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A terceira filha de Cadmo, Autônoe, casou com Ariseu. Apolo gerara Auristeu ao unir-se à ninfa Sirene. A ninfa ensinou a Aristeu todas as artes úteis, a criação de abelhas e a cultura das oliveiras, e ele foi para Tebas e casou com Autônoe. O filho deles, Actéon, ao crescer, se tornou um poderoso caçador. Gabava-se de ser melhor que Ártemis, que ele, como Orion, queria desposar. Perseguindo-a, um dia, com seus cinqüenta cães de caça, encontrou-a tomando banho: ela assim planejara para poder puni-lo. Atirando água no rosto dele, a deusa transformou-o num veado, e atiçou sobre o dono os próprios cães, que o devoraram. Depois disso, os cães de caça erraram, desconsolados, até que Quíron lhes fez uma imagem do dono, que eles se puseram a guardar. Neste comemos, Aristeu deixou a Grécia, chegou à Trácia e juntou-se a Orfeu e seus mistérios. Aristeu amou Eurídice e, perseguindo-a durante a festa do casamento dela, causou-lhe a morte. Suas abelhas morreram na mesma ocasião, pois as Dríades, irmãs de Eurídice, as amaldiçoaram. Os deuses, porém, fizeram que outro enxame surgisse da pele de um boi morto. A seguir, Aristeu foi para a Sardenha e, como divindade rústica, trouxe ventos frios no calor do verão, alegrando abelhas e homens.