Madlene
Teixeira nasceu em Belo Horizonte e veio para Juiz de Fora há três
anos estudar.
Cursa a faculdade de Educação Física
da Universidade Federal de Juiz de Fora e é professora
de ginástica e musculação
na Academia Bio Sport.
Frequenta
a Choperia Caldeirão em diversos horários, seja
no início ou no fim da noite.
Prefere sentar-se na parte externa do bar onde
pode observar melhor o movimento.
Sempre
que deseja se reunir com os amigos para tomar a "saideira",
se encontram no
Caldeirão. Ficam muito tempo no
bar e gostam de levar um jogo para se divertirem juntos.
Diz
que fica muito a vontade no local , independente da roupa
que está vestindo: "as
pessoas não ficam reparando
se estou de short voltando da faculdade ou com
uma roupa
bonita".
O
que mais lhe agrada no Caldeirão é o atendimento,
a comida e a localização, que
além de ser perto de casa fica numa esquina
e dá para ver todo o movimento.
Enfatiza
o respeito e o carinho do proprietário
e do garçon em relação aos fregueses:
"se a cerveja está quente eles chegam
e avisam antes de servir".
Se
lembra de certa vez que estavam na parte
interna do bar e se exaltaram
muito
jogando, e proprietário comentou
que estavam assustando as outras pessoas e mesmo assim
foi muito educado.
Passaram
um tempo sem frequentar o local, mas não pelo fato de terem
sido chamados
atenção, mas porque desanimaram
de jogar.
Sente
muita diferença da noite de Belo Horizonte
em comparação com a de Juiz
de
Fora, por ter menos
opções: "as vezes fico
sem ter o que fazer durante o
dia, pois, os
bares abrem muito tarde".
Estranhou
também o fato dos barzinhos não se fixarem
por muito tempo, abrem
e
com o tempo o movimento
cai e são obrigados a fecharem ou
trocarem de nome. Atribui
isso ao modismo
e a falta de originalidade das pessoas.
Para
ela, isso não acontece nos bares como Churrasqueira,
AeroPub e Caldeirão pela
tradição de um bom atendimento.