Mas dá-lhe asas; faze com que corram
Às mais remotas plagas,
E não permitas que afogados morram
Pelas do olvido sonolentas vagas.
Cá destas broncas serras,
Onde nasceram, voem pressurosos
E vão morrer dolentes, suspirosos,
Do Maranhão pelas formosas terras,
Berço do bardo ilustre,
Que às pátrias letras deu tamanho lustre.
Ouro Preto, outubro de 1869.