utilizar os verticais e os oxers, sempre de pequenas dimensões.

OBS: Mais detalhes sobre ginástica ver a seção salto.

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ALIMENTAÇÃO DO CAVALO DE CCE

O cavalo de CCE , devido aos fortes trabalhos empenhados, necessitam de uma alimentação de boa qualidade e bem balanceada.

Esta seção tem como objetivo sugerir e orientar o controle da alimentação de um cavalo "completo", fornecendo-lhe condições para torná-lo forte e saudável.

 

1.Consumo de água

Todo cavalo deve ter á sua disposição água fresca e de boa qualidade em quantidade suficiente.

As exigências de água variam de acordo com a idade , atividade física do animal e a temperatura ambiente.

Para se calcular a necessidade de água por cavalo basta saber que para cada 45 Kg de peso vivo necessita de 1,9 a 2,3 l de água.

Durante os exercícios o cavalo poderá beber água à vontade.

Após exercícios o cavalo só deverá consumir água após um descanso de 30 a 90 min (de acordo com a intensidade do trabalho).

O consumo de água em pequenos volumes e intervalos freqüentes evitam a desidratação , já que o cavalo pode perder de 8 a 17 litros de suor numa jornada de trabalho.

2. Alimentação

O maior cuidado que devemos ter é o de evitar o trabalho imediatamente antes ou depois da alimentação (concentrados), guardando um intervalo de 2 horas .

O cavalo necessita diariamente de 1,5 a 1,75 Kg de alimento de boa qualidade para 100 Kg de peso vivo.

Ex: Um cavalo de 400 Kg necessita de 6 a 7 Kg de alimento /dia, porém se o cavalo trabalho na base de 1 h /dia receberá de 1,0 a 1,5 Kg a mais.

Da alimentação podemos dividí-las em alguns tipos:

2.1- VOLUMOSOS
2.2- CONCENTRADOS
2.3- ÓLEOS
2.4- SUPLEMENTOS

3. Características de um cavalo bem condicionado

  1. Perda da gordura excedente;
  2. Aparecimento da "linha da miséria"- diminuição do ventre e vasosuperficialização;
  3. Desenvolvimento dos músculos da paleta, cernelha, base do pescoço, garupa e coxa, elasticidade dos tendões e tonicidade da cola;

  4. Desaparecimento do aspecto branco e espumoso do suor e aparecimento de um suor escuro e líquido;
  5. Coloração rosada das mucosas retorna rapidamente quando pressionadas;
  6. Bom apetite;
  7. Após uma prova , o cavalo perde pouco peso;
  8. O batimento cardíaco de 100 a 120 / min ( após exercício á galope) volte para 40 a 50/ min após 1 hora;
  9. Temperatura retal que estava próxima a 40,5ºC volte para 37,5ºC ou 38,0ºC;
  10. A respiração deve voltar ao normal ( 15 a 18 movimentos / min) após 10 a 15 min.

 

 

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2.1- VOLUMOSOS ( VERDEJO, CAPIM, FENOS,ETC..)

De grande valor nutritivo e de uma importância vital para a flora digestiva, os volumosos deverão ser fornecidos no mínimo de 0,75 a 1,0 Kg para cada 100 Kg de peso vivo sob a forma de feno ou pastagem de boa qualidade.

Não incluir na dieta do cavalo feno de alfafa, por possuir alta concentração de cálcio(ca) , por acostumar o organismo a trabalhar em altas concentrações, dificultando a mobilização de sua reserva orgânica por ocasião do exercício intenso ( desequilíbrio hormonal).

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2.2- CONCENTRADO (RAÇÃO COMERCIALIZADA)

Os alimentos concentrados não devem ser pagos menos que duas vezes as dia, podendo ser três vezes ao dia com intervalos de oito horas, se as quantidades ultrapassaram 3,5 Kg por vez.

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2.3- ÓLEOS

Excelente energético, o óleo vegetal ( milho principalmente) além de atuar nos pêlos do cavalo, tornando-os brilhantes e finos, servindo também como lubrificante do aparelho digestivo, evitando cólicas entre outros problemas.

óleo de milho Adicionar óleo vegetal à ração, iniciando com 70 ml passando gradativamente para 100, 130, 180, 200 até chegar a 1 litro/dia, pelo menos três semanas antes da prova.

 

A semente de linhaça também é utilizada como energético, atuando principalmente como laxante.

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2.4- SUPLEMENTOS

Podemos suplementar a alimentação com vitaminas, frutas, sais minerais e aminoácidos.

 

O importante é saber que as rações comercializadas normalmente oferecem em quantidades balanceadas esses suplementos. As dietas ricas em gordura são benéficas e as ricas em proteínas são prejudiciais as atividades físicas de resistência.

O sal grosso (NaCl) colocado à disposição no cocho (separado da ração) supre uma possível necessidade do organismo do animal.

 

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SUGESTÃO DE UM PLANEJAMENTO DE TRABALHO DE CAVALO DE CCE

Com uma preparação mínima de 6 meses antes do concurso completo previsto, o cavaleiro deve seguir um planejamento, deixando claro que algumas modificações serão necessárias de acordo com cada animal e com a disponibilidade de tempo.

As alturas dos obstáculos, as diferentes técnicas aplicadas e o grau de dificuldade das figuras de adestramento deverão ser inseridas neste planejamento de acordo com o nível esperado pelo concurso, lembrando que é recomendável que o conjunto (cavalo e cavaleiro) trabalhe dentro das exigências de uma série e que tenha uma duração de um ano, ou seja: 1 ano na série novos, 1 ano na série preliminar, 1 ano na série principal uma estrela, 2 estrelas e etc...

LEMBREM-SE: A MATURIDADE ALCANÇADA EM CADA

SÉRIE SERÁ A GARANTIA DO SUCESSO DA PRÓXIMA.

 

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Muitas são as maneiras de organizar um quadro de treinamento técnico, lembrando que este deverá ser paralelo ao de treinamento físico. Facilitaremos e daremos uma sugestão:

1° MÊS
DIA DA

SEMANA

TAREFA TEMPO

DESTINADO

2ª FEIRA Trabalho no exterior

(cadenciar e regularizar as andaduras)

1 h
3ª FEIRA 1. Flexionamento 40 min
2. Trabalho na guia ou em liberdade 20 min
4ª FEIRA 1.Flexionamento 40 min
2. Trabalho de fôlego(400 m/min) 10 min
5ª FEIRA 1. Flexionamento 30 min
2. Ginástica de salto ( máx de 15 saltos) 20 min
6ª FEIRA Trabalho no exterior

(rampas e fôlego)

30 min
SÁBADO 1. Flexionamento 30 min
2. Execução de um percusso de salto com 10 obstáculos 10 min
DOMINGO Passeio no exterior ao passo livre

 

 

2° MÊS
DIA DA

SEMANA

TAREFA TEMPO

DESTINADO

2ª FEIRA Trabalho no exterior

(cadenciar e regularizar as andaduras)

2 h
3ª FEIRA 1. Flexionamento 40 min
2. Trabalho na guia ou em liberdade (salto) 20 min
4ª FEIRA 1.Flexionamento 30 min
2. Salto no exterior 20 min
5ª FEIRA 1. Flexionamento 40 min
2.Execução de uma reprise 20 min
6ª FEIRA 1. Flexionamento 20 min
2. Ginástica de salto 20 min
SÁBADO 1. Trabalho no exterior (rampas) 40 min
2. Trabalho de fôlego (galope- 400m/min) 10 min
DOMINGO Passeio no Exterior ( ao passo ) Livre

 

 

3° MÊS
DIA DA

SEMANA

TAREFA TEMPO

DESTINADO

2ª FEIRA Trabalho no exterior

(cadenciar e regularizar as andaduras)

2 h
3ª FEIRA 1. Flexionamento 50 min
2. Execução de reprise 10 min
4ª FEIRA 1. Flexionamento 40 min
2. Ginástica de salto 20 min
5ª FEIRA 1. Flexionamento 20 min
2. Salto no exterior (obst técnicos) 20 min
6ª FEIRA 1. Flexionamento 40 min
2. Execução de reprise 20 min
SÁBADO 1. Flexionamento 30 min
2. Execução de um percusso de salto 10 min
DOMINGO Passeio no exterior (passo) Livre

 

 

4° MÊS
DIA DA

SEMANA

TAREFA TEMPO

DESTINADO

2ª FEIRA Trabalho no exterior

(cadenciar e regularizar as andaduras)

2 h
3ª FEIRA 1.Flexionamento 40 min
2. Trabalho na guia ou em liberdade(salto) 20 min
4ª FEIRA 1. Flexionamento 40 min
2. Execução de reprise 10 min
5ª FEIRA 1.Flexionamento 20 min
2. Executar um percusso de 7 obst no exterior 20 min
6ª FEIRA 1. Flexionamento 40 min
2. Ginástica de salto (trabalho em linhas) 10 min
SÁBADO 1.Flexionamento 40 min
2. Execução de reprise 10 min
DOMINGO Passeio no exterior (passo) Livre

 

 

5° MÊS
DIA DA

SEMANA

TAREFA TEMPO

DESTINADO

2ª FEIRA Trabalho no exterior

(cadenciar e regularizar as andaduras)

2 h
3ª FEIRA 1.Flexionamento 40 min
2.Execução de reprise 10 min
4ª FEIRA 1.Flexionamento 30 min
2. ginástica de salto (linhas quebradas) 20 min
5ª FEIRA 1. Flexionamento 20 min
2.Intervalado ( 500m/min) 20 min
6ª FEIRA 1.Flexionamento 40 min
2. Execução de um percusso de salto 10 min
SÁBADO 1. Flexionamento 20 min
2. Execução de um percusso de 10 obst no exterior 20 min
DOMINGO Passeio no exterior (passo) Livre

 

 

6° MÊS
DIA DA

SEMANA

TAREFA TEMPO

DESTINADO

2ª FEIRA 1.Trabalho no exterior

(cadenciar e regularizar as andaduras)

1 h
2. Trabalho em rampas 30 min
3ª FEIRA 1.Flexionamento 40 min
2. Execução de reprise 10 min
4ª FEIRA 1.Flexionamento 20 min
2.Intervalado (600m/min) 20 min
5ª FEIRA 1. Flexionamento 40 min
2. Ginástica de salto ( combinações) 10 min
6ª FEIRA 1. Flexionamento 20 min
2. Execução de um percusso de 10 obst no exterior 20 min
SÁBADO Passeio no exterior (passo) Livre
DOMINGO 1.Flexionamento 20 min
2. Execução de um percusso de salto 10 min

 

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