Auto-conhecimento através do movimento
 
 

Sistema Fedora Aberastury
 

 O Sistema Fedora Aberastury , ou Sistema Consciente para a Técnica do Movimento mais do que um trabalho corporal, é uma disciplina de  auto-conhecimento através do movimento. Foi criado pela mestra e investigadora argentina Fedora Aberastury, e em suas próprias palavras “é como eu chamo o método de concentração, relaxamento e movimento que transmito... Não é unicamente uma técnica para cantores, músicos de diferentes categorias, para a dança, para os atores... ou para o homem comum. Não, minha intenção era encontrar uma técnica para o ser humano, protagonista único sobre o planeta Terra  que conhece todas as gamas da emoção, para que ele possa percorrer os caminhos que permitam que ultrapasse seu mundo interno para fora, para que possa ser o intérprete exato de si mesmo.”
 Assim, o Sistema pretende mobilizar a energia profunda que existe em cada um, através da consciência. A energia que existe em nosso corpo e que deveria fluir livremente, mas se encontra aprisionada nas tensões e couraças. Estas couraças são verdadeiras prisões internas que nos  impedem de manifestar  e criar com a totalidade do nosso ser. Uma vez que, com a atenção de nosso pensamento dirigido, do movimento e do trabalho com as articulações (principalmente dos dedos das mãos),atingimos nossos bloqueios, estes se desfazem, se desmancham, e a energia passa a fluir poderosamente pelo corpo, nos tornando mais vivos, mais criativos e mais senhores de nossa própria  existência.
Um depoimento sobre o trabalho com o Sistema Fedora Aberastury
“Nunca pensei  que meu cérebro pudesse estar fechado “
 Na primeira conversa que tive com Cristina Suarez, que trouxe da Argentina a técnica de Fedora Aberastury, não entendi muito bem o trabalho. Mesmo assim, resolvi experimentar aquela estória de abrir o cérebro. Logo na primeira aula me encantei. Nunca pensei que meu cérebro pudesse estar fechado, altamente resistente a mudanças em meu comportamento. Mais tarde, percebi que não era somente esta parte do meu corpo que estava “adormecida”, era muito difícil soltar , abrir, desmanchar, como não cansava de repetir a doce Cristina. “Trabalhar, trabalhar, é preciso trabalhar, ter consciência, estar  no lugar, mexer com a intenção de mexer”, orientava ela.
 O que me levou até a Cristina foi a  vontade de mudar de vida. Jornalista, a tensão e um excesso de adrenalina fazem parte do meu  dia. Fumava  muito, me alimentava  mal, dormia mal, era  insegura demais, estava gorda, pouco feminina, não me sentia bonita. Alguma coisa em mim me despertou para novas experiências. Procurei, inicialmente, muitas coisas : fiz ioga, tai-chi-chuan, shiatsu, acupuntura ... Realmente buscava algo que faria parte para sempre da minha vida.
 Descobri Cristina e a técnica de Fedora por acaso. Uma amiga estava fazendo a “liberação energética”, era assim que chamávamos o trabalho anteriormente, e ela  apresentava um ar tão bonito que fiquei  curiosa e perguntei o que estava fazendo. Com o telefone, marquei um papo com aquela bruxinha poderosa. Me ouviu, explicou sua técnica, e me ganhou para sempre.
Depois que comecei a abrir o cérebro, fazia o trabalho sem parar. Não me contentava somente com as aulas. No mato, então, é maravilhoso sentir que podemos abrir infinitamente. Aliás, infinitamente é a palavra que mais tem a ver com o trabalho. Não é exagero dizer que mudei demais. Mentalmente e fisicamente me sinto melhor.
 Havia um peso enorme sobre os meus ombros e isto era nítido. Hoje, tenho formas mais suaves e sinto que as tensões estão desaparecendo. Tenho uma alegria  de viver enorme e me tornei uma  pessoa mais saudável. Agora, quando Cristina, que  vem duas vezes por ano, faz workshops no Rio de Janeiro, e fala  que  devemos  se estar lá, no nosso centro de força, com toda a nossa vontade, é mais fácil. Sei que  posso ir direto ao ponto. Estar em um centro de energia é descobrir a força que existe dentro de nós. Já me senti tão poderosa que fiquei até com um pouco de medo. Mudar, ir no ponto que incomoda ,não é tarefa fácil. Requer uma imensa vontade. Muitas pessoas já passaram pelo grupo, mas muito poucas entenderam  que ir adiante é a única forma de vivenciar os mais diversos caminhos do auto-conhecimento.
 É um trabalho esta  técnica. São oito anos de prática e sempre me surpreendo com as pesquisas feitas por Cristina Suarez. parece que a viagem intercorporal não acaba  nunca, que realmente o nosso universo é infinito. Já vivi momentos de plenitude total, de medo, de querer ter controle, de querer soltar as feras, de rir, de chorar, de cantar, de dançar. É intrigante ser aluna desta técnica e Viragini é o nosso elo com a pesquisadora Cristina.”
(Sandra S.Peleias  . Assessdora de Imprensa)
 

Prof. Viragini
Tel: 556-4479
 
 

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