O que é preciso para instalar quatro ou mais drives de CD-ROM num mesmo micro? É preciso usar controladora SCSI?
Para esta quantidade de aparelhos de CD-ROM, é obrigatório o uso de uma controladora e drives SCSI. Os drives padrão IDE, comuns em kits multimídia, dependem de placas exclusivas, uma para cada unidade.
É possível ligar a placa de áudio do micro ao aparelho de som?
A maioria dos amplificadores de som possui uma entrada auxiliar composta de duas tomadas do tipo RCA, uma para o canal esquerdo e outra para o direito. Já a placa de som utiliza, em geral, uma tomada do tipo P2, igual à que é empregada para ligar os fones de ouvido aos aparelhos do tipo walkman. Nessa situação, o cabo indicado é o que tem o formato de um Y, com dois plugues RCA em uma ponta e, na outra, um plugue P2. Alguns mini-systems e aparelhos portáteis utilizam uma tomada P2 na entrada auxiliar. Nesse caso, o cabo deve ter um plugue P2 em cada ponta. Esses cabos são encontrados em lojas que vendem equipamentos de som, alto-falantes e componentes eletrônicos.
O que é um erro de paridade de memória? Como resolver o problema?
Para entender erro de paridade, deve-se antes definir paridade. Um byte compõe-se de um conjunto de 8 bits. Logo, caso se perca a informação de qualquer um desses bits, perde-se todo o conteúdo do byte. Para que essa informação adulterada não corrompa a integridade do sistema, foram criados mecanismos de detecção e/ou correção de dados. Um dos mais simples é a paridade, que detecta alguns erros, porém não pode corrigi-los. O funcionamento da paridade relaciona-se com o número de bits no estado 1 dentro do byte (O estado 1 corresponde a "ligado", ou "acesso", em contraposição ao 0, que indica "apagado"). Se esse número é par, o bit de paridade ou seja, um bite de controle assume o valor 1. Caso seja ímpar, o bit de paridade passa a ser 0. Existem dois tipos de paridade par ou ímpar. A diferença básica está em indicar se o número de "uns" contados é par ou ímpar.
O erro de paridade ocorre quando a CPU do computador executa uma leitura na memória. Nesse momento, o sistema calcula a paridade do byte em questão e compara-a com o valor armazenado quando ocorreu a escrita desse byte na memória. Caso a paridade não confira, a CPU identificará que ocorreu um erro de paridade.
Erros de paridade podem ocorrer por diversos motivos, e os testes às vezes não conseguem detectá-los. Em qualquer caso, recorrer a um profissional capacitado deve ser o primeiro passo para a solução.
As especificações de micros trazem um número mínimo e outro máximo para a RAM. Como posso acessar o máximo de memória existente no micro?
O número máximo refere-se ao maior volume de memória que é possível instalar num equipamento por exemplo, 128 MB. Isso, no entanto, não significa que tal área de processamento já esteja disponível no micro. Para aumentar a memória é preciso adicionar ao sistema chips específicos.
O que fazer quando o micro começa a parecer muito lento?
A primeira coisa a fazer é saber o motivo que leva a máquina a se comportar assim. Aqui vão algumas dicas que podem ajudar a identificar o problema e a encontrar a solução.
Configuração Em muitos casos, o computador pode tornar-se lento por causa de uma configuração inadequada. Então, a solução resume- se a fazer alguns ajustes. Em primeiro lugar, é preciso checar os arquivos Config.sys e Autoexec.bat. Neles estão definidos os critérios que determinam o comportamento do micro. Como se trata de um sistema de configuração originário do DOS, a maior parte dos comandos presentes nesses dois arquivos parece totalmente obscura para usuários novatos. Por isso, se você não se sente seguro para analisá-los e chegar a uma conclusão, o melhor é pedir a ajuda de alguém com mais experiência. Tenha em mente que às vezes é necessário trabalhar com múltiplas configurações. Isso se impõe, por exemplo, para quem usa Windows e deseja jogos gráficos no DOS. Muitos desses games exigem a quase totalidade da memória convencional aquela situada abaixo de 640 KB. Para oferecer isso, você precisa manter num diretório versões específicas dos dois arquivos. Antes de jogar, essas versões devem ser copiadas para o diretório (C:\), no qual ficam o Autoexec e o Config. Terminado o jogo, as cópias de reserva da outra configuração devem voltar ao seu lugar. Quem utiliza o DOS 6.0 pode beneficiar-se da possibilidade de escolher a configuração desejada no momento de inicialização do sistema.
Vírus desacelerador Outro motivo que pode provocar lentidão em sua máquina é a presença de um vírus. Para certificar-se de que o micro está ou não sob a influência de um programa intruso, use um programa de detecção e eliminação de vírus, tomando o cuidado de ler antes e seguir todas as orientações do fabricante, a fim de não contaminar também os disquetes do antivírus. Mesmo que o diagnóstico seja negativo, é uma boa hora para pensar em adotar uma vacina. Os programas de ação preventiva funcionam como cães de guarda e acionam o alto-falante do micro quando identificam no sistema algum sintoma da presença de invasores.
Pouca memória A quantidade insuficiente de memória é um dos fatores que podem deixar o micro com respostas lerdas, especialmente quando se trabalha no ambiente Windows. Um 486 com 2 MB de memória é mais lento que um 386 com 4 MB. Diante do nível de complexidade já alcançado pelos programas de uso comum como planilhas e processadores de texto, o estoque mínimo de memória para rodar aplicativos gráficos com boa performance é hoje 8 MB. Com menos que isso você vai precisar de boas doses de paciência para esperar as telas se desenharem no video. Ou então vai-se encontrar na situação desagradável de dar dois ou mais comandos no lugar de um, simplesmente porque a máquina não se mostra ágil o suficiente para obedecer à primeira ordem. Se você tem um micro com 4 MB e aumenta essa memória para 8 MB, vai perceber um significativo ganho de desempenho.
CPU esgotada A memória, porém, não resolve tudo. Há casos em que o problema está na própria CPU o centro de processamento do computador. Se, por exemplo, você tem um 486 de 33 MHz e deseja trabalhar com programas que exigem muito do hardware como os de CAD e editoração eletrônica, desista. Mude para uma CPU mais robusta de preferência, um 486 de 66 MHz DX2 ou estará condenado a assistir a longas sessões com a pequena ampulheta do Windows dominando a tela. A solução não precisa necessariamente ser a compra de uma máquina nova, mas apenas da placa-mãe.
Como instalar corretamente dois discos rígidos do tipo IDE no mesmo computador?
Qualquer instalação do tipo dual drive, envolvendo unidades de discos rígidos padrão IDE e uma mesma controladora, não constitui tarefa simples. O processo envolve alterações tanto de software quanto de hardware, imprimindo certo grau de dificuldade à operação. O que a maioria dos usuários desconhece é que, em 90% dos casos, também é preciso alterar, via jumper, a primeira unidade isso mesmo, aquela já instalada e que há muito funciona a contento. Logo, a parte simples do processo é atualizar o setup do equipamento, onde se indica a primeira unidade como drive C: e a segunda como D:, além dos respectivos parâmetros de cada disco.
As dificuldades começam a aparecer nas modificações de hardware, por inexistência de padronização na indústria. Na verdade, não há padrão até mesmo entre modelos similares de um mesmo fabricante através de jumpeamentos. Os fabricantes tratam essas instalações com dois "arranjos" distintos, que chamaremos de master/slave (MS) e master-slave/slave (MSS). Assim, no modelo MS basta você indicar na primeira unidade sua condição de master (o estrape pode denominar- se, por exemplo, MA, C/D e outros), e, na segunda, de slave (S, SL e outros), sem maiores problemas. Há casos, porém, em que o jumper da segunda unidade é dispensável.
No arranjo MSS, além de indicar que a primeira unidade é master, você poderá, ainda, encontrar outra situação típica: a indicação obrigatória de uma segunda unidade (slave present-SP). Para isso, é preciso "jumpear" também os pinos SP do primeiro disco. A segunda unidade, então, poderá ou não conter jumper para que sua condição slave seja indicada. Entretanto, para o sucesso completo das instalações, em qualquer dos arranjos é fundamental que você tenha em mãos os manuais indicando, dentre tantos jumpers, qual é qual.
O que é preciso para instalar um CD-ROM num micro?
A melhor opção é adquirir um kit multimídia, que normalmente inclui um drive de CD-ROM, placa de som, alto-falantes e títulos de software em CD. Esse tipo de pacote tem pelo menos duas vantagens. A primeira está no preço, em geral atraente, considerando-se o volume de produtos que engloba. A outra é técnica: normalmente, num kit a placa de som faz também a função de interface de comunicação do drive com o computador. Com placa de som e CD adquiridos separadamente, seria necessário ocupar dois slots da máquina, um para o dispositivo de som e o outro para a interface do drive. Deve-se considerar que também não há vantagem em comprar o CD-ROM sem a placa de som. No momento de ler, por exemplo, um vídeo ou animação contida num disco a laser, só será possível reproduzir a imagem o som não será ouvido. Assim, cedo ou tarde o usuário acabará adquirindo também o outro componente.
Existem discos CD-ROM que possam ser gravados e apagados como os disquetes e os discos rígidos?
Sim, existem discos com tecnologia a laser que aceitam gravação e apagamento de arquivos. Esses, no entanto, são compact-discs (CD), mas não ROM. Essas três últimas letras são a sigla de read-only memory ou seja, memória apenas para leitura, que, portanto, não aceita gravação. Esses discos formam a categoria dos CD regráveis, também chamados em inglês de erasable (apagáveis). Há ainda no mercado, aqui ou no exterior, o CD-WORM, que fica a meio caminho entre o CD-ROM e o regrável. A diferença é que o WORM sigla de write once read many, ou escreve uma vez e lê muitas aceita apenas uma gravação. A partir daí, ele passa a comportar-se exatamente como um CD-ROM. O CD regrável, embora ofereça a possibilidade de gravar até 1 GB de informações, ainda é uma tecnologia de preço inacessível para pequenas empresas ou para uso pessoal. Por enquanto, o laser acessível para consumo em massa é o CD-ROM, cujos preços tanto dos drives de leitura quanto dos discos vêm caindo consideravelmente.
Quais as diferenças de performance entre o 486DX e o 486DX2? O desempenho final do DX é melhor que o do DX2 com o mesmo clock?
Quando as máquinas padrão PC atingiram a velocidade de 33 MHz e 50 MHz, ficou claro para a Intel que seria difícil elevar ainda mais a performance dos sistemas. Isso demandaria mais componentes e resultaria em mais custos para produzir os micros. Uma solução encontrada para acelerar o 486 foi a criação da tecnologia de duplo clock, ou DX2. Como seria difícil e dispendioso aumentar a velocidade do tráfego na placa-mãe, optou-se por acelerar os trabalhos dentro do microprocessador. Assim, o chip 486DX2 de 50 MHz comunica-se com o resto do sistema a 25 MHz, mas internamente tem seu clock dobrado para o valor nominal. Resultado: de fato, um 486DX de 50 MHz leva vantagem sobre um DX2 do mesmo clock. A diferença, está claro, deve-se ao desempenho, na faixa dos 486, o DX2 de 66 MHz é o micro de mais elevada performance, já que trabalha ao ritmo de 66 MHz internamente e de 33 MHz na troca de dados com o resto da CPU. Hoje, na plataforma Intel, apenas o Pentium está acima desse gigante. Para eliminar completamente as d[uvidas do leitor, aqui vai uma seqüência da família 486 em ordem crescente de performance: SX/25, SX/33, DX/33, DX2/50, DX/50, DX2/66, Pentium.
Quais as principais diferenças entre máquinas Risc e máquinas que trabalham com processadores Intel?
As tecnologias Risc (sigla de Reduced Instruction Set Computer, ou computação por instruções reduzidas) e Cisc (Complex Instruction Set Computer, ou computação por instruções complexas) representam diferentes arquiteturas adotadas na construção de processadores. Na realidade, esses termos hoje não significam necessariamente que a máquina é capaz de executar maior ou menor número de instruções. No mundo Intel, antes nitidamente identificado com a sigla Risc, desde a introdução da linha 486 pode-se dizer que os processadores possuem uma arquitetura híbrida, que combina características de Cisc e Risc opção que já foi jocosamente batizada de Crisc.
Assim, na parte interna do processador, utilizam-se diferentes tecnologias, que lhe permitem maior eficiência e velocidade. Do ponto de vista do usuário, não há diferença visível entre máquinas Cisc e Risc. Cabe ao sistema operacional e aos compiladores de programas "conhecer" a máquina e tirar o melhor proveito de sua arquitetura. As diferenças existem mais em função do sistema operacional utilizado (DOS, Unix, VMS etc.) e do tipo e velocidade de acesso dos periféricos utilizados (discos, monitores de vídeo). Portanto, é possível configurar máquinas Intel de tal forma que sejam mais rápidas e eficientes que máquinas tradicionais de tecnologia Risc.
Qual é o significado de Risc, Cisc, SCSI e outras siglas do mundo do hardware?
As siglas Cisc e Risc representam duas escolas de projeto de microprocessadores. Cisc
(Complex Instruction Set Computer) corresponde à filosofia de incluir instruções
complexas e demoradas, de modo que diversas tarefas possam ser executadas por uma mesma
instrução. Diferentemente, o Risc (Reduced Instruction Set Computer) incorpora a
filosofia de usar apenas instruções simples e rápidas, de modo que tarefas complexas
sejam executadas por várias instruções. As outras siglas SCSI (Small Computer
Standard Interface), ISA (Industry Standard Architecture), EISA (Extend Industry Standard
Architecture), Local Bus, VESA (Video Equipment Standards Association) e PCI (Peripheral
Component Interconnect) indicam diversos padrões de barramento para conectar
periféricos (placas de vídeo, controladoras de disco etc.) à CPU. Todos os padrões,
com exceção do SCSI, são usados apenas em micros PC. O SCSI é encontrado também no
Macintosh e em workstations.
Qual o significado de cada tecla do micro?
O teclado do computador não é muito diferente do de uma máquina de escrever, logicamente ele incorpora uma série de novas funções e facilidades. Para efeito didático, pode-se dividir o teclado do PC em cinco áreas distintas:
1) Teclado alfanumérico É o conjunto que contém maior número de teclas e descende diretamente do teclado da máquina de escrever. Além das letras, números e símbolos como os de acentos, percentagem e asterisco, ele inclui teclas especiais: Enter, Caps Lock, Ctrl, Shift, Alt, Tab e Backspace. Em geral essas teclas são destacadas das demais através de uma cor diferente. Alguns desses botões especiais têm funções idênticas às que tinham na máquina de escrever. Caps Lock sigla de capital letters lock não é outra senão a conhecida trava-maiúsculas. Uma vez acionada, todas as teclas passam a produzir caracteres maiúsculos. A tecla Shift que em inglês significa mudar ou comutar também existe na máquina de escrever: é aquela que você mantém pressionada enquanto aperta um botão de caractere para escrever uma letra maiúscula. A diferença entre Shift e Caps Lock é que esta última mantém as letras maiúsculas ligadas até que você a acione de novo. Shift modifica o estado de uma tecla de cada vez. Tab, abreviatura de tabulador, é o botão que, acionado, faz o cursor saltar para uma posição vários espaços à direita. O número desses espaços depende do software que você estiver utilizando e, em muitos casos, pode ser regulado pelo operador. No Windows, outra função muito comum de Tab é fazer o cursor ou o foco da ação passar para outro objeto da tela. Backspace traduzindo: espaço para trás é outra tecla conhecida dos usuários de máquinas de escrever, só que com o nome de Retrocesso. Ela recua o cursor um espaço e apaga o caractere localizado naquela posição.
Os demais três botões do teclado alfanumérico Enter, Control e Alt são específicos do computador. Enter é a tecla que confirma o envio de um comando para ser executado pelo micro. No DOS, por exemplo, o comando DIR provoca a listagem dos arquivos de um disco ou diretório. Mas essa listagem só aparece na tela depois que você, além de digitar DIR, aciona Enter. Ctrl (abreviatura de Control) e Alt (de Alternate) têm papéis similares: são teclas que em geral só produzem algum efeito quando acionadas em combinação com outras teclas. Esse efeito, no entanto, é determinado pelo software que você está usando. Nos programas que oferecem um menu no alto da tela, as opções são abertas mediante o acionamento de Alt e ao mesmo tempo a letra destacada na opção. Vale observar que na maioria dos teclados mais novos há sempre teclas em duplicidade para Shift, Ctrl e Alt. Embora no desenho da maioria dos teclados a tecla Esc fique separada da parte alfanumérica, é correto considerá-la como integrante desse grupo. Esc abreviatura de Escape, ou seja, saída é muito utilizada para anular certas operações, como por exemplo a abertura de um menu. No entanto, Esc também é utilizada como tecla-curinga, que ganha funções conforme a conveniência de cada programa. Essa imprecisão tende a diminuir no ambiente Windows, no qual todos os programas, mesmo produzidos por diferentes empresas, obedecem a um conjunto fixo de regras. Em qualquer aplicativo Windows, o menu Arquivo, por exemplo, é sempre o primeiro à esquerda e pode ser acionado mediante a combinação de teclas Alt+A.
2) Teclas de função São as teclas de F1 a F12. Assim como Ctrl e Alt, não têm tarefa predefinida. O que elas fazem depende de cada aplicativo. Também são muito utilizadas em combinação com Ctrl e Alt. No Windows, por exemplo, Alt+F4 encerra a execução de qualquer programa, inclusive do próprio ambiente.
3) Teclado numérico e de movimentação do cursor Localizado à extrema direita do teclado, esse conjunto é herdeiro de outro equipamento mecânico tradicional: a máquina de calcular. Suas teclas contêm números, sinais de operações aritméticas e uma segunda cópia da tecla Enter. Esse teclado é muito útil para quem trabalha intensivamente com entrada de dados em planilhas eletrônicas. Mas as teclas numéricas, aqui, também funcionam como teclas de movimentação do cursor. Para usá-las como números, o usuário precisa ligar ou desligar a tecla Num Lock, ela faz a comutação entre as duas funções das demais teclas desse grupo. Oito setas cobrem as funções de movimentação do cursor. Home leva o cursor para o início da linha; End, para o fim da linha; Page Up faz o documento rolar uma página (tela) para cima; Page Down executa o movimento contrário. Quanto às quatro setas, Acima e Abaixo movem o cursor no sentido vertical, uma linha de cada vez, e Direita e Esquerda no sentido horizontal, um caractere por vez. Nesse bloco de teclas estão ainda os botões Ins (de Inserir) e Del (de Delete, apagar).
4) Teclado específico de movimentação do cursor Localiza-se à esquerda do teclado anterior. Não existia nos primeiros micros PC. Foi incorporado para facilitar a vida de usuários intensivos do teclado numérico. Antes, com as teclas de números ligadas, se o usuário desejasse movimentar o cursor precisava primeiro desligá-las para então acionar as setas. Com a existência de um teclado separado para a movimentação do cursor, pode-se agora manter a tecla Num Lock travada sem prejudicar a navegação ao longo do documento.
5) Outras teclas Um último grupo de botões localiza-se na parte superior direita do teclado: Print Screen, Scroll Lock e Pause. Trata-se de teclas normalmente menos usadas que as demais. No DOS, Print Screen ou Imprimir Tela produz na impressora uma cópia do texto mostrado no monitor. No Windows, transfere para a memória uma reprodução fiel da tela gráfica mostrada no momento em que é acionada. Scroll Lock trava e destrava a rolagem (scroll) do documento na tela. Por fim, Pause congela temporariamente a execução de um aplicativo. Em alguns teclados, Pause também tem a função de Break (interromper). A combinação Ctrl+Break ou Ctrl+C, por exemplo, interrompe a seqüência de comandos de um arquivo de lote (programas com a extensão BAT). Além dos botões, os teclados têm ainda luzes que indicam se as teclas Num Lock, Caps Lock e Scroll Lock estão ligas ou não.
Quais as diferenças entre micros de mesa e portáteis?
A rigor, não há diferença de performance entre micros portáteis e de mesa da mesma categoria. Afinal, a alma do PC é o microprocessador, e em ambos os casos o chip é essencialmente o mesmo. As diferenças que existem decorrem apenas do tipo de uso a que cada uma das máquinas se destina. A grande vantagem do notebook é a sua portabilidade, o que o classifica como um produto voltado para usuários que precisam processar informações enquanto se deslocam de um lugar para outro. Se, no entanto, o usuário pode desenvolver seu trabalho em lugar fixo, a máquina mais recomendável é um micro de mesa. Para o trabalho durante horas a fio, o equipamento de mesa oferece mais conforto, especialmente no teclado e no monitor. O teclado de tamanho padrão é mais cômodo para o usuário, tanto pelo maior tamanho das teclas como pelo seu número. Geralmente, os notebooks, por força da miniaturização, têm menor quantidade de teclas, o que muitas vezes impõe o uso de uma mesma tecla para várias funções. Em alguns notebooks, por exemplo, a seta para baixo localiza-se na mesma tecla de avanço de página (Page Down). Para estabelecer a diferença, o usuário precisa recorrer a outra tecla especial, que serve de comutador para as duas funções.
O que é memória cache?
A memória cache é um dispositivo auxiliar de armazenamento que trabalha com velocidade bem maior que a da memória principal. Sua função é melhorar o desempenho do computador, tornando mais rápidas as operações de leitura e escrita na memória principal. A cada solicitação comandada pelo processador, a memória cache verifica se o dado desejado está em seu poder. Caso esteja, ela o fornece, na operação de leitura, ou armazena-o, na de escrita. Se a informação não estiver na memória cache, a operação será realizada na memória principal. Geralmente, a memória cache tem tamanho reduzido (de 4 kb a 256 kb) em comparação com a RAM, cuja capacidade vai até as dezenas de megabytes. Originária dos computadores de grande porte, a memória auxiliar pode ser utilizada em todos os tipos de computador. No início, ela era projetada como um componente fisicamente separado da CPU daí o nome memória cache externa. Com o avanço da tecnologia dos semicondutores, a memória cache pôde ser integrada fisicamente ao chip e, então, recebeu o nome de memória cache interna. Um computador cuja CPU possui esse último tipo de memória pode incorporar também uma memória cache externa e aumentar ainda mais o seu desempenho.
Qual a relação entre Mips e clock e como se calcula a velocidade do micro?
A rigor, não existe uma relação formal entre Mips sigla de milhões de instruções por segundo e clock. Apesar de influírem na velocidade do micro, essas duas medidas têm significados diferentes. Toda atividade num computador é regida por ciclos, desde a leitura dos dados até o envio de informações para uma impressora. Esse ciclo é o tempo mínimo consumido pelo processador para executar alguma tarefa. No caso de um micro PC, a leitura de um determinado dado demora um ciclo, enquanto para a escrita da mesma informação na memória o processador leva normalmente três ciclos. O clock nada mais é que o número de ciclos que o computador executa num segundo. Assim, por exemplo, 33 MHz equivalem a 33 milhões de ciclos por segundo. Após essas explicações básicas, não fica difícil entender que, ao comprar micros com os mesmos processadores, o que definirá o mais rápido será o clock quanto maior, melhor. Para avaliar tecnicamente computadores com diferentes processadores, porém, a análise torna-se mais complexa por depender de muitas outras variáveis. Mas, a princípio, basta saber que a velocidade de cada equipamento cresce de acordo com o processador que utiliza: XT (8088), 386, 486 e Pentium. Também é importante lembrar que o desempenho do computador depende ainda de outras variáveis (memória, disco, configuração da máquina), e não apenas de clock e Mips