É a mais célebre de todas as deusas, sendo a deusa do amor e dos prazeres dele derivados. Não é filha de Zeus, como aqui já foi dito. Deusa do amor e da beleza, presidia, como disse o poeta Hesíodo, “conversas e truques infantis: doces transportes, abraços e carícias”. Nasciam flores por onde pisasse e pombas voavam à sua volta. Tinha o poder de fascinar até deusas experimentadas e muitas vezes colocava a tentação no caminho de Zeus, fazendo-o esquecer de sua esposa, Hera. Afrodite teve Hefesto como esposo. Amante de Ares, este adultério acabou por dissolver o casamento com Hefesto. Amou Adónis, filho de Mirra, que o geraria em conseqüência da sua união incestuosa com o pai, e fora transformada pelos deuses numa árvore que verte incenso. Ártemis, porém, mandou um javali cortar a coxa de Adónis por sentir-se enciumada ao ver um mortal aspirar à mão de uma deusa. Depois disso, Adónis teve de passar seis meses com Perséfone e seis meses com Afrodite. Afrodite foi também amante de Enéias e de muitos mortais. Mãe de Eros, Afrodite era cruel com aqueles que não permitiam seus amores. Para muitos é ainda o protótipo da beleza feminina. Consagravam-na na sexta-feira (em Roma seu nome era Vênus), veneris dies, vendredi em francês.