Gritos sem Voz
O ano de 1955 ficou marcado na memória de uma família de Cedarburg, Wisconsin, de um modo perturbador. Conta-se que num dia daquele ano, Joicey Hurth foi acometida de uma pavorosa sensação, de que sua filha havia sido atropelada por um carro.
Naquele dia o sr. Hurth tinha ido ao cinema acompanhado por dois dos seus filhos. Sua filha de 5 anos, de nome igual ao da mãe, Joicey, chegara em casa voltando de um aniversário. Ao saber que seu pai estava no cinema, resolveu ir a seu encontro.
O cinema se localizava a um quarteirão de distância, e a pequena Joicey apressadamente percorria o caminho. Sua mãe lavava louças na cozinha, quando, de repente, sentiu que sua filha havia sofrido um acidente. Rapidamente telefonou para o cinema. "Minha filhinha estava a caminho do cinema e sofreu um acidente." Atônita, a atendente perguntou se sua filha estava muito ferida e como ela havia sabido. "O... o acidente acaba de acontecer!", respondeu a aflita mãe.
Na ânsia de encontrar seu pai e seus irmãos, a garotinha, quando ia atravessar a rua, não vira que um carro acabara de chegar. E foi jogada de volta à calçada. Seus ferimentos, porém, não tinham gravidade.
A mãe da garota disse que quando teve a estranha sensação não viu e nem teve uma imagem mental do carro atropelando sua filha, mas uma forte impressão. Alguns anos depois, Joicey, a filha, disse que no momento em que estava caída na calçada chorava e gritava mentalmente: "MAMÃE, MAMÃE, MAMÃE!", dando-lhe a impressão de ter "gritado em silêncio". Os psicólogos que estudaram o caso disseram que entre mãe e filha houve uma comunicação telepática.
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