1654. O que passou, passou. (RJ)
1655. O alfaiate faz o homem. (RJ)
1656. O amor e a fé, nas obras se vê. (MG)
1657. O amor é a ilusão de que uma mulher é diferente das outras.
      (SP)
1658. O amor é como a guerra, depois de declarado, não há mais paz.
      (SP)
1659. O amor é como a lua, quando não cresce, mingua. (SP)
1660. O amor é como o sarampo, todo mundo tem que passar por ele.
      (DF)
1661. O amor é grátis, o sexo é pago. (SP)
1662. O amor e o ódio andam coladinhos. (RJ)
1663. O ataque é a melhor defesa. (SP)
1664. O barato às vezes sai caro. (RJ)
1665. O beijo é como cigarro, não sustenta, mas vicia. (SP)
1666. O beijo é que nem ferro de passar roupa, liga em cima aquece
      embaixo. (SP)
1667. O bicho só vê o rabo dos outros. (SP)
1668. O boi é que sofre, o carro é que geme. (MG)
1669. O boi não ama a cria que bota. (MS)
1670. O boi solto lambe-se todo. (MS)
1671. O bolo se prova comendo. (RJ)
1672. O bom da viagem é quando se chega em casa. (RJ)
1673. O bom filho à casa torna. (RJ)
1674. O bom não é ser importante, o importante é ser bom. (RJ)
1675. O Brasil é uma grande mina de ouro, que só os brasileiros ainda
      não descobriram. (SP)
1676. O café deve ser negro como o demônio, quente como o inferno,
      puro como um anjo e doce como o amor. (SP)
1677. O cara está debaixo de sete palmos. (SP)
1678. O carvoeiro é dono da sua casa. (SC)
1679. O casamento e a mortalha no céu se talham. (RJ)
1680. O chato quando esta com tosse, em vez de ir ao medico, vai ao
      teatro. (SP)
1681. O cigarro adverte: o governo é prejudicial à saúde. (RJ)
1682. O corno é sempre o último a saber. (SP)
1683. O defunto era menor. (referindo-se a roupa apertada) (SP)
1684. O destino a Deus pertence. (SP)
1685. O diabo não é tão feio quanto o pintam. (RJ)
1686. O diabo tem uma capa que encobre e outra que descobre. (RJ)
1687. O diabo, quando não aparece, manda o secretário. (PE)
1688. O dinheiro compra pão, mas não compra gratidão. (BA)
1689. O dinheiro do pão-duro vai duas vezes à feira. (RJ)
1690. O dono do defunto é que lhe pega na cabeça. (PI)
1691. O feitiço sempre vira contra o feiticeiro. (RJ)
1692. O feitiço sempre vira contra o feiticeiro. (RJ)
1693. O fim justifica os meios. (SP)
1694. O final coroa a obra. (SP)
1695. O fruto nunca cai longe da árvore. (SP)
1696. O futuro a Deus pertence. (RJ)
1697. O grande trunfo da vitória é saber esperar por ela.(63)
      (SP)
1698. O hábito do uso do cachimbo é que entorta a boca. (SC) 
1699. O hábito é uma segunda natureza. (SP)
1700. O hábito não faz o monge (RJ) 
1701. O hábito não faz o monge, mas fá-lo parecer de longe. (SC)
1702. O homem ama pouco freqüentemente e a mulher muito raramente.
      (SP)
1703. O homem conhece a vida cedo demais, a mulher tarde demais. (SP)
1704. O homem é como o chiclete, quanto mais se pisa, mais ele gruda.
      (DF)
1705. O homem põe, Deus dispõe. (RJ)
1706. O homem só entende o que é a felicidade depois que casa, mas aí
      já é tarde. (DF)
1707. O hóspede é como o peixe, depois de três dias cheira mal. (RJ)
1708. O inferno é a fuga da razão. (MS)
1709. O inferno está cheio de boas intenções. (SP)
1710. O invejoso emagrece só de ver a gordura alheia. (MA)
1711. O justo paga pelo pecador. (RJ)
1712. O lobo perde o pêlo, mas não perde o vício. (BA)
1713. O maior de espadas, sempre se deixa pro fim. (SP)
1714. O mais fraco sempre perde. (RJ)
1715. O mal de nossos avós fizeram eles, pagamos nós. (RS)
1716. O mal e o bem, na face vêm. (PE)
1717. O mar traz, o mar carrega. (RJ)
1718. O mar traz, o mar leva. (RJ)
1719. O medo é do tamanho que a gente faz. (RJ)
1720. O melão e a mulher se conhecem pelo rabo. (SP)
1721. O melhor atalho é o caminho da volta. (SP)
1722. O melhor da festa é esperar por ela. (RJ)
1723. O Ministério da Saúde Adverte: mulher descontente é
      prejudicial. (RJ)
1724. O olho do dono é que engorda o porco. (MG)
1725. O pão do pobre sempre cai com a manteiga pra baixo.
1726. O peixe morre pela boca. (RJ)
1727. O pior acordo é sempre melhor que uma demanda. (RJ)
1728. O pior cego é aquele que não quer ver. (SP)
1729. O pior cego é o que não quer ver. (RJ)
1730. O pior surdo é o que não quer ouvir. (RJ)
1731. O pouco com Deus é muito, o muito sem Deus é nada. (MG)
1732. O povo aumenta, mas não inventa. (RJ)
1733. O prazer dá o que a sabedoria promete. (SP)
1734. O primeiro passo é o mais difícil. (RN)
1735. O primeiro passo é que é custoso. (GO)
1736. O prometido é devido. (MG)
1737. O provérbio é um comprimido, que anda de boca em boca. (GO)
1738. O que a chuva faz num dia, o sol não desmancha em dois. (AL)
1739. O que a gente perde no balanço, ganha no carrossel. (SP)
1740. O que a mão direita faz, a esquerda não deve saber. (RJ)
1741. O que cair na rede é peixe. (SP)
1742. O que é bom, dura pouco. (RJ)
1743. O que é bonito não envelhece. (SP)
1744. O que é do hômi, o bicho não cômi.(64) (GO)
1745. O que é meu, gruda no céu da boca. (DF)
1746. O que é o que é, cai em pé e corre deitada?(65) (SP)
1747. O que é por gosto, regala a vida. (RJ)
1748. O que é que tem o cu a ver com as calças? (RJ)
1749. O que é rogado é mais caro que o comprado. (BA)
1750. O que mais se perde nesta vida é vontade e cuspe. (DF)
1751. O que mais tem no mundo é pau torto e vontade perdida. (BA)
1752. O que não mata, engorda. (RJ)
1753. O que os olhos não vêem o coração não sente. (SP)
1754. O que se leva desta vida, é a vida que a gente leva. (MG)
1755. O que seria do roxo se todos gostassem do amarelo? (RJ)
1756. O que tem o cu a ver com as calças? (SP)
1757. O que vem de baixo não atinge!(66) (SP)
1758. O remorso é na moral, o que a dor é no físico. (SP)
1759. O rico falece, o pobre desaparece. (RJ)
1760. O riso é um vento demoníaco. (MS)
1761. O saber não ocupa espaço. (RJ)
1762. O segredo é a alma do negócio. (RJ)
1763. O segundo maior inimigo das mulheres é o computador. (SP)
1764. O Sol brilha pra todos. (SC)
1765. O Sol nasce pra quem compra e se põe pra quem vende. (PE)
1766. O Sol nasce pra todos; a sombra pra quem merece (BA)
1767. O Sol nasce todos os dias. (RJ)
1768. O sufoco era tão grande que derrubava avião a sopro. (SP)
1769. O tempo das vacas gordas passou. (MS)
1770. O tempo de amar é precioso não deixe que ele passe sem ser
      aproveitado. (RJ)
1771. O tempo é o melhor amigo do homem. (RJ)
1772. O tempo é o melhor remédio. (RJ)
1773. O trabalho dignifica a alma das pessoas. (SP)
1774. O trabalho dignifica, o que avilta é o salário. (SP)
1775. O uso do cachimbo é que entorta a boca. (SC)
1776. O velhaco quer um no saco, outro no papo. (MG)
1777. O velho por não poder e o novo por não saber, põem tudo a
      perder. (MS)
1778. O viajante viaja mais rápido, quando viaja sozinho. (CE)
1779. Ok!, você venceu, batatas fritas. (SP)
1780. Olha-se pra pessoa e não para a roupa de marca. (DF)
1781. Olhar não tira pedaço. (RJ)
1782. Olhar pr'o Sol dá cegueira. (MG)
1783. Olho por olho, dente por dente. (SP)
1784. Onça não caça barata. (MS)
1785. Onça sempre parece maior do que é. (MS)
1786. Onça só mete medo em perros. (RS)
1787. Onde canta o galo, não canta galinha. (SP)
1788. Onde comem dois, comem três. (AL)
1789. Onde macuco fica não gia. (MS)
1790. Onde não tem onça, porco folga. (MS)
1791. Onde o galo canta, almoça e janta. (MG)
1792. Onde passa o boi, passa o vaqueiro. (MS)
1793. Onde vai o boi, a vaca vai atrás. (RJ)
1794. Onde vai o ferro, vai a ferrugem. (GO)
1795. Orelha quente, alguém fala da gente; se é a esquerda, paixão,
      se é a direita, falam mal então. (MG)
1796. Os bens não são desejados, senão quando os perdemos. (RS)
1797. Os bons conselhos são geralmente amargos. (PI)
1798. Os cães ladram e a caravana passa. (SP)
1799. Os dedos das mãos não são iguais. (RJ)
1800. Os dias se sucedem e não se parecem. (AL)
1801. Os erros dos médicos a terra encobre. (PE)
1802. Os homens não se medem com metro. (RS)
1803. Os homens precisam apenas de um lugar, as mulheres de um
      motivo. (SP)
1804. Os homens se conhecem pelas palavras e os burros pelos coices.
      (MS)
1805. Os homens sobem por ambição e por ela vêm ao chão. (SP)
1806. Os incomodados que se mudem. (RJ)
1807. Os invejosos sentem mais os bens alheios que os seus. (PI)
1808. Os invejosos têm um no papo, outro no saco, e choram pelo que
      está no prato. (DF)
1809. Os melhores perfumes e os piores venenos vem nos frascos mais
      pequenos. (SP)
1810. Os olhos do dono é que engordam o porco. (MG)
1811. Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros.
      (MS)
1812. Os seus cabelos mudaram, mas a sua voz continua a mesma! (SP)
1813. Os últimos serão desclassificados. (SP)
1814. Os últimos serão os primeiros. (SP)
1815. Ou dá ou desce. (SP)
1816. Ou emprenha ou sai de cima. (SP)
1817. Ou o Brasil acaba com as saúvas ou as saúvas acabam com o
      Brasil. (SP)
1818. Ou trepa ou sai de cima. (SP)
1819. Ouve e cala e viverás vida folgada. (AM)
1820. Ovelha não é pra mato. (RS)
1821. Ovo gabado, ovo gorado. (MG)

Notas:

63. Observação do informante: Ou seja, a paciência, Ana.
64. Em Dialeto Caipira. Em Dialeto Padrão: O que é do homem o bicho
    não come.
65. Observação do informante: Adivinha, cuja resposta é "chuva".
66. Observação do informante: Aí a gente responde: Então senta no
    formigueiro.