A. Tatiana (1o DI)

1968 – 30 anos         

        1968, um ano que não se apagou na memória de muitos, res-surge trinta anos mais tarde, trazendo consigo a ideologia no seu grau mais puro, abrindo espaço para questões guardadas no armário pelas gerações seguintes.      

        A nostalgia nos faz rever sua importância, questionar alguns pontos. Não há como negar: 1968 não foi um ano qualquer. Ele traz consigo as cicatrizes deixadas pelos movimentos estudantis que custaram a vida e a sanidade de muitas pes-soas, por acreditarem que o mundo poderia ser melhor livre da ditadura, da guerra, das desigual-dades sociais.      

        E foi com esse espírito que conseguiram, mesmo não alcançando por completo seus obje-tivos, algumas mudanças irreversíveis na nossa sociedade, como a eman-cipação da mulher e a liberdade sexual, que combinados implodiram o tradicionalismo, impondo uma nova relação entre pais e filhos, entre homem e mulher.  

1