Chupa-Cabra em São Caetano do Sul
Pela manhã, o caseiro José Carlos da Silva fora alimentar as cabras da chácara que cuida, quando deparou-se com uma estranha cena -- todas as cabras prenhas haviam sido mortas.
José Carlos imediatamente comunicou o fato aos seus patrões, o casal José Noracil e Vera Lúcia da Rocha Cristale. O casal, que mora em São Caetano do Sul, munícipio da Grande São Paulo, são os proprietários da chácara, localizada em Mairinque, que fica cerca de 70 quilômetros da capital.
Todas as cabras possuiam uma pequena perfuração no pescoço, e nelas não fora encontrada uma única gota de sangue. José Carlos relata que o maior mistério para ele fora o fato das cabras não terem reagido e de nada ter escutado durante a noite. Logo, então, a hipótese daquilo ter sido um ataque de cachorros estava descartada. "Os cachorros quando atacam deixam rastros por todos os lados e aprontam a maior barulheira", diz. "Nunca vi nada igual -- e desde que nasci moro no mato --; estou muito na dúvida de que o diabo possa ter causado isso".
Quando as cabras foram encontradas, o pedreiro Clarício Prado fazia companhia a José Carlos. Clarício mora na chácara há 20 anos, e está tão assustado quanto José Carlos. "Já vi muito bicho morto por cachorros e outros predadores, mas eles sempre deixam uma sujeirada e devoram parte dos animais; e aqui isso não aconteceu. Uma das cabras teve a pata arrancada e deixada sobre o corpo. Que bicho bobo é esse que mata, tira o sangue e não come?", pergunta Clarício.
Há diversos relatos de casos desse tipo pelo mundo, principlamente na América Central e do Sul. Os ataques sempres são a animais domésticos como cabras, bois e galinhas. Mas há também ataques a seres humanos. Argumenta-se que os ataques podem ser feitos por alguns cães ou animais silvestres, que matam por brincadeira ou somente para chupar o sangue. Porém nos casos inexplicáveis, as perfurações são milimétricas, impossíveis de serem feitas com tanta destreza por esses animais, ou até mesmo pelo homem. E ainda há casos em que os orgãos do animal atacado são retirados, mas não existem cortes, supõe-se então, que os mesmos são retirados pelos furos feitos no animal.
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