Características
Técnicas
Serviços de comunicação de dados Telesp Aqui estão as respostas às
principais perguntas que são feitas sobre as redes de
comunicação de dados da Telesp e sobre as redes em
geral.
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Quais os elementos
essenciais de uma rede?
- Integração
- A integração
proporciona um ambiente de operação de
telecomunicações simples, direto e econômico,
pela consolidação de múltiplas redes numa só.
Redes de aplicação isoladas e não integradas
exigem diferentes equipes e equipamentos para sua
manutenção, desperdiçando recursos valiosos
que poderiam ser alocados para atividades mais
lucrativas.
- Independência
- A independência é
relativa a fabricantes e plataformas
proprietárias - refere-se às plataformas,
dispositivos terminais e capacidade de expansão
da rede. Atualmente, as redes são muito
complexas e de manutenção muito cara. As
decisões sobre aplicações normalmente estão
mais relacionadas às restrições de transporte
da rede do que aos objetivos de negócios. Mesmo
alterações relativamente simples - como
acrescentar novos serviços - podem ser
proibitivamente caras ou inviáveis nesses
ambientes extremamente complexos.
- Capacidade de
resposta
- A capacidade de resposta
não diz respeito apenas à confiabilidade da
rede e sua disponibilidade para telecomunicação
rápida e precisa. Trata-se também do
comprometimento do fornecedor com a excelência
do serviço ao cliente e com o suporte de campo.
- Flexibilidade
- É a capacidade da
infraestrutura de comunicações de atender com
sucesso às necessidades do cliente, ao mesmo
tempo, proporcionando capacidade de evolução
para atender futuras exigências dos seus
negócios.
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Quais as suas
aplicações?
- Instituições
financeiras
- Virtualmente todos os
bancos do mundo usam redes de comunicação de
dados como suporte às suas operações diárias
e na criação de novos serviços. São redes
como as que a Telesp tem à disposição de seus
clientes no Estado de São Paulo.
- Empresas de
transportes
- Empresas de aviação e
de transporte rodoviário de passageiros e de
carga podem se utilizar das redes para as mais
variadas operações, interligando filiais,
escritórios e agências.
- Governo
- Órgãos de todas as
Secretarias de Governo do Estado de São Paulo
estão sendo interligados por meio das redes da
Telesp, acelerando os processos de decisão e as
rotinas de atendimento à população.
- Empresas de
distribuição
- Qualquer empresa de
distribuição, seja qual for sua especialidade,
pode basear suas operações, controle de
tráfego e de entregas por meio da nossa rede, o
que permite triar encomendas e manter seu pessoal
informado por meio de correio eletrônico.
- Fornecedores de
serviços públicos
- Comunicação interna,
cobranças, controle de estoques e coleta de
dados são algumas das operações que podem ser
feitas pelas empresas prestadoras de serviços
públicos em todo o Estado de São Paulo com o
suporte das redes da Telesp.
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O que são redes
de dados públicas?
Serviços
de comunicação de dados públicos hoje são
disponibilizados por vários fornecedores e seu número
cresce com a globalização da economia. Os usuários
desses serviços estão se comunicando com mais
instalações de suas próprias empresas e também com
fornecedores e clientes. Eles exigem crescente
flexibilidade nos serviços públicos de comunicação de
dados e uma capacidade de resposta em constante
aperfeiçoamento. As exigências dos clientes em
relação a redes públicas incluem:
-
- disponibilidade de banda
elevada para acesso e conexões ponta a ponta
- protocolos-padrão
adicionais para facilitar o uso da rede pelo
equipamento disponível no cliente
- exigências do usuário
em relação à administração da rede, com
respeito aos recursos de que ele dispõe
- acesso em ponto de venda
para aplicações de baixo custo e resposta
rápida, tais como operações de crédito e
bancárias
- acesso em modo Plug
Fácil para serviços de grande público
Essas exigências são os
novos desafios para as redes públicas. Elas devem
continuar proporcionando serviços consistentes e
confiáveis, e ainda oferecer extensa documentação,
suporte e uma contabilidade detalhada e precisa sobre
todos os serviços prestados. Ao mesmo tempo, devem
adaptar-se rapidamente às necessidades de crescimento e
às mudanças de padrão no tráfego de dados.
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Quais as
características de uma rede?
Para
a Telesp, as redes de comunicação de dados estão
baseadas no produto em si e nas pessoas responsáveis por
ele. O que as redes têm de oferecer:
- arquitetura modular
- roteamento inteligente
- grande variedade de
serviços de acesso e protocolos
- gerenciamento de rede
abrangente
- instalação flexível
- grande variedade de
recursos de segurança
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Quais são e como
são os protocolos?
A
rede de comunicação de dados SPDADOS da Telesp é transparente a
protocolos; a rede SPPAC aceita os seguintes protocolos:
-
- X.25
- O protocolo X.25 é uma
norma internacional de protocolo que define a
interface entre um DTE (Data Terminal Equipment)
e um DCE (Data Communication Equipment), operando
em modo pacote sobre redes públicas de dados.
- X.25 gateway
- O serviço X.25 gateway
geralmente é usado como alternativa ao X.75,
para conectar uma rede X.25 privada a uma rede
pública ou para interligar duas redes X.25
privadas. Essas interconexões geram problemas de
roteamento, endereçamento e transmissão que
são resolvidos com o X.25 gateway.
- X.32
- Em alguns casos, o
volume de tráfego é muito baixo ou o custo
muito alto para justificar uma linha dedicada
para determinado acesso. O X.32 é uma
alternativa econômica para resolver esse
problema: ele permite que DTEs comuniquem-se por
meio de linhas discadas. O X.32 especifica os
procedimentos de interface para equipamentos X.25
acessarem redes de pacotes por meio de circuitos
comutados.
- X.75
- O serviço X.75 permite
a interconexão da rede SPPAC a outras redes públicas de
pacotes ou redes digitais de serviços integrados
(RDSI).
- X.3/X.28/X.29
- Este é o serviço de
acesso assíncrono à rede de pacotes. O acesso
é feito através de um módulo PAD (Packet
Assembly/Disassembly) usando-se linhas discadas.
Ele é destinado, em princípio, à conexão de
terminais assíncronos e computadores pessoais.
Esses dispositivos operam de modo interativo com
interfaces assíncronas. Serviços de time
sharing e data entry on-line normalmente
funcionam assim. As características do terminal
- como número de caracteres por linha e
velocidade de operação - ficam armazenados como
parâmetros num perfil de terminal. O serviço
X.3/X.28/X.29 oferece uma interface user-friendly
que pode ser usada no lugar do formato ITU-T para
comandos e sinais de serviço.
- Frame Relay
- O frame relay é um
serviço de rede que aproveita as vantagens das
instalações digitais de alta qualidade. Com
frame relay, a rede não precisa abortar nenhuma
procedure de protocolo. Com isso, a capacidade de
processamento normalmente destinada ao protocolo
é liberada para proporcionar maior throughput de
rede. O frame relay oferece um desempenho
superior quando comparado com o X.25. Ele
transfere "quadros" (frames) de dados
entre dois dispositivos. A rede recebe frames do
remetente e checa sua estrutura, comprimento e
CRC. Se o frame é aceitável, a rede o despacha
para o destinatário indicado no campo de
endereço. A rede também é responsável pela
manutenção da ordem das frames e pela
não-duplicação de qualquer uma delas.
- SDLC
- O SDLC é um protocolo
de comunicação de dados desenvolvido pela IBM
para substituir os antigos BSC na conexão de
equipamentos IBM em redes remotas. Uma rede SDLC
geralmente é formada por uma estação
primária, que controla toda a comunicação, e
uma ou mais estações secundárias. A estação
primária é normalmente um computador de grande
porte e as secundárias são terminais ou
controladoras.
- BSC-3
- O BSC-3 é um protocolo
da IBM desenvolvido inicialmente para
Controladoras de Terminais IBM 3271, operando em
linhas discadas ou não, no modo ponto a ponto ou
multiponto. As estações secundárias são
terminais "não inteligentes"
controlados por uma Unidade de Controle de
Terminais(UCT), que é a responsável pelo
gerenciamento dos terminais, devendo responder ao
endereçamento de cada um deles feito pelo host.
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Como é o
gerenciamento da rede?
As
redes da Telesp têm amplos recursos de gerenciamento,
dos quais os principais são os de:
- Falhas
- Para respostas rápidas
às falhas no serviço e manutenção preventiva.
A grande quantidade de recursos para
gerenciamento de falhas inclui sua localização
e diagnóstico, dispositivos e recursos para
testes, reação às notificações de erros e
localização e eliminação dos problemas.
- Desempenho
- Para coletar e analisar
informações sobre o volume, velocidade e
trajeto dos dados que fluem pela rede.
- Contabilidade
- Para coletar
informações sobre o uso de recursos da rede,
destinadas ao planejamento financeiro, orçamento
e cobrança.
- Segurança
- Para estabelecer, manter
e proteger os níveis de permissão de
gerenciamento de rede e os critérios de acesso a
ela.
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Quais são os
recursos de segurança da rede?
- Grupos fechados
- São os grupos fechados
de usuários, que só permitem o acesso de
usuários autorizados.
- NUIs (Network User
Identifiers)
- Identificação (com
senha) para os usuários, que serve também para
controle de acesso e tarifação.
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Como é a
arquitetura da rede?
A
arquitetura das redes de comunicação de dados da Telesp
é modular, com as seguintes características:
- Configurações
flexíveis
- As redes são compostas
de combinações de módulos de acesso e módulos
de roteamento. A topologia e requisitos de
capacidade determinam a distribuição desses
componentes.
- Alto desempenho
- A arquitetura modular
oferece processamento distribuído e com
distribuição de carga. Assim, quando uma área
da rede está sobrecarregada, as facilidades de
distribuição de carga fazem com que o
desempenho global da rede mantenha-se elevado.
- Alta disponibilidade
- A arquitetura modular
assegura também alta disponibilidade das redes
Telesp. Equipamentos críticos duplicados
(redundantes) asseguram backup apropriado - se um
desses equipamentos falhar, o backup entra em
ação.
- Crescimento linear
- As redes nunca são
estáticas. Novos usuários aparecem, novos
serviços são acrescentados, serviços em uso
são alterados. E tudo isso deve ser feito sem
interrupções nem sucateamento dos equipamentos.
Nas redes Telesp, novos equipamentos podem ser
acrescentados quando necessário, sem afetar os
serviços existentes. Até o backbone da rede
pode ser ampliado sem problemas para os
usuários.
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Quais os serviços
de acesso?
As
redes da Telesp dão suporte a um amplo conjunto de
protocolos de serviços de acesso, permitindo a conexão
de grande variedade de equipamentos de comunicação. A rede conecta diferentes tipos de
equipamentos de comunicação de dados, tais como
mainframes, terminais, computadores pessoais e redes.
Os protocolos de serviços de
acesso atendem às normas de órgãos como ITU-T, ANSI,
ISO, IEEE, ETSI e Bellcore
- Protocolos ITU-T
-
- X.25 para
dispositivos que operam em modo pacote
- X.25 gateway na
conexão entre redes públicas e privadas
- X.32 para redes
telefônicas públicas comutadas,
acessadas por dispositivos X.25 em modo
pacote
- X.75 gateway
para conexão a outras redes de pacotes
- X.3/X.28/X.29
para dispositivos assíncronos operando
em start/stop
- Outros protocolos
-
- Frame relay,
para tráfego de alta velocidade em
instalações de alta qualidade
- Protocolos IBM
-
- SNA com
múltiplos modos de operação para os
dispositivos conectados em link SDLC
- SNA em serviço
assíncrono (permite a microcomputadores
rodar emuladores de SNA em instalações
assíncronas de baixo custo)
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Quais as features
da rede?
As
redes Telesp dão suporte a uma grande variedades de
features, usadas por todos ou alguns dos serviços de
acesso. Eis as principais:
- SVC ou Circuito
Virtual Comutado
- Tem como característica
a alocação dinâmica de recursos da rede no
momento do estabelecimento da chamada. Os
recursos alocados são liberados no encerramento
da chamada. Origem e destino são interligados no
momento em que o usuário de origem indica o
endereço do destino.
- PVC ou Circuito
Virtual Permanente
- Os recursos da rede são
permanentemente alocados à conexão, que é
estabelecida sem a necessidade de um pedido de
chamada (call request). São conexões
compartilhadas entre usuários, que não
necessitam de procedimentos de estabelecimento e
desconexão de chamadas, pois a conexão é
alocada permanentemente, com uma porção da
largura de banda para cada usuário. Se um ou
mais usuários não têm dados a serem
transmitidos, sua porção de banda ficará sem
uso.
- Direct calls ou
chamadas diretas
- Geram uma requisição
automática de chamada em circuito virtual
comutado para um endereço pré-selecionado. Os
usuários podem especificar os dados necessários
a essa feature no momento de contratarem o
serviço.
- Fast select
- É a utilização de 128
bytes do pacote de call request para enviar dados
sobre o usuário em serviços X.25.
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O que é VPN -
Virtual Private Network ou Rede Privada Virtual?
Quando
uma empresa tem de conectar em rede seus recursos
computacionais, ela não precisa mais construir uma rede
própria: basta contratar, com a Telesp Comunicação de
Dados, uma rede privada virtual (VPN), que é muito mais
barata. A rede privada
virtual é uma solução de rede específica para o
cliente, usualmente oferecida como serviço de uma rede
pública. O conceito se aplica a qualquer ambiente de
rede compartilhada. Ela é uma associação lógica de
linhas e terminais que pertencem a um usuário em
particular e inclui porções da rede que são dedicadas
àquele usuário. Esse grupo de dispositivos tem muitos
dos atributos de uma rede privada, mas dentro de um
ambiente compartilhado. Essa associação lógica pode
ser reforçada por features como grupos fechados e
tratamento tarifário diferenciado, por exemplo.
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