Em Mateus 14:33, passamos dos possíveis pagãos ignorantes para os próprios apóstolos de Cristo. Depois que Jesus salvou os apóstolos da tempestade no mar da Galiléia, "...os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!"
   
Se Jesus fosse uma criatura, não parece estranho que, diferentemente de Pedro e do anjo que rejeitaram adoração, Jesus a aceitasse? Jesus nunca reprovou qualquer ato de adoração oferecido a ele.

Em Mateus 15:25, uma mulher cananéia  "...veio e o adorou, dizendo: Senhor, socorre-me!" sem repreensão de Jesus. Em Mateus 20:20,  "Então, se chegou a ele a mulher de Zebedeu, com seus filhos, e, adorando-o, pediu-lhe um favor." Até então, Jesus tinha ensinado os apóstolos durante quase três anos e é óbvio que ele não lhes tinha ensinado a doutrina da Sociedade Torre de Vigia. Eles pensavam que era inteiramente correto adorar a Cristo!

Em Mateus 28:9, depois de três anos e meio com Jesus e depois de sua ressurreição, Maria Madalena e a outra Maria estavam correndo para dar a notícia aos seus discípulos.  "E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o adoraram." No versículo 17, quando os onze discípulos encontraram Jesus na Galiléia,  "E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram."

Encontramos exemplos semelhantes em Marcos 5:6-7 e João 9:38. Queremos também notar especialmente Lucas 24:51-52, que aconteceu depois da ressurreição de Jesus: "Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu.  Então, eles, adorando-o, voltaram para Jerusalém, tomados de grande júbilo."
 
Não é estranho que, se Jesus fosse um ser criado, os apóstolos não perceberiam isso até o ponto quando Jesus ascendeu ao céu? Por que Jesus não lhes ensinou mais perfeitamente neste assunto?

Contudo, algo ainda mais estranho existe. Em Hebreus 1:6, Deus disse de Jesus:  "E, novamente, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus o adorem."
   
Assim, se as Testemunhas de Jeová estão certas quando dizem que Deus criou Jesus, então não somente temos os apóstolos envolvidos em idolatria, mas Jesus aceitou a adoração idólatra deles. Também temos os anjos do céu envolvidos em adoração idólatra de Jesus, e Deus é quem está por trás de tudo!

Ainda mais, em referência a Jesus em Apocalipse 5:13-14, temos:  "Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos.  E os quatro seres viventes respondiam: Amém! Também os anciãos prostraram-se e adoraram."
   
Observe que toda criatura adorava Jesus! Por esta afirmação, vemos que Deus não criou Jesus porque 1.cada criatura o adorou, e 2. Ele recebeu essa adoração.

Por estes exemplos podemos ver que somente um ser não criado, divino, deve receber adoração (Mateus 4:10, Romanos 1:25). Jesus recebeu adoração, sem censura, de homens mandados a adorá-lo pelo próprio Deus. Portanto, Jesus é um ser divino, não criado por Deus.

Isto é exatamente o que está errado na base do ensinamento das Testemunhas de Jeová sobre Jesus. Elas não adoram a Jesus. Em João 5:22-23 Jesus disse, "E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento,  a fim de que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai".

Isto é exatamente o que as Testemunhas de Jeová não fazem. Eles recusam honrar o Filho assim como honram o Pai.
   

As Testemunhas de Jeová,
no passado, achavam certo adorar Jesus

   

Uma coisa notável sobre a adoração de Jesus pelas Testemunhas de Jeová é que elas, no passado, criam que isso era correto. A "Organização de Deus", a Sociedade Torre de Vigia, costumava ensinar exatamente como a Bíblia o faz nesse assunto! Observe estas palavras das primeiras revistas Watchtower:
   
"Pergunta... Ele foi realmente adorado, ou é apenas falha de tradução? Resposta. Sim, cremos que nosso Senhor enquanto estava na terra foi realmente adorado, e também corretamente.... Era correto para nosso Senhor receber adoração..." (Watchtower Reprints, III, 15 de julho de 1898, pág. 2337, citado Ibidem, pág. 157.)
   
"Ele foi objeto de adoração sem censura ainda quando recém-nascido, pelos sábios que vieram ver o recém nato rei.... Ele nunca reprovou ninguém por atos de adoração oferecidos a si mesmo." (Watchtower Reprints, I, Outubro de 1880, pág. 144, citado Ibidem, pág. 157.)
   
Ainda mais incrível, homens fundaram a Sociedade Torre de Vigia para promover a adoração de Cristo!  No Artigo II do Estatuto da Sociedade Torre de Vigia da Pensilvânia, lemos:
   
"Os propósitos desta sociedade são: adoração cristã pública do Todo Poderoso Deus e Jesus Cristo; prover e manter assembléias locais e mundiais para tal adoração...." (Citado Ibidem, pág. 157.)
   
Contudo, agora as Testemunhas de Jeová se recusam a adorar Jesus:

"...nenhuma distinta adoração é para ser prestada a Jesus Cristo agora glorificado no céu. Nossa adoração tem que ser a Deus Jeová." (The Watchtower, 1 de janeiro de 1954, pág. 31citado Ibidem, pág. 157.)

Pode-se perguntar, "O que as Testemunhas de Jeová fazem com aquelas passagens na Bíblia onde Cristo recebia adoração?" Um escritor Testemunha tentou evitar a força dessas passagens dizendo:
   
"Se a expressão 'adoração' for preferida, então precisa ser entendido que tal 'adoração' é somente de um tipo relativo." (The Watchtower, 15 de novembro de 1970, pág. 704, citado Ibidem, pág. 157.)
   
Contudo, uma Testemunha de Jeová não pode sequer crer nisto e ser fiel a suas próprias publicações, porque também encontramos:
   
"Prostrar-se diante de homens ou anjos como adoração 'relativa' proibida." (Make Sure of All Things, Brooklyn: Watchtower Bible and Tract Society, 1953, pág. 178.)

Vemos a confusão óbvia da "única organização de Deus para a revelação da verdade divina" neste assunto. Relembramos esta afirmação pelo segundo presidente da Sociedade Torre de Vigia:
   
"Jeová jamais comete erros. Onde o estudante confia no homem, ele tem certamente que ser levado a dificuldades." (J. F. Rutherford, Prophecy, págs. 67-68.)

Não é possível que as Testemunhas pertençam a Jeová, porque não honram a Cristo como deveriam. Jesus disse: "Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou" (João 5:23).


As Testemunhas de Jeová propagam ensinamentos que contradizem o ensinamento claro da Bíblia


Existem passagens difíceis nas Escrituras, como Pedro disse em 2 Pedro 3:16 sobre os escritos de Paulo: "nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles".

Contudo, não é dessas Escrituras que falamos nesta parte. As Testemunhas de Jeová lutam até mesmo com as mais simples passagens de inspiração. Elas propagam ensinamentos que contradizem de modo gritante algumas das mais claras passagens de toda a Bíblia. Seguem-se apenas uns poucos exemplos entre os muitos que poderiam ser apontados:
   
O Rico e Lázaro

Em Lucas 16:19-23, Jesus nos disse:
   
"Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente.  Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele.... Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado.  No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio."

Esta passagem, vista literalmente, se opõe a tudo o que as Testemunhas ensinam sobre o que acontece ao homem depois da morte. Conquanto não seja nosso propósito aqui tratar minuciosamente deste assunto, levanta-se a questão: "O que as Testemunhas ensinam a sobre esta passagem? Como evitam sua força?" Uma interpretação mais absurda desta passagem seria difícil de se obter do que aquela sustentada pelas Testemunhas. Elas nos dizem que esta passagem é uma "parábola" na qual:
   
"... o rico representa a ultra-egoista classe do clero da cristandade, que agora está muito afastada de Deus e morta para a sua graça e serviço e atormentada pela verdade proclamada sobre o Reino. Lázaro retrata o remanescente fiel do 'corpo de Cristo'. Este, ao ser libertado da Babilônia moderna desde 1919, recebe a graça de Deus, representada pela 'posição no seio de Abraão' e é confortado pela sua Palavra." (Let God Be True, Brooklyn: Watchtower Bible and Tract Society, Inc., 1946, pág. 79).

Prolongamento

1