Rami:
Atualmente, uma onda de racismo é vista no Ocidente dirigida
especialmente contra árabes e muçulmanos. Como
você explica este fenômeno, que tem aumentado em
violência nos últimos três anos?
Remer:
Em primeiro lugar: eu não quero ouvir nossos amigos
muçulmanos recitando como papagaios as afirmações
da mídia sionista.
A
linha do front não passa entre o mundo islâmico
e o Ocidente. O sonho acalentado de Israel, das organizações
judaicas, da sua mídia, é convencer a opinião
pública no Ocidente que o Islãé um inimigo
e uma ameaça para o Ocidente, e que tudo que os judeus
querem é proteção preventiva da força
de ataque islâmica para defender o Ocidente. O islamismo
é uma religião mundial acessível a todos.
O judaísmo, ao contrário, é reservado
para o grupo étnico racista dos judeus, o "povo
escolhido".
A
caça às bruxas contra o Islã é
a tática propagandística das organizações
judaicas que serviu, no seu tempo, para virar a opinião
pública em favor da guerra contra o Iraque. A mesma
tática está sendo utilizada hoje na caça
às bruxas contra a Pérsia. Infelizmente, não
existe uma mídia islâmica que deveria ser páreo
para a mídia judaica. Há uma necessidade urgente
de se criar um instituto de treinamento para jornalistas islâmicos,
onde a nossa época, o mapa geopolítico do Ocidente
e os problemas de hoje em dia, sejam ensinados mais totalmente
do que no 6º século.
Suas
escolas para treinamento de jornalistas e sua Universidade
Islâmica de Al-Azhar não são suficientes
para a tarefa de produzir educados técnicos islâmicos.
Esta guerra contra as organizações judaicas
é guerra total que deve ser executada nas áreas
da espiritualidade, da mídia de notícias, da
ciência, da cultura e da política. No Ocidente,
a prevalência das organizações judaicas
nestas áreas é o alicerce de sua força.
Os
judeus jamais executaram uma guerra de verdade eles mesmos
e jamais alcançaram uma vitória por seus próprios
méritos. Para conquistar a Palestina, eles fizeram
o Ocidente servi-los, não porque as pessoas dos Estados
ocidentais amavam os judeus, mas porque os sionistas havia
estudado totalmente o tipo de mentalidade e o sistema político
do Ocidente. Isto tornou possível para eles descobrir
como pode-se ocupar e controlar o Ocidente. Com os líderes
árabes (como Sadat), eles fizeram o mesmo.
Assim
eles ganharam entrada no mundo muçulmano sem uma batalha.
Conseguiram o controle de todo um país sem um tiro.
Não vamos ser guiados pelo nariz pela propaganda mentirosa
das organizações judaicas. A verdadeira linha
de frente passa entre o Bem e o Mal, entre Certo e Errado,
não entre o Islã e o Ocidente. Se a mídia
islâmica fosse igual à judaica, então
a maioria do povo no Ocidente estaria convencida da justiça
da causa islâmica. Eles iriam ficar do lado do Correto
e não com o Errado sionista.
Os
"Versos Satânicos" de Salman Rushdie e "Nunca
Sem Minha Filha" de Betty Mahmoudi são propaganda
consumada. Quase certamente foram encomendados. Ambos os livros
foram financiados e distribuídos por casas publicadoras
judaica. Seu estilo é atrativo e fácil de entender.
Foram distribuídos no Ocidente em edições
de milhões de exemplares, e contém propaganda
mentirosa contra o Islã e contra os muçulmanos.
Se
apenas um livro de conteúdo similar fosse escrito contra
os judeus, tanto o autor quanto a editora se achariam imediatamente
na cadeia. Livros desta estirpe, junto com a propaganda judaica
na mídia, tiveram um grande papel no aumento do ódio
racial contra os árabes e o Islã. Os agentes
do Mossad cometem ou organizam ataques terroristas contra
estrangeiros na Alemanha e em outras partes da Europa, para
manchar a reputação do povo alemão e
criar inimizade entre os alemães e os muçulmanos.
Eu
trago atenção ao fato de que em Rostock existem
mais judeus do ex-bloco-soviético do que turcos, e
ainda assim os ataques violentos não são dirigidos
contra os judeus. Propaganda racista é uma invenção
das organizações judaicas. Naturalmente a crise
econômica, desemprego crescente, e o excesso de estrangeiros
criaram na Europa uma série de circunstâncias
que deram origem a uma atitude defensiva alarmada na população
nativa. Isto é normal. Em vista deste estado de coisas,
a única solução para preservar a dignidade
dos muçulmanos e dos árabes é que eles
voltem para suas terras natais. Deste modo poderão
colocar um fim em seu exílio não-merecido e
contribuir para a libertação de sua terra natal
da tirania e corrupção.
A
imigração para o Ocidente dos países
árabes é uma perda para vocês, porque
muitas pessoas educadas e criativas, de quem vocês precisam
urgentemente, são perdidas para vós. O problema
da imigração para a Europa é resultado
de suas dificuldades econômicas, políticas e
sociais internas. Vocês não superarão
elas exportando seus filhos para a Europa aos milhões.
O aumento da imigração para o Ocidente não
vai melhorar sua imagem, pelo contrário vai piorá-la,
e depreciar sua dignidade nacional.
Vocês
foram colonizados no passado, porque vocês estavam num
estado que permitia a colonização, por causa
de sua decadência e dissolução interna.
Hoje, é um dos seus deveres mais importantes derrubar
o colonialismo e conquistar a decadência e a degradação
que criaram raízes em seus corações.
Os acontecimentos no Irã não foram apenas uma
mudança de governo mas sim uma mudança na consciência
do povo iraniano Quando aquele povo se levantou e conquistou
seu medo e passividade, o Shah fugiu imediatamente como um
cachorro assustado.
Seus
regimes corruptos são apenas o topo de uma pirâmide
de corrupção e decadência. O colonialismo
só pôde ganhar uma entrada graças à
sua podridão interna. Sua fraqueza é a força
de Israel. Quando o Islã e os muçulmanos acordarem,
a terra vai tremer debaixo dos pés dos israelenses
e das organizações judaicas no Ocidente, e o
controle do Ocidente por parte delas vai tremer nas bases.
Achem a sua força dentro de vocês!
Rami:
Você vê uma solução possível
para a questão palestina?
Remer:
A tarefa principal da sua geração é achar
uma solução saudável e honrada para a
questão palestina. Capitular diante de Israel não
é a solução; é trair as futuras
gerações. Se vocês não podem conseguir
a vitória hoje, o mínimo que podem fazer é
não capitular sem resistir. Ao invés de desistir,
devem trabalhar seriamente e criar as condições
econômicas, políticas e sociais para a vitória
futura. Em primeiro lugar, devem conquistar a tirania, a decadência
e a corrupção de seu próprio coração!
Vocês devem saber que a sua fraqueza é a força
de Israel.
A
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
foi ao colapso como uma maçã podre, enquanto
a vitalidade do povo alemão foi preservada em semente
e pôde levar a nós alemães a um progresso
renovado. O Islã começou no sexto século
como um movimento cultural, espiritual e reformador contra
as superpotências da época. A força militar
do Islã cresceu em conseqüência da sua força
espiritual.
A
única solução real para a questão
palestina está no retorno do povo palestino à
sua pátria, na criação de uma verdadeira
Palestina, que deveria ser apta a confinar dentro de seus
limites o estado usurpador judaico. Qualquer solução
extorquida violentamente será rejeitada pelas futuras
gerações.
Os
regimes que estão no poder do mundo árabe-islâmico
são como cadáveres. Mortos por causa da sua
fraqueza. O futuro pertence às forças do Islã.
O Hamas e a Jihad (dois movimentos islâmicos intransigentes)
são a resposta islâmica ao desafio sionista.
Isto é o que acontece em seus países hoje: seus
líderes estão politicamente acabados. Ao invés
de descerem com honra, eles se agarram amargamente ao poder
e tentam carregar seus povos junto ao precipício.
A
mulher judia de Boutros Ghali o qualificou para ser apontado
Secretário Geral da Organização das Nações
Unidas
Rami:
Como você julga a ONU?
Remer:
O mundo é dominado hoje pelos EUA sem um rival. Isto
significa: quem quer que controle os EUA, controla o mundo.
Na verdade, nos EUA as organizações judaicas
tem o cetro. A ONU na sua situação atual não
é nada a não ser um corpo executivo na estratégia
mundial das organizações judaicas e de Israel.
Israel, com seu lobby (grupo de pressão) nos EUA, toma
as decisões da política doméstica e externa
dos EUA.
O
corpo executivo agora tem o problema da emergência do
Japão e da Alemanha como superpotências econômicas,
o que normalmente lhes teria assegurado um assento permanente
no Conselho de Segurança. Neste caso, a questão
do veto teria aparecido: Alemanha e Japão o teriam
ou não?
De
qualquer modo, o papel da ONU na sua situação
atual é dar uma aparência de legalidade à
hegemonia mundial americana. Li em algum lugar que uma das
grandes vantagens que Boutros Ghali tinha para qualificá-lo
para ser secretário-geral da ONU era o fato de que
tinha se casado com uma judia!
Se,
por exemplo, os interesses de Israel tivessem sido afetados
diretamente na Bósnia, as Nações Unidas,
que são é claro controladas pelos EUA, teria
intervido muito antes, como o fizeram na Guerra do Golfo.
(Em 9 de agosto de 1993, o comentário de notícias
das 10:30, Martin Schulze disse sobre a influência dos
EUA na ONU: "Porque são os EUA que detém
a influência na ONU que determina guerra ou paz").
Desde
que na Bósnia e na Palestina apenas muçulmanos
são massacrados, as Nações Unidas não
moveram um dedo em ambos os casos. Aprendi recentemente de
uma transmissão da TV francesa que 95% das armas contrabandeadas
à Sérvia vem de fontes israelenses... Quais
foram os assuntos discutidos na Conferência de Tóquio
dos G-7 (grupo dos sete poderes econômicos)?
O
presidente americano Bill Clinton, o moço de recados
de Israel, afirmou que ele iria trazer àquela conferência
o bloqueio do Irã e do Sudão e a salvaguarda
da ameaça islâmica. Ele disse que iria pedir
à Alemanha e ao Japão que participassem dessa
política. Até onde François Mitterrand
está preocupado, ele afirmou que "tinha prometido
a Israel levantar na conferência a questão do
fim do boicote econômico árabe a Israel".
E
John Major prometeu em uma afirmação que ele
iria apoiar qualquer ação contra a ameaça
islâmica. É portanto óbvio que este elevado
clube dos grandes poderes econômicos tudo é um
assunto de lealdade à Israel e às organizações
judaicas. A lealdade escrava às organizações
judaicas acha expressão na luta contra o Islã!
A França e os EUA até asseguraram oficialmente
os governos de Argel, Túnis e do Egito que eles vão
cobri-los na sua luta contra os islâmicos.
No
último ano em que Bush foi presidente, os Estados Unidos
presentearam Israel com $10 bilhões adicionais, para
financiar a evasão dos judeus do ex-bloco soviético
para a Palestina. Por um longo tempo já os EUA vem
dando e continuam a dar a Israel US$ 3,5 bilhões anualmente,
aos quais devem ser acrescentados todas as entregas militares,
que asseguram a superioridade israelense sobre todos os países
islâmicos juntos.
Como
alemão, eu fico envergonhado que meu país cede
à pressão americana, e joga fora 3 bilhões
de marcos alemães anualmente, como restituição
de guerra, dados a um Estado que não existia na II
Guerra Mundial e portanto não sofreu absolutamente
nada durante aquela guerra. A Alemanha presentou Israel com
mais de 100 bilhões de marcos alemães desde
a fundação. De acordo com as condições
impostas à Alemanha, meu país deve dar a Israel,
até o ano de 2030, mais 37 bilhões de marcos.
E
isto sem mencionar os "empréstimos" que em
sua maioria se transformam em presentes. A Alemanha financiou
72 por cento da construção da infraestrutura
econômica e social. Isto é reconhecido por Nahum
Goldman em seu livro "The Jewish Paradox". Goldman
foi por muitos anos presidente do Conselho Mundial Judaico.
Em
seu livro ele vergonhosamente se vangloria de ter tirado da
Alemanha bilhões de marcos, e isto apenas através
de mentiras, chantagem e a espalhagem de mitos. Por favor
note: mitos, não história. A cada ano as comunidades
alemães devem convidar e manter 20.000 judeus dos EUA,
Israel e outros países. Cada turista judeu custa ao
pagador de impostos alemão 20.000 marcos facilmente.
E isto numa época em que os problemas financeiros e
o desemprego aumentam ameaçadoramente, e os alemães
sofrem muito com a recessão.
As
"câmaras de gás e a destruição
de seis milhões de judeus" são mentiras
vergonhosas.
Rami:
Por que a Alemanha dá a Israel e aos judeus tamanho
apoio financeiro?
Remer:
Os judeus enriqueceram sua herança religiosa lendária
com a lenda do assassinato de seis milhões de judeus,
que, é afirmado, foram em sua maioria mortos nas "câmaras
de gás" alemãs durante a II Guerra Mundial.
Apesar do número de judeus nos territórios controlados
pelos alemães não subisse acima de 1,5 milhão,
as organizações judaicas, com a ajuda da mídia
controlada por elas, conseguriam tornar sua lenda em "coisa
de conhecimento geral".
As
alegadas câmaras de gás de Auschwitz são
apenas uma das muitas mentiras propagandísticas das
organizações judaicas contra a Alemanha. Eu
declaro categoricamente, como um dos mais importantes comandantes
militares da II Guerra Mundial, que nosso Exército
jamais matou um único ser humano em qualquer câmara
de gás.
Como
um general bem-informado eu aprendi que o plano de Hitler
era libertar a Europa do controle das organizações
judaicas. Os judeus deveriam ser relocados para a Europa oriental
e para a Rússia; em Birobidjan (na Sibéria)
já havia sido criado um Estado judeu. Hitler tinha
categoricamente recusado uma oferta das organizações
de fazer uma aliança entre os nacional-socialistas
e os judeus, com o objetivo de fazer a imigração
dos judeus se direcionar à Palestina.
Não
devemos esquecer que, primeiro e mais importante, as organizações
judaicas repetidamente declararam guerra contra a Alemanha
entre 1933 e 1939. A perda de vidas humanas através
da morte de mulheres e crianças alemãs indefesas
e de soldados alemães foi mais de cem vezes maior que
a perda de vidas judias. Durante a II Guerra Mundial houveram
aproximadamente 55 milhões de vítimas. Nenhum
grupo étnico exceto os judeus demandam tais restituições
pereniais.
A
política de pilhagem judaica contra o povo alemão
é uma provocação contínua aos
nossos sentimentos nacionais e à nossa dignidade humana,
especialmente porque sabemos que toda a ajuda que damos a
Israel não é senão uma contribuição
aos esforços de guerra israelenses contra o povo palestino
e contra a nação islâmica.
Atualmente,
Israel tem cerca de 200 bombas atômicas, basicamente
construídas para a destruição dos muçulmanos.
Existe uma liderança no mundo islâmico que tenha
preparado um plano estratégico para a defesa da segurança
nacional islâmica em face desta ameaça que paira
sobre todo muçulmano? No tempo de Nasser houveram esforços
sérios de criar um plano árabe comum que deveria
garantir a segurança nacional contra Israel.
Hoje
em dia, ao contrário, nós vemos nada exceto
dissensões árabes e exércitos árabes
que vêem como sua tarefa defender o regime reinante
mesmo a custo de colaborar com o inimigo. Depois de Nasser,
até agora, só uma vez huve uma operação
militar executada por um número de Estados árabe
- e esta foi controlada pela liderança judia-americana
durante a Guerra do Golfo, e destruiu um país islâmico.
Em
áreas onde não há liberdade e não
há um governo popular legítimo, onde as regras
políticas civilizadas não se aplicam, onde o
terrorismo de Estado prevalece, para se conseguir mudança
política ou expressar a vontade de uma mudança
política, só há um caminho, revelar a
verdadeira natureza do poder de estado despótico. Tome,
por exemplo, a Suécia. Esta nação não
tem os mesmos problemas sérios(decadência, corrupção)
que o mundo islâmico tem.
Ainda,
o povo pode eleger seu governante a cada três anos.
A nação islâmica luta contra gigantescas
dificuldades, mas também tem gigantescas possibilidades.
Deveria ser possível discutir os problemas num debate
livre e aberto. Pois uma das principais razões pelas
quais a decadência prevaleceu sobre vocês é
a tirania política que proíbe qualquer discussão
livre. Não há nada mais perigoso que um tirano
burro. Quantos tiranos burros existem em seus países?
Nasser
se levantou contra o colonialismo, Sadat capitulou, e o Movimento
Islâmico tomou novamente a tocha da luta
Rami:
Qual é sua mensagem pessoal aos leitores de ALSHAAB?
Remer:
Através do jornal ALSHAAB, eu congratulo o generoso
e simpático povo egípcio, entre quem eu vivo
anos maravilhosos durante a revolução. Desde
aqueles anos segui atenciosamente o destino do Egito e de
seu povo. No Egito, nenhum dos regimes seguintes conseguiu
suprimir a liberdade de imprensa completamente.
E
isto não por causa da "humanidade" dos governantes,
mas porque a liberdade não é dada, ela é
conquistada. No Egito, os jornalistas - especialmente aqueles
de ALSHAAB atualmente - tem uma parte extremamente importante
na educação do povo, na clarificação
de noções, e na luta contra a corrupção
e a traição. Uma oposição e a
imprensa da oposição são atributos de
qualquer sistema governo amante da liberdade e legítimo.
A
imprensa livre pode ser útil até para um ditador
inteligente, ajudando-o a ver os lados negativos de seu governo,
que, na falta de uma oposição corajosa e de
mente aberta, ficam escondidos dele. A existência do
jornal ALSHAAB, sua liberdade de expressão e sua aparição
contínua, fazem honra ao presidente Mubarak e prova
que ainda há esperança de melhorar a condição
do Egito sem violência e sem guerra civil.
As
circunstâncias de toda a nação islâmica
estão conjugadas com aquelas do Egito. O progresso
e regresso do mesmo são espelhados em todo o mundo
muçulmano. O povo egípcio lançou a luta
anti-colonial dos anos 40 aos 60 da cidade de Cairo.
Entretanto,
após a morte de Nasser e a capitulação
de Sadat, o capitalismo se espalhou por todo o mundo islâmico.
Hoje em dia, os movimentos islâmicos levantam a tocha
da resistência. Aquela tocha queima mais brilhantemente
no Irã e no Sudão. O Egito logo vai ocupar o
lugar que merece no mundo islâmico - na luta por liberdade,
dignidade e justiça.
ALSHAAB:
Agradecemos ao nosso amigo, General Remer, por dar esta entrevista
ao nosso jornal.
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GENERAL
REMER ESTÁ MORTO
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O
General alemão de 85 anos Otto Ernst Remer morreu no
dia 4 de outubro de 1997 em sua casa no exílio espanhol
perto de Marbella.
Nos
últimos anos General Remer sofreu de sérias
doenças principalmente devidas aos intermináveis
procedimentos de perseguição das autoridades
alemãs.
A
máquina perseguidora alemã queria prender o
já morrendo dignatário da "Cruz de Cavaleiro
com Folhas de Carvalho" para vê-lo morrer em sua
agonia final. A jurisprudência política alemã
dirigiu onda após onda de exigências de extradição
às autoridades espanholas, para ter o paralisado e
cego Herói de Guerra trancafiado em suas prisões.
Para
adicionar pressão às exigências, uma delegação
do judeu Centro Wiesenthal foi mandada à Espanha e
recebida pelo governo espanhol onde eles exigiram: Nós
queremos Remer!
O
sistema judicial espanhol negou o pedido deles.
O
povo alemão está em dívida com o General
Remer pelo "Rudolf Report" (Relatório Rudolf),
sobre as "atestadas câmaras de gás"
de Auschwitz bem como a ruptura e passagem da verdade sobre
o Holocausto devida aos seus Remer Depesche, publicados de
1991 a 1994.
Os
Remer Depesche separaram as verdades do Holocausto das mentiras
do Holocausto. Fez tremer os alicerces dos pilares da propaganda
aliada de atrocidades e trouxe grandes porções
de alguns templos de mentiras ao colapso. Devido também
às revelações dos Remer Depesche, muitos
dos dogmáticos "holocausteadores" tiveram
de admitir um número de histórias do Holocausto
que eram mentiras.
Pelo
fato de espalhar a verdade sobre o Holocausto em sua publicação,
o General foi sentenciado a 22 meses na cadeia no "Landgericht
Schweinfurt" pelo juiz Siebenbürger a 22 de outubro
de 1992 sem condicional. Sua mulher e seus amigos lhe pediram
que fosse para o exílio. Ele próprio estava
pronto a ir aos calabouços alemães e viver sua
vida debaixo das condições inumanas que esperam
os prisioneiros políticos, apenas por ficar ao lado
da verdade histórica.
Se
algum dia o povo alemão jogar fora as correntes da
escravidão, também será pela contribuição
imensurável de Remer para expor a verdade histórica.
Os
gnomos do ódio perseguiram este grande alemão
como o demônio caça uma pobre alma. Mas Wiesenthal
nunca pegou o Herói vivo, um triunfo para o bem! Os
anões intelectuais da política alemã
e da mídia tentaram sem esperança difamar o
General Remer, quando, sem expectativa, uma publicação
renomada de um dos ex-inimigos da Alemanha literalmente fez
um monumento ao General Remer. A mais antiga revista política
semanal inglesa, The Spectator, escreveu (edição
de 8 de março de 1997) sobre a unidade de batalha de
Remer, "Gross-Deutschland":
"Homens
galantes de grande disciplina que lutaram bravamente contra
terríveis dificuldades por sua pátria e após
a derrota já estar certa - para a honra de suas unidades
e de seus camaradas. Eu estou particularmente pensando nos
tanquistas das divisões Gross-Deutschland e Goering
que lutaram até o amargo fim... Eles foram os mais
bravos dos bravos. Aqueles que traficam com o holocausto não
são nem bravos nem honrados. Apenas baixos e gananciosos.
Taki."
Os espalhadores do ódio que desprezam o povo alemão,
e os difamadores da Wehrmacht e Heróis alemães
serão empurrados como excrementos para o esgoto da
História. Mas Heróis como o General Remer irão
sempre e para sempre brilhar na glória de seus feitos.
O
povo alemão vai memorializar o General Remer e será
para sempre agradecido da eterna amizade espanhola demonstrada
ao General Remer por lhe ceder um exílio-residência.