Jornal  "Correio Popular" Campinas-SP, 1997
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No bairro onde fui criança (La Plata-RA) nessa época as ruas eram de pedra ("adoquines"), blocos de granito.
Resistiam trafego pesado, que na época não era muito.  Bondes e caminhoes.  Conto isto por saudosismo? Sim, mas não por nostalgia pura e simples senão porque  me parece que, neste sentido o progresso não aconteceu, apenas a evolução.

Naquela cidade, as ruas do centro foram pavimentadas.  Mas o pavimento, sempre durou bastante.  Porem nao tanto quanto os blocos de granito (No Paraná temos uma estrada que desce a serra até Morretes, acho que com 400 anos de idade) .  Mas era necessário mudar, para dar velocidade ao tránsito.

Agora em Campinas, temos os seguintes problemas:

1) Falta de emprego.
2) Inundações.
3) Pouca durabilidade do asfalto (em tempo de chuva, os consertos não valem por mais de poucos dias).
4) Custo do asfalto.
5) Custo da manutenção do asfalto.
6) Alta velocidade do tránsito.
7) Custo dos controladores eletrônicos de velocidade do tránsito.

Vendo isto, percebí graças ao jornal "Diario do Povo" um ano atras, que as ruas de blocos são solução para as inundações (problema 2), pois permitem que a terra absorva a chuva, por vez de concentrar a àgua em outros lugares da cidade.  Mas o problema mencionado era a falta de obra "especializada".  Será que não é possível dar emprego para colocar blocos, bem?. Isso resolveria o problema 1, desconfio que por custo menor que os dos problemas 4,5 e 7, resolvendo também os problemas 3 e 6.
As vezes o progresso está em não seguir a corrente.  Como no bairro da Vila São João, em Barão Geraldo, onde os moradores, por maioria simples, decidiram não pavimentar.  Pouparam dinheiro e ganharam em tranquilidade, acredito.
Qualidade de vida também tem valor.

Se eu estiver enganado, aceito críticas, que certamente analizaré e, resumidamente, colocarei aqui.

Referência: vai aqui o endereço de uma Pedrera que trabalha com paralelepípedos (o dado é antigo, de 1995):

São João das Pedras Ltda. ME Itatiba  Sr. Oleno Storani F/ax (011)405-1309 

Anexo no dia 01/03/03:

Não é só pobre que rouba

Não tinha comentado o problema do roubo de terreno público das márgens de córregos e rios, impremeabilizando-o. E não é somente sem-terra que faz isso: ricos empresários também. A margem, pela lei, é de 20 m a cada lado. Em Barão, temos o córrego Rio das Pedras, que ao passar pela Escola Rio Branco tem boa parte dele ocupada pela escola, com muro e tudo, que passa a água que deveria reter e abosrver, para a frente. Mais á frente, então temos o supermercado Pão de Açucar, que, querendo uma rua por trás, também robou parte do terreno.  Foi punido com uma exigência: o plantío de árvores, que claro, não aconteceu, nem é o tipo de punição correta. Mais adiante então, temos o Centro Comercial TILLI CENTER, que coloca estacionamento nesse terreno público.  No dia 17 de fevereiro de 2.003, a água das chuvas atingiu até as lojas desse centro, e não houve vítimas, desta vez, por um acaso, pois a correnteza era igual á de um rio. Filmei esse acontecimento (formato Real).

Continuando (dia 24.11.03):

Crônica de uma morte anunciada
Não registrei a parte onde um carro foi levado pela correnteza, e quase que um ciclista foi levado também. Depois disso, no local a frente, colocaram um grande muro (sempre em terreno roubado)  e na outra esquina, colocaram uma elevação do terreno para fazer mais uma construção. É só esperar uma chuva torrencial, que teremos uma vítima fatal, e não será acidente.

Quando liguei para a sub-Prefeitura de Barão Geraldo, responderam que eles não fiscalizam, que a  queixa tem de ser dada pelo cidadão, pelo Tel. 156.
E já que falamos no Pão de Açucar, não somente leva a margem do córrego, senão que paga para que carros de som *ilegais* fazam propaganda a semana inteira, em alto nível. Soube da ilegalidade pela sub-Prefeitura, nesse caso o cidadão tem de ligar para a Guarda Municipal.



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