Em tempo de férias muitas pessoas aproveitam para meditar um pouco se têm actuado ou não de acordo com os seus superiores interesses e em como fazer para conseguirem controlar-se racionalmente, de forma a obterem um maior sucesso material e espiritual.
Passemos em revista algumas questões que poderão ser colocadas.
Será pertinente a análise da capacidade de manutenção do pensamento orientado positivamente em proveito próprio e dos que estão mais próximos.
Importará considerar o desenvolvimento da força de vontade e se esta tem sido aplicada de forma positiva.
Há que analisar se tem sido mantido o equilíbrio emocional, evitando todo e qualquer descontrolo (verbal, de atitudes e mesmo de pensamentos).
Não poderá deixar de ser apreciado o nível de cumprimento dos deveres familiares e profissionais e, complementarmente, o tipo de linguagem utilizada, o tipo de alimentação feito, o género de ocupação dos tempos livres e, mesmo, a gestão do tempo de sono.
Convirá ponderar o nível de confiança em si próprio e a frequência e o grau de assunção das responsabilidades.
Também será bom verificar até que ponto é assumido o hábito de tomar decisões só depois de terem sido devidamente ponderadas e conseguida a vantajosa serenidade interior.
Não deverá ser esquecida a análise da capacidade de manutenção do bom humor, sobretudo nos momentos difíceis.
Parece proveitosa a verificação do respeito mantido perante o semelhante, o nível de tolerância e a forma como são externadas as situações de discordância, quer por palavras quer por atitudes.
Útil também será a verificação da periodicidade com que são assumidas perante terceiros atitudes não desejadas em sentido inverso, bem como da disponibilidade para ser útil sem nada solicitar em troca.
Pertinente será ainda a análise da capacidade de vencer pelo esquecimento e pelo afastamento tranquilo os ambientes hostis, maledicentes e/ou indesejáveis.
Muitas outras questões se poderão colocar. Mas, por que não saborear um pensamento de Albert Einstein?
"O sábio, bem convencido da lei da causalidade
de qualquer acontecimento, decifra o futuro e o passado submetidos às
mesmas regras de necessidade e determinismo. A moral não lhe suscita
problemas com os deuses, mas simplesmente com os homens. A sua religiosidade
consiste em espantar-se, em extasiar-se diante da harmonia das leis da
natureza, revelando uma inteligência tão superior que todos
os pensamentos humanos e todo o seu engenho não podem desvendar,
diante dela, a não ser nada de irrisório. Este sentimento
desenvolve a regra dominante da vida, da sua coragem, na medida em que
supera a servidão dos desejos egoístas".