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Analise Do Livro: O Vale Do Diabo - Andre Brink

Rosangela Scheithauer



A África do Sul é uma terra que não consegue se curar dos males do "apartheid", ainda carrega traços do racismo legalizado e talvez continuará carregando por muito tempo. É justamente neste ângulo do mundo que, algum tempo atrás, vergonhosamente em todas as bocas, André Brink quis ambientar seu romance "O vale do diabo". Uma metáfora do apartheid, uma viagem alucinante entre os mitos da pureza da raça branca em um vale coberto de horrores e mistérios. Neste vale onde vive uma comunidade de brancos auto-suficientes e onde vive o protagonista do ramance, Flip Lochner, jornalista em crise, desiludido da vida, mas decidido a resgatar-se tentando narrar a história daquele vale; uma empresa empresa onde muitos estavam falidos; os que antes tentaram resgatá-lo não haviam voltado para recontar o fato.

Flip descobre fatos perturbantes no vale e aumenta sua curiosidade em prosseguir na pesquisa, que lhe fará conhecer a história de Little Lukas, um rapazinho que deixa o vale contra a vontade de seu pai e morre antes de poder conversar com o jornalista. Este, entretanto, consegue se aprofundar na história de Lukas, uma vez que se apaixona por sua ex-namorada, Emma. Esta, como todas as outras mulheres, não pode deixar aquele lugar misterioso. Flip começa a crer que todos escondem a verdade, um terrível verdade, feita de crimes monstruosos que se somam a outros mistérios homicidas,

O livro é dramático e algumas partes chegam a chocar, porém é importante pela forte referência ao problema da segregação racial que chega a ser um testamento pungente contra a crueldade humana.



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