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Mas,
além destes mitos todos, existiu no séc. XV, na
Transilvânia, um conde chamado Vlad Tepes IV(o verdadeiro Conde
Drácula) que foi um verdadeiro monstro humano.
A lenda diz que foram mais de 30.000 vítimas que ele empalou,
tornando-o um dos maiores genocidas da história. Ele matava as
pessoas atravessando-as com uma estaca provocando assim uma morte
lenta e horrível (empalamento). Estendia a vítima no
chão, de braços esticados, e amarrava cada um dos
membros a um cavalo. Depois arranjava-se um pau suficientemente
grande para aguentar o peso da vítima. Esse pau devia ser bem
bicudo para ser facilmente introduzido no ânus da
vítima. Ao mesmo tempo que se introduzia o pau puxava os
cavalos para a frente. Quando o pau estivesse bem introduzido soltava
os cavalos e enterrava a estaca na terra. Depois o empalado com o seu
peso ia-se enterrando pela estaca abaixo até que esta lhe
atravessasse a boca.
Enquanto Vlad Tepes reinou, a ordem era absoluta, pois ninguém
se atrevia a roubar ou a cometer outros crimes com medo de irem parar
à estaca.
Vlad Tepes IV nasceu na Transilvânia no ano de 1431, na cidade
de Sighisoara. Inventou o apelido de Dracul que significava filho
daquele que pertencia à Ordem do Dragão. Mas, como em
romeno Dracul quer dizer Satanás, quando o povo descobriu o
que Vlad fazia mudou o nome de filho do Dragão para "filho do
Demónio" (em romeno, Dracula)
Segundo a lenda, Vlad Tepes gostava de comer rodeado de
vítimas empaladas, ouvindo os seus gemidos muribundos e
acompanhado de mortos. Um dia convidou uns pobres para comerem no seu
castelo. No fim, ao vê-los sastifeitos, perguntou-lhes se podia
fazer alguma coisa por eles. Os pobres, pensando que este os iria
ajudar, pediram que ele os livrasse dos sofrimentos quatidianos.
"Assim seja", terá respondido Vlad. E mandou imediatamente
fechar a sala de jantar e depois de abandonar o recinto, pegou-lhe
fogo e todos os que se encontravam lá dentro morreram
queimados. Mais tarde Vlad justificou-se dizendo que apenas fizera
aquilo que os pobres lhe tinham mandado fazer. Libertara-os dos
sofrimentos
deste mundo.
Certo dia, quando uns embaixadores estrangeiros o vieram visitar,
não tiraram o chapéu na sua presença. Este
perguntou-lhes porque é que o não faziam. Os
embaixadores disseram-lhe que não era costume deles tirar o
chapeu na presença de um homem. "Muito bem. Cabe-me a
obrigação de vos manter firmes aos vossos costumes."
Disse Vlad, e mandou que lhes pregassem os chapéus à
cabeça.
Um dia ao reparar que o seu nobre convidado para jantar tapava o
nariz, por causa do cheiro, Vlad mandou empalá-lo numa estaca
maior do que as outras. Dizendo-lhe depois assim: "Ora aí
está o meu amigo num lugar onde o ar é mais puro e onde
não tem de se preocupar com o cheiro destes corpos..."
Ainda noutra ocasião, enquanto passeava pelo campo reparou num
camponês que tinha a camisa rasgada e foi-lhe perguntar se ele
não tinha mulher, ao que este lhe respondeu que sim. Vlad
pediu então para este o levar até ela. Quando chegou
perguntou à mulher se ela era saudável e se as
colheitas tinham sido boas. A mulher respondeu que sim. "Então
não à nenhuma razão para o teu marido andar com
a camisa rasgada." Disse-lhe Vlad. E em seguida empalou-a em plena
praça pública como lição a todas as
mulheres preguiçosas e que não se interessam pelo
marido.
Diz-se que, nos anos 30, numa busca ao tumulo de Drácula, no
Mosteiro de Snagov, Roménia, foram encontrados só ossos
de animal. O que nos faz pensar que não estamos livres de
qualquer perigo. Será que o Drácula não morreu?
Estará no meio de nós? Ninguém sabe.
Mistééério.